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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1367

“Giovana”

Quando o Flávio voltou para a sala e falou que a vaca da Aisling, que agora eu sabia que na verdade se chamava Mara, tinha chegado, eu senti medo, um medo que quase me impediu de pensar, tipo o medo que eu sentia quando ia apresentar um trabalho na frente da sala, mas aí não tinha jeito e eu tinha que enfrentar e apresentar o trabalho. E foi porque eu me lembrei disso que eu balencei a cabeça e empurrei o medo bem para o fundo dentro de mim, porque não tinha jeito e eu tinha que enfrentar.

- Como você sabe que ela chegou? – Eu fiquei curiosa.

- Um amigo no aeroporto usou um software de reconhecimento facial. Ele tentou falar comigo mais cedo, mas nós estávamos no hospital. Eu tinha mandado uma foto dela para ele. Ele checou e ela foi a única Mara que desembarcou da Irlanda. Agora nós também temos o nome completo dela. – O Flávio deu um sorrisinho satisfeito.

- E o que eu faço agora, Flávio? Meu pai já me trancou de novo em casa, mas eu tenho a escola… - Eu comecei a falar, mas o meu pai estava totalmente estressado.

- Você não vai a escola enquanto esse mulher estiver solta. – Meu pai se apressou em dizer.

- Pai, eu não posso perder o ano, já está sendo difícil demais acompanhar tudo depois de ter ficado fora tanto tempo. – Eu reclamei, mas sabia que não adiantaria falar com ele.

- Você repete o ano, Giovana, mas você não vai para aquela escola, depois de tudo o que já aconteceu lá e com aquelas três meninas mimadas implicando com você e dando informações para a vaca! – Meu pai estava totalmente focado em me manter trancada no apartamento.

- Pai, você sempre disse que eu não devo ser covarde, que eu preciso enfrentar as coisas.

- Sim, Giovana, mas eu estava falando dos desafios da vida e não de uma quadrilha de tráfico humano! – Ele me encarou como se eu tivesse falado um grande absurdo.

- Pai, você colocou o gracinha atrás de mim, ele pode me proteger. – Eu insisti. – Olha, eu sei que o Flávio vai prender todo mundo, mas isso pode demorar, sei lá, um mês ou dois e aí o ano letivo terá terminado e eu vou ficar para trás. Você não confia no gracinha?

- Errada ela não está, Rafael. – O Flávio concordou comigo e eu dei um sorrisão para ele.

- Com o tanto de argumento que essa garota tem pra tudo deveria ser advogada e não policial. – Meu pai bufou e passou a mão na testa. – O que eu faço, Flávio?

- Deixa a Gi ir para a escola. O Anderson estará com ela e eu vou colocar outra viatura lá. Eu vou pedir ao Dr. Romeu para marcar uma reunião com o dono da escola e a diretora, amanhã de manhã, e eu vou com você explicar a situação, até porque nós temos que proteger as mimadinhas que ficam implicando com a Gi também. – O Flávio sugeriu e eu fechei a cara.

- Ah, que droga, Flávio! A gente não pode deixar aquelas três serem traficadas? Elas são tão chatas, não vão fazer falta nenhuma. – Eu reclamei e a Renata riu.

- Ô, amiguinha, infelizmente não podemos, a gente tem que fazer o certo, Gi, mesmo que a pessoa seja insuportável. – O Flávio tinha razão, mas que dava vontade de mandar aquelas três para virar sabão, ah, dava.

- Ainda bem que eu vou aprender umas técnicas com a Renatinha e a Pitbul, assim eu mesma posso colocar aquelas três no lugar delas. – Eu reclamei.

- Giovana, auto defesa não é pra você bancar a valentona e sair por aí batento em todo mundo. – Meu pai chamou a minha atenção. Ele estava tão nervoso! Ele precisava da Hana para acalmá-lo.

- Não, pai, eu não vou bancar a valentona, mas são elas que mexem comigo, ficam me provocando. Não é, gracinha? Conta para o meu pai.

- O pior é que é verdade, Rafael. – O Anderson riu. – Mas, ferinha, você não vai bater nelas, vai continuar apenas dando a resposta que elas merecem.

- Vai vendo, Anderson! Eu já estou com aquelas três por aqui! – Eu passei a mão marcando a altura acima da minha cabeça.

- Gi, você precisa ser mais esperta que elas, agir com inteligência. Se você revidar com golpes, você pode ser expulsa da escola e vai perder a razão. – O Flávio estava certo, eu não podia pegar aquelas três dentro da escola, mas fora era outra coisa. Só que eu guardei esse pensamento pra mim.

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