Patrício e eu nos juntamos ao Alessandro e ao Rick para uma reunião rápida. Alessandro havia recebido um contato dos clientes de Nova York e eles teriam que viajar.
- Os clientes estão muito satisfeitos com a parceria, mas pediram que a gente vá até lá. Querem estender o contrato, mas querem fazer isso pessoalmente. – Alessandro explicou.
- Tudo bem. E quando nós vamos? – Patrício perguntou.
- Amanhã. – Alessandro informou. – O Rick vai com a gente, mas eu gostaria que a Catarina também nos acompanhasse, é importante que ela conheça os clientes e esteja à par da negociação.
- Também acho. – Patrício concordou. – O que você acha Cat?
- Olha, eu acho que eu deveria ficar. São clientes que pedem muitas informações e vocês podem precisar de algo aqui, como foi da outra vez.
- Isso é verdade. – Patrício concordou. – Nós conseguimos fechar o contrato mais rápido graças a eficiência da Catarina em reunir as informações.
- É, vocês estão certos. – Alessandro bufou. – Bom, então a Catarina fica. E cuida de tudo na nossa ausência. – Sorriu pra mim.
- Será um prazer, senhores. – Concordei. – E quanto tempo vocês ficam fora?
- Pelo menos uma semana. – Alessandro confirmou.
Ajustamos todo o necessário para a viagem que fariam. Passamos o dia reunindo documentos e eles me instruíram de toda a agenda que eu teria que cuidar na ausência deles. Quando terminamos já tinha anoitecido. Me despedi deles e desejei uma boa viagem.
Somente depois que já estava em casa e já tinha colocado o Pedro para dormir que me lembrei que meu celular estava no silencioso. Peguei o aparelho e tirei do mudo, dando uma olhada nas minhas notificações.
No grupo das meninas a Virgínia tinha perguntado por mim e a Sam informou que eu estava o dia todo em reunião. Tinha uma mensagem da Melissa dizendo que dormiria no apartamento do Nando. Havia também uma mensagem dos meus pais que eu respondi rapidamente. E havia uma mensagem do Levy:
“Contando os segundos que faltam até voltar a ver você. Sinto sua falta.”
Sorri com aquela mensagem, Levy é sempre um fofo comigo. Levy, continuava na Califórnia, mas todos os dias enviava mensagens e algumas noites até fazia chamadas de vídeo. Era atencioso e divertido, leve como sempre. Já ia responder quando uma chamada entrou e era o próprio Levy. Atendi com um sorriso.
- Oi, estranho! Como está a Califórnia?
- Linda e ensolarada. Mas não tem nenhuma graça sem você. – Levy sempre fazia galanteios.
- Bem, então você está entediado.
- Bastante! – Sorriu. – Como você está, linda Catarina?
- Estou bem. Tive um dia cheio hoje, meu telefone estava no silencioso, por isso não vi sua mensagem antes. Então, me desculpe.
- Não se desculpe. Você está muito cansada?
- Um pouco, por que?
- Porque eu estou aqui na portaria do seu prédio e queria só te dar um oi.
- Está falando sério? – Sorri com a possibilidade de vê-lo.
- É, estou sim. Mas se não for um bom momento eu entendo.
- Sobe, eu também quero te ver.
- Está bem.
Desligamos o telefone e eu troquei rapidinho de roupa, vestindo um short branco e uma blusinha de alças soltinha lilás. Fui pra sala e fiquei esperando na porta.
Quando o elevador se abriu, Levy saiu com sacolas na mão, vestido casualmente com uma calça jeans e uma camiseta preta. Estava meio bronzeado e ainda mais lindo. Me viu e deu um enorme sorriso.
- Catarina, você não deveria fazer isso.
- Isso o quê?
- Vestir shorts. Suas pernas são um espetáculo! – Seu elogio me fez corar.
- Não seja bobo, Levy!
- Bobo eu seria se não as admirasse. Como você fica mais linda a cada dia?
- Cat, você não é vulgar. Minha opinião sobre você está intacta. Você ter ficado com o Alessandro não muda nada pra mim, pois vocês continuam terminados. Além do mais, você não é minha para eu te exigir fidelidade. Contudo, isso não significa que eu não esteja com ciúmes. Porque estou morrendo.
- Me desculpe.
- Para com isso. Eu não deveria ter ficado tanto tempo fora. – Falou com um sorriso. – Mas agora, talvez eu possa te mostrar que você pode se apaixonar por mim. – Passou as costas dos dedos pelo meu rosto.
Colocando a taça de lado e tirando a taça das minhas mãos, Levy avançou sobre mim com cuidado e gentileza e quando estava bem próximo ao meu rosto sussurrou:
- Catarina, posso te beijar?
Eu engoli em seco e fiz que sim com a cabeça. Levy me beijou com a suavidade que sempre tinha, mas com saudade e paixão. Meus lábios tremeram um momento e senti os lábios molhados dele tocando os seus. Seus lábios eram gentis e sedentos, fizeram com que eu sentisse ali todos os seus sentimentos derramados por mim, todo o carinho que sentia. Me entreguei ao seu beijo que era sempre delicioso. Seus lábios suaves e bem relaxados, e a língua se movimentando de uma forma magistral em minha boca, exigindo conduzir a minha, me deixaram uma poça de sentimentos confusos. Meu coração estava acelerado e, naquele exato momento, Levy balançou minhas certezas.
- Eu senti isso, Cat. – Ele falou com a certeza do que tinha alcançado. – Minhas chances são realmente boas. – Sorriu e voltou a me beijar.
Se deitou sobre mim no sofá, nossos corpos se colaram e sem palavras surgiu um instante mágico, que me levou a um estado de total bem estar. A cada movimento de seus lábios sobre os meus, cada encontro de nossas línguas, me fazia flutuar num mar de sensações. Aquele beijo proporcionou uma harmonia perfeita entre nós, eu sentia seus maravilhosos e doces lábios e o gosto delicioso do vinho, que me proporcionaram uma viagem encantadora, com uma pessoa que aprendi a admirar e gostar muito, e, por um momento, talvez eu pudesse esquecer todo o resto.
Levy e eu ficamos ali naquele sofá, entre beijos e carícias, por algum tempo, até que ele me olhou e disse:
- É melhor eu ir, já está tarde e temos que trabalhar amanhã. – Se entou e me levou para o seu colo me dando mais um leve e rápido beijo. – Então, minha linda, agora você é minha? – Perguntou com um sorriso.
- Levy, nós estamos nos conhecendo. Se você está querendo saber se nós estamos namorando a resposta ainda é não.
- Sério? – Perguntou com um sorriso. – Eu dei o meu melhor e ainda sou só um amigo?
- Levy. – Ri do seu gracejo. – Eu não vou assumir uma relação com você quando eu ainda tenho sentimentos por outro. Mas, eu gostei de ficar com você, de repente a gente pode se beijar mais vezes.
- Ah é? – Levy abriu o sorriso mais lindo do mundo. – Posso beijar você de novo?
- Pode sim. Inclusive amanhã, quando você me levar pra dançar e eu estiver usando meu vestido novo. – o provoquei.
- Eu vou fazer isso! – Me deu mais um beijo. – Agora é melhor eu ir.
Saí do seu colo e o levei até a porta, ganhando mais um beijo antes dele ir embora.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......