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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 136

“Alessandro”

Chegamos em Nova York e já tivemos uma primeira reunião com os clientes. Nos passaram um briefing do que queriam e pediram algumas informações. Marcamos um jogo de golfe para o dia seguinte pela manhã. Rick ficou de entrar em contato com a Catarina e pegar todas as informações que precisaríamos naquele momento.

À noite decidimos ir a um bar e nos distrair um pouco. Estávamos conversando e senti uma mão tocar em meu ombro e uma voz sensual que eu não ouvia há muito tempo soou no meu ouvido.

- Você está ainda mais bonito.

Me virei já sabendo quem eu veria. Ela estava linda, cabelos pretos cortados em um Chanel elegante, um corpo esguio, alta e com seios mais protuberantes do que me lembrava, pelo visto ela havia colocado implante de silicone.

- Liz! Já fazem tantos anos. Como você está? – Falei lhe cumprimentando com um beijo no rosto.

- Estou bem querido. Confesso que é uma agradável surpresa te encontrar aqui. O que te traz a Nova York?

- Trabalho. E você? Não estava em Roma?

- Sim, mas aquele pintor idiota ama as mulheres e não consegue ficar só com uma. Acabei me cansando das traições e faz um ano que o deixei. Acabei preferindo vir morar em Nova York do que voltar ao nosso país.

- Claro. Você se lembra do Rick? Do Patrício eu tenho certeza que sim. Apontei para a mesa.

- Fala, piranha! – Patrício cumprimentou com visível desgosto. E Rick revirou os olhos e bufou.

- Claro! Como esqueceria pessoas tão agradáveis? – Liz retribui cinicamente.

Liz foi minha namorada da faculdade. Patrício sempre a odiou, dizia que ela era destrutiva. Poucos meses antes dos meus pais falecerem o Patrício e o Rick descobriram que ela me traia com vários homens e que o da vez era um pintor italiano que estava passando uma temporada em nossa cidade. Eles fizeram com que eu os pegasse em flagrante e eu terminei com a Liz de uma forma não muito elegante.

- Vou me sentar com vocês. – Liz falou e já foi logo ocupando uma cadeira.

- É sério, vadia? Vai sentar aqui? – Rick perguntou ficando puto da vida. Ele tinha ainda mais razões para odiá-la, pois depois que ele ajudou o Patrício a abrir os meus olhos, ela tentou armar para separá-lo da Taís.

Começamos a beber e conversar e eu até estava me divertindo com a Liz. Patrício e Rick a fuzilavam com os olhos.

- E não está na hora das crianças irem dormir não? – Liz olhava com um sorriso belicoso na direção do Patrício e do Rick.

- Ah, tá incomodada com a nossa presença, Rick! – Patrício debochou.

- Esqueceu que foi ela quem veio se sentar na nossa mesa sem convite. – Rick completou.

- Bem, se os dois babacas não se ligam, eu resolvo de outro modo. Alê, porque não vamos ao meu apartamento beber e conversar um pouco mais? Só nós dois. – Liz convidou.

- Até que é uma boa idéia, Liz. – Sorri pensando que um pouco de diversão não faria mal.

- Alessandro, só para te lembrar que nós temos um encontro de negócios amanhã bem cedo e que a Catarina já passou as informações. – Rick falou frisando sutilmente o nome da Catarina.

- Eu sei. Não sei o que me deu ontem, eu só senti vontade de me divertir uma noite. – Tentei me justificar.

- É mesmo? Esqueceu da noite em que fomos na boate de stripers e você pagou uma das meninas? Esqueceu da porra da noite que você nem sabe se comeu a Ana Carolina? Ah é, dessa você não se lembra mesmo! – Patrício falava com raiva e sarcasmo.

Naquele momento me dei conta das merdas que estava fazendo. Eu amo a Catarina, mas só tenho feito merda!

- Será que vocês podem manter isso entre nós? - Perguntei já sentindo meus olhos queimarem. – Prometo que o restante do tempo que estivermos aqui eu só saio desse quarto para ir as reuniões.

- Acho bom. Se isso chegar no ouvido de uma das meninas você fode comigo e o Patrício. – Rick falou. – A Virgínia e a Taís nos dão um pé na bunda se descobrem que estamos encobrindo suas merdas.

- Eu prometo! – Levantei a mão como se fizesse um juramento.

Nos dias que se seguiram eu cumpri o que prometi, só saia do meu quarto de hotel para ir aos encontros com os clientes, mas Patrício e Rick pareciam querer sumir de Nova York o mais rápido possível.

Voltamos pra casa na quinta feira à noite. Cumpri minha promessa e me mantive longe da Liz e trancado no quarto. Patrício disse que ela chegou a nos procurar no hotel, mas ele havia dado instruções para que não informassem que estávamos ali. Agora ele se preocupava que ela voltasse a me procurar. Fechamos um aditivo contratual muito vantajoso com os clientes em Nova York e pelo menos isso deu uma acalmada no Patrício.

Na sexta feira de manhã estávamos de volta ao escritório e nos reunimos com a Catarina para informar sobre tudo o que houve. Ela estava linda, embora um pouco abatida e um pouco mais magra.

O advogado me ligou e disse que o acordo pré nupcial estava pronto, enviou para o meu e-mail e eu li, ficando satisfeito. Combinamos que ele garantiria que os exames eram exigência do testamento do meu pai, sob pena de eu perder todo o patrimônio em favor de uma instituição. Isso pressionaria a Ana Carolina a fazer os exames que eu queria.

Mesmo assim, eu não poderia dar chance do Junqueira intervir ou de ela ter tempo pra pensar. Então tive uma idéia. Liguei para o Dr. Molina e perguntei se ele estaria no hospital no dia seguinte. Ele me informou que geralmente não trabalhava sábado, mas que não teria problema nenhum em me atender. Então deixamos marcados os exames para o dia seguinte.

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