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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1356

“Flávio”

A coisa ficou bem pior do que eu pensei, vários carros chegaram com bandidos para fora das janelas atirando. Eram tiros de todos os lados e muitos dos bandidos que estavam do lado de fora nos atacando estavam caindo.

- Mas que merda! Acho que alguém resolveu tomar o poder, Renatinha! – Eu falei para a Renata enquanto nos protegíamos atrás da viatura que estava atravessada logo antes do portão.

- Bando de filho da puta, não conseguem se entender nem entre eles. – A Renata bufou. – Delegado, eu tenho um propósito aqui, então vou derrubar o máximo possível pra chegar naquela puta. Hora de trabalhar, bebê! – A Renata conferiu o fuzil e passou a mão nele como se fizesse um carinho, era completamente louca e me fez rir.

- Figuraça você, Renatinha! Tamo junto! – Eu olhei para ela e ofereci a minha mão fechada e ela deu um soquinho. – Seguinte, eu vou na frente…

- Porra nenhuma! – Ela segurou o fuzil para cima, se levantou rapidamente já atirando pra todo lado e saiu dando a volta na viatura. A mulher não era só brava, ela era rápida.

Eu me levantei e corri para estar pelo menos ao lado dela e a verdade era que aquilo estava ficando grande demais. Tinha gente caindo pra todos os lados e parecia que não teria fim. Mas nós fomos dando a volta e nos aproximamos do portão. A Nicole estava poucos metros a nossa frente, escondida atrás de um carro. Ela se levantava de tempos em tempos, disparava e voltava a se abaixar.

A Nicole estava muito focada em atirar contra nós policiais e os guardas e não percebeu um homem se aproximando atrás dela. Ele se aproximou e sorriu, mas antes dele conseguir apertar o gatilho, ele levou um tiro perfeito, bem no meio da testa e caiu.

- Já falei que essa puta é minha! – A Renatinha reclamou, foi ela quem deu o tiro certeiro. – Flávio, fica quietinho aí, me dá cobertura, porque agora eu vou passar pela linha de fogo pra chegar naquuela vadia.

- Fica quietinho nada, Renatinha, quem manda aqui sou eu! Nós vamos juntinhos e eu bom nenhum de nós dois tombar, porque nós prometemos para o Breno e para a Manu cuidar um do outro. No três. – Eu avisei e comecei a contar. – Um…

- Três! Corre, delegado! – Quando ela gritou para eu correr já estava três passos à minha frente.

Eu corri e a alcancei depressa, mantendo o foco na lateral enquanto ela cuidava da frente. Nós avançamos depressa e quando nos aproximamos do carro a Nicole se levantou e disparou em nossa direção. Nós desviamos e nos abaixamos. Eu mirei e disparei na mão da Nicole, foi certeiro e ela deixou a arma cair. Nós corremos para trás do carro e a Nicole estava abaixada, gritando, segurando o punho com a mão boa e a outra mão esfacelada.

- Ih, delegado, quebrou a unha da piranha! – A Renatinha riu.

- Porra, Renatinha, foi um tiraço perfeito, nem mão a vadia tem mais. – Eu respondi e continuei disparando no perímetro, olhando para todos os lados. – Vai que ela é sua, estou te dando cobertura, aqui e depois.

- Sua piranha desqualificada! – A Renatinha chutou a Nicole que gritou, ela já devia estar bem desesperada com a aquela mão. – Você achou mesmo que podia atirar no meu chefe e acertar o meu homem? Você não pode, sua vadia! Eu vou fazer carne moída de você! – A Renatinha pegou a Nicole pelos cabelos e a segurou. – O que vai doer mais?

- ME MATA LOGO! – A Nicole gritou. – VAI, PORRA, ME MATA!

- Calma, piranha, eu ainda não decidi se dou um tiro no meio da sua cara ou se dou três no seu rabo. Se bem que no rabo você vai gostar, né?! – A Renatinha estava como o gato que pega o rato e fica brincando antes de destroçá-lo.

- Vai, Renatinha, dá uma lição nessa vadia! – Eu incentivei.

E assim que eu acabei de falar eu vi o blindado voltando, o que me deu um alívio, porque era uma ajuda que precisávamos naquele momento. Mas aí eu ouvi um coletivo de sirenes e várias viaturas passaram pelo blindado aceleradas e disparando, pegando os bandidos de surpresa. Eu ia beijar os pés do Bonfim! Ele não era só um parceiro, ele era um pai!

- Chegou reforço, Renata! – Eu gritei, o barulho da troca de tiros já era muito intenso, com as sirenes e a gritaria ficou pior. – Faz logo o serviço.

Naquela confusão, enquanto eu nos protegia ali atrás daquele carro e disparava contra o ataque que sofríamos, eu vi alguns bandidos baterem em retirada e algumas das viaturas irem atrás, enquanto as outras, junto com o blindado, fechavam o cerco. Os bandidos que ficaram começaram a se render, eles não estavam preparados para tudo o que aconteceu ali e não aguentariam mais um embate com as viaturas que chegavam.

- Hum, já sei! Te vejo no inferno, vadia! – A Renata falou atrás de mim e eu ouvi o tiro.

Eu ouvi o grito da Nicole, mas eu não podia me virar ainda. A situação ainda não tinha acabado, os policiais que chegaram nas viaturas foram fechando o cerco e rendendo ou derrubando os bandidos que ainda estavam ali e tudo já ia sendo controlado.

- Ora, ora, o delegado de merda e a Quebra Nozes! – Eu ouvi o clique de uma arma sendo engatilhada e me virei. A Renatinha estava rendida, de joelhos no chão e um dos bandidos estava atrás, com a arma na cabeça dela. – Sempre sonhei com esse momento! Que sorte a minha… azar de vocês!

Foi um segundo, um olhar para a Renata e a gente tinha que se entender ali, tudo o que precisávamos era sintonia. Era tudo ou nada, mas se eu morresse ali, eu morreria lutando.

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