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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1365

“Renatinha”

Eu saí do leito da Nicole, higienizei outra vez as mãos e acompanhei o Vinícius até o leito do Breno. Mas na porta o Vinícius me parou.

- Renatinha, eu preciso te dizer uma coisa. – Ele tinha a voz aveludada e gentil, os olhos cheios de compaixão e eu me assustei. Mas ele se apressou a falar. – Você sabe que ele teve duas paradas cardíacas na mesa de cirurgia. Da primeira vez foram três minutos, mas da segunda foram seis, o que a gente considera um limite para não haver dano cerebral.

- Você acha que ele pode não acordar? – Eu perguntei assustada.

- Nós estamos confiantes de que ele vai acordar bem, mas eu preciso ser sincero com você sobre possibilidades. Nós só vamos saber se houve algum dano quando ele acordar. – O Vinícius explicou e eu pensei por um momento.

- Ele vai acordar, vai acordar bem! Nem que eu tenha que sacudí-lo como um liquidificador! – Eu avisei e o Flávio deu uma risadinha e passou o braço no meu ombro.

- Eu te ajudo! – O delegado falou comigo. – Vamos entrar.

Quando eu entrei o Breno ainda estava dormindo. Ele estava com o peito enfaixado, havia tantos aparelhos e bipes ali que me deixaram atordoada e as lágrimas estavam de novo nos meus olhos. Eu me aproximei, olhei para o Flávio e depois para o Vinícius.

- Eu posso tocá-lo? – Eu perguntei e o Vinícius fez que sim. Então eu segurei a mão dele e me debrucei sobre a cama, me aproximando mais. – Meu herói, acorda! Volta pra mim! – Eu pedi baixinho, já não segurava mais as lágrimas, elas foram caindo. – Acorda, amor, eu preciso de você!

Eu soluçava, com uma mão segurando a dele e a outra tocando o seu cabelo, minha testa apoiada na dele e eu suplicava bem pertinho do ouvido dele. Eu precisava dele. Ele tinha que voltar pra mim.

- Não me deixa sozinha de novo, amor. – Eu pedia enquanto as lágrimas caíam e dei um selinho em seus lábios.

- Eu jamais deixaria o amor da minha vida sozinha! – Eu ouvi a voz dele, era só um fio, baixinha e fraca. Eu levantei a minha cabeça e o olhei, seus olhos estavam se abrindo, se adaptando a luz.

- Amor! Amor, você acordou! – Uma sensação de alívio e euforia tomou conta da mim e eu me esqueci que estava em uma UTI. Eu toquei o seu rosto e o beijei, era tudo o que eu queria, o meu herói de volta.

- Oi, minha D. Onça! Sentiu minha falta? – Ele brincou com um sorriso lindo no rosto..

- Eu não vivo sem você, meu herói!

- É bom saber disso! Porque eu quero viver uma vida inteirinha e bem longa com você, lindinha. – Ele me fez chorar mais. Ele estava de volta. Ele tinha voltado pra mim.

- Eu te amo, Breno, tanto que esse maldito tiro doeu como se tivesse acertado em mim.

- Ah, lindinha, eu também te amo e doeu te deixar sozinha no campo de batalha, mas a gente protege o nosso delegado, né?! Porque sem ele a gente nem tinha se conhecido.

- É isso aí! A gente protege o nosso delegado e eu fiz a minha parte direitinho.

- Eu sei que fez, você sempre faz. – Ele se esforçou para levantar a mão e passar no meu rosto.

- Ah, gente, até eu já estou chorando, mas Renatinha, eu preciso avaliar o nosso herói.

- Nosso, Vinícius? – Eu virei a cabeça e vi o sorriso no rosto do Vinícius.

- Ah, salvou o Moreno é nosso herói, porque você sabe, o Moreno é o nosso herói, tipo o chefe da liga da justiça. – O Vinícius brincou.

- Tá dizendo que ele é o “Super Homem”? – O Breno riu.

- Na verdade ele está mais para o “Batman”, o cara da ação, entende?! O milionário excêntrico. – O Vinícius fez todos nós rirmos.

- Ai, Vini, não me faz rir, está doendo. – O Breno falou e levou a mão ao peito.

- Opa, então vamos dar um remédinho para o nosso “Super Homem”. – O Vinícius apertou um botão e logo apareceu uma enfermeira.

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