Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1319

“Flávio”

Eu levei o Rafael, a Raíssa e o Bóris para a minha sala, eles pareciam tensos demais, ao contrário de mim que estava muito animado com as minhas novas informações.

- Rafael, eu ia te ligar. Estou vindo do presídio onde o Frederico está. – Eu contei enquanto eles se sentavam.

- Flávio, espero que você tenha boas notícias, porque as minhas são preocupantes. – O Rafael avisou.

- Flávio. – O Bonfim entrou em minha sala parecendo agitado. Parecia que só eu tinha boas notícias. – Desculpe interromper, mas você tem um minutinho? É importante.

- Rafael, vocês estão com muita pressa? – Eu perguntei, pois o Bonfim não era o tipo de pessoa tensa ou que interrompia sem um bom motivo.

- Não, Flávio, temos tempo. – Ele me respondeu e se sentou.

- Ótimo, porque eu tenho boas notícias! – Eu respondi animado e saí com o Bonfim. – O que foi, meu delegado?

- O corregedor está na minha sala. Tem uma denúncia contra você, mas ele não me deixou ver e nem me falou mais nada. – O Bonfim falou baixo.

- Ah, que palhaçada! – Eu o encarei. – A corregedoria não tem mais o que fazer, não?

- Eu estou tão surpreso quanto você! Principalmente considerando a sua ficha, todas as denúncias contra você até hoje se revelaram pura manobra de vingança de gente que você prendeu, eu achei que a corregedoria estava sendo mais criteriosa, mas pelo visto me enganei. Quer que eu ligue para o secretário de segurança agora? – O Bonfim já estava pegando o celular.

- Não, vamos descobrir primeiro quem é o palhaço da vez que acha que vai conseguir alguma coisa, porque uma coisa eu tenho certeza, Bonfim, só pode ser uma denúncia falsa, você sabe, eu ando na linha.

- Eu sei disso, Flávio! E coloco a mão no fogo por você. – Ele deu dois tapinhas em minhas costas e nós nos encaminhamos para a sua sala.

- Corregedor, mas que honra receber a sua visita! – Eu obviamente estava sendo sarcástico, ninguém gostava de receber o corregedor, muito menos aquele panaca que nunca tinha saído detrás da mesa e do ar condicionado e não sabia o que um delegado operacional enfrentava no dia a dia.

- Não precisa ser gentil, Flávio! Eu sei que você não está feliz com a minha visita. Ninguém fica! – Ele me respondeu com aquele ar de superioridade.

- Então vamos ser práticos porque eu não gosto de perder tempo e você está perdendo o seu e me fazendo perder o meu. – Eu avisei e ele bufou.

- Você é atrevido mesmo! Eu sou o corregedor, posso fazer da sua vida um inferno, posso acabar com a sua carreira e você ainda acha que pode ser boca dura comigo! – Ele reclamou.

- Eu quis ser cortês, você não quis, então eu estou sendo realista. Não gosto de você, mas entendo o seu trabalho. Eu sei que você também não gosta de mim, mas não tem a menor noção sobre o meu trabalho. Só que de uma coisa nós dois sabemos, você não vai me sacanear porque sabe que eu vou ligar para o secretário de segurança assim que você der as costas e você sabe que ele vai acompanhar mais essa pataquada de pertinho, porque ele entende o meu trabalho e gosta dos meus resultados, que são muito bons aliás! Você viu aquele caso da quadrilha da farmacêutica? Fui eu! – Eu dei um largo sorriso e vi a carranca do outro.

- Você é muito convencido, Flávio! – Ele reclamou.

- Não sou, corregedor, mas eu trabalho direitinho, eu me dedico e ando dentro da lei. Então eu não tenho medo de você e nem das suas ameaças, muito menos de denúncias falsas. Agora vai, fala logo qual é a armação dessa vez. – Eu pedi e me sentei ao lado dele, enquanto o Bonfim deu a volta na mesa.

- Justamente tem a ver com o caso da farmacêutica. O advogado do Frederico Costa procurou a corregedoria e denunciou você por agressão e por plantar provas para incriminá-lo. – O Corregedor jogou a pasta sobre a mesa. – Olha, Flávio, eu não gosto de você, mas como você disse o secretário gosta e eu já recebi algumas denúncias contra você que não deram em nada e eu não estaria aqui se não fossem esses dois detalhes.

- O que você quer? – Eu perguntei sem me dar ao trabalho de pegar a pasta.

- Eu não quero o secretário ameaçando me enviar para uma delegacia no quinto dos infernos. – Ele se lembrou da última vez em que tentou puxar o meu tapete e o secretário se envolveu.

- Ah, Campanário não é ruim assim, é só um lugar bem pacato, você nem tem que ser muito operacional lá. – Eu ri, mas ele não achou muito engraçado.

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