Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 133

“Celeste”

Ai, eu tinha coisa melhor para fazer num sábado de manhã, mas o Junqueira resolveu dar idéia pra filhinha dele e ela me encheu a paciência para eu vir na prova do vestido de noiva dela. Eu já tinha estado presente no dia que ela escolheu essa barraca horrenda que ela chama de vestido.

Não entendo porque essa idiota agora acha que eu sou a secretária dela e fica me enchendo por causa desse casamento, me ligando o tempo todo e dizendo que precisa que eu faça alguma coisa pra ela. E o pior é que o Junqueira acha que eu tenho que ficar bajulando essa cafona.

Só estou fazendo as coisas porque ele está me pagando, caso contrário já teria mandado essa ridícula da filha dele e a mãe nojenta para o inferno. São duas cafonas, mal vestidas e bregas.

Cheguei na loja e esperei uns vinte minutos aquelas duas palermas. Elas acham chique se atrasar pra tudo. Onde já se viu! Quando chegaram a gerente da loja disse que teríamos que esperar, pois as consultoras estavam todas atendendo as noivas que estavam no horário.

Claro que aquela mimada ridícula deu um espetáculo e berrou e esperneou no meio da loja, mas a gerente disse que devolveria o dinheiro e ela poderia ir em outra loja, o que fez a idiota se calar só porque amou aquele vestido horroroso. A gerente estava louca que ela desistisse do vestido, estava escrito na cara dela que não suportava mais essa estúpida.

Ficamos sentadas numa salinha de espera adjacente à recepção da loja. E a gralha animada não calou a boca um segundo.

- Eu estou tão feliz que meu casamento está chegando! – Ana Carolina começou com a ladainha. – Eu vou ser a noiva mais maravilhosa do mundo inteiro, não vou, mãezinha?

- Ah, filhinha, você vai sim. – Helena responde como uma pata choca em cima dos ovos.

- Aaaiii, Celeste, agora sim está tudo indo bem. O Alessandro não tem como escapar. Em breve eu vou ser a dona daquela empresa, da mansão que era dos pais dele, de tudo. – Ana Carolina b**e palmas.

- Querida, não cante vitória antes da hora. Até esse casamento estar consumado, você tem que ficar esperta. – Falei com gentileza, sabendo que iria provocá-la. Mas já que eu estou aqui mesmo, vou me divertir às custas dessa idiota.

- Está me agourando, Celestinha? – Ana Carolina pergunta ficando emburrada.

- Não me chama de Celestinha, isso é cafona. – Respondi imediatamente. Ô mania chata de colocar tudo no diminutivo! – Não estou te agourando, é só um conselho.

- Não preciso me preocupar, está tudo bem amarradinho, agora é só puxar o nó no pé do meu gatinho e ele vai ficar bem presinho em mim. Aaaaiii! – Meu deus, isso não é uma mulher é um pinscher com uma bolsa! Estou até com pena do Alessandro.

- Eu só estou dizendo, Carolzinha, que você tem que se cuidar. Primeiro ele pediu um exame de DNA, depois adiou o casamento, ele não pode nem te ver, não te deixa chegar perto, e você nem está grávida de verdade. Sua situação é muito delicada. – Provoquei um pouco mais, sabendo que daqui a pouco ela dá outro chilique.

- Eu já tenho tudo planejado, Celeste. Você acha que eu sou burra? – Me perguntou ofendida.

Eu não achava, tinha certeza, mas eu ia dar corda pra ela mesma se enforcar. Então perguntei:

- E o que você vai fazer, querida?

- O casamento está chegando. Depois que me casar vou fazer de conta que sofri um aborto. – Me olhou como se fosse um gênio.

Capítulo 133: Não cante vitória ainda 1

Capítulo 133: Não cante vitória ainda 2

Capítulo 133: Não cante vitória ainda 3

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