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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1361

“Hana”

Já passava das dez da manhã quando eu acordei. Eu estava tão cansada e dormi tão profundamente que nem vi o Rafael se levantar. Esse homem dormia muito pouco! Eu ainda estava com sono, mas eu precisava ir trabalhar. Eu me levantei, fui para o banheiro, tomei o meu banho e me arrumei para o trabalho.

Quando eu cheguei a sala eu vi o Rafael no sofá, todo concentrado em alguma papelada. Ele estava sempre trabalhando, mesmo quando não estava no bar e eu nem tinha idéia que um bar desse tanto trabalho assim. Eu me aproximei devagar, silenciosamente, ele estava tão concentrado que certamente não tinha notado a minha presença.

- Eu adoraria que você viesse correndo e pulasse no meu colo. – Ele falou simplesmente, sem tirar os olhos dos papéis que estava lendo.

Eu parei, estava no meio do caminho entre o corredor e o sofá, e me perguntava como ele me notou se estava tão compenetrado e eu não fiz nenhum barulho.

- Você está fingindo que está lendo, psicogato? – Eu brinquei e ele soltou os papéis sobre o sofá e olhou para mim, com aquele sorriso entre parênteses que me deixava tontinha por ele.

- Não, minha doida, eu estava realmente lendo e distraído com o trabalho, mas eu sinto quando você se aproxima, meu corpo sente a sua presença.

Ele me olhou descaradamente, seus olhos passeando lentamente pelo meu corpo, como se medisse o meu vestido cereja. Mas seus olhos pararam no par de sapatos de saltos pretos altíssimos que estava em minhas mãos e o seu sorriso ficou ainda maior.

- Adoro esses sapatos! É melhor não correr, você está de chinelos e meias, não quero que você se machuque. Mas agora, vem cá, deixa eu te admirar um pouco.

Eu caminhei lentamente até ele e parei em sua frente. Ele tirou os sapatos das minhas mãos e me puxou para o seu colo, me presenteando com um beijo lento e profundo, um beijo de quem estava com saudade.

- Você está deslumbrante nesse vestido, sabia?! – Ele comentou e passou o nariz no meu pescoço. – Hum, adoro seu perfume! – Ele deu um beijo no lóbulo da minha orelha. – Eu te amo, minha doida! Bom dia!

- Que delícia, ouvir essas coisas tão cedo! – Eu estava sorrindo e tinha que sorrir muito, eu estava vivendo o meu próprio conto de fadas, uma história de amor que me deixava sem fôlego e de pernas bambas.

- Eu falo que te amo todos os dias, o dia todo. – Ele olhou pra mim.

- Mas isso ser a primeira coisa que eu escuto depois de acordar é uma delícia! Eu também te amo! Obrigada por estar comigo, por me proteger, cuidar de mim, me amar…

- Eu é que tenho que te agradecer, você trouxe vida para a minha vida. Você trouxe alegria, amor, tantas coisas boas e lindas. O privilégio é todo meu por ter você aqui. – Ele deu um beijo no meu rosto. – Você tem que ir para o hospital mesmo?

- Tenho. O Fernando está sempre me dando folgas, então é justo que eu esteja lá hoje, tem muito trabalho acumulado de ontem. Aliás eu precisava ter acordado mais cedo. – Eu expliquei.

- Hum, que responsável! Eu fiquei com pena de te acordar, nós chegamos muito tarde e você estava cansada. Além do mais, o Fernando disse para você não se preocupar com a hora. – Ele passou a mão no meu rosto com cuidado. – Mas primeiro eu vou colocar esses sapatos bonitos nesses pezinhos lindos e depois eu vou alimentar você. Só depois que nós vamos para o trabalho. Eu combinei com o Rubens para ir ficar com você depois do almoço.

- Vai passar o resto da manhã comigo, psicogato?

- Todo o tempo que eu puder e depois almoçamos juntos. – Ele respondeu enquanto tirava os chinelos dos meus pés e fazia um carinho. – Você tem pés lindos! Ah, você é toda linda! – Ele me beijou e foi um beijo mais intenso, um beijo que dizia bem mais que bom dia. – Eu sou louco por você, minha doida! E estou louco para tirar esse vestidinho do seu corpo.

- Deixo você fazer isso a noite! – Eu sorri.

- Huuumm! – Ele suspirou de contentamento. – Vai ser um longo dia! Vem, vamos tomar o café da manhã.

Tão logo nos levantamos do sofá a porta foi aberta abruptamente e a Giovana entrou quase que correndo, parecendo totalmente transtornada e com medo.

- Gi? O que aconteceu? – O Rafael abraçou a filha e olhou para o Anderson que entrava e trancava todas as travas da porta, mas ainda estava com o celular no ouvido.

A Giovana estava soluçando, abraçada ao Rafael, que segurava a filha, enquanto esperava o Anderson deixar o celular e explicar o que estava acontecendo.

- Vem para o apartamento do Rafael, Rubens, a Hana ainda está aqui e o Rafael também. – O Anderson falou muito sério ao telefone e desligou.

- O que está acontecendo, Anderson? – O Rafael estava tão confuso quanto eu.

- Chefe, aconteceu uma coisa na escola e eu tirei a ferinha de lá. Eu não sabia o que fazer. As meninas da sala da Gi, aquelas invejosas! – O Anderson estava com raiva, dava pra sentir.

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