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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1368

“Giovana”

Eu olhei para o Flávio por um momento, pensando em como falar sobre aquilo sem deixá-lo chocado como o meu pai dizia ficar. Eu sabia que o meu pai não ficava chocado, ele só tentava me manter dentro dos limites dele. Então eu achei que falar devagar, como se desse pílulas a ele, seria o melhor.

- O gracinha e eu combinamos umas coisas, sabe. – Eu queria perguntar, mas também estava meio tímida, mas eu precisava que alguém me explicasse. – Tipo assim, ele é meu primeiro namorado, nós já beijamos muito e, Flávio, eu não quero beijar mais ninguém, porque o beijo do meu gracinha é a melhor coisa do mundo. Eu queria beijá-lo o dia todo.

- Ah, eu te entendo, eu também amo beijar a minha baixinha. Mas a gente precisa fazer outras coisas na vida, não é, Gi?! – O Flávio estava com um sorriso bem divertido.

- É! A gente precisa dar amassos também. – Eu falei e o Flávio deu uma gargalhada.

- Ai, Gi! Você vai deixar o seu pai louco.

- Por isso eu quero que ele e a Hana tenham filhos logo, assim ele vai ter alguém mais além de mim para se preocupar e vai ter menos tempo pra pegar no meu pé. – Eu sorri, eu era muito esperta.

- Ah, não é assim! A gente não se preocupa menos com um filho porque tem outro.

- Sério? Quer dizer que quando vocês têm outro filho vocês tipo desbloqueiam uma outra parte do cérebro que estava inativa para se preocupar com o filho dois? – Eu perguntei decepcionada, mas o Flávio estava rindo.

- Deve ser mais ou menos isso. Mas, Gi, o amor que sentimos por um filho e a nossa preocupação com ele, não diminui porque chega o segundo ou o terceiro. Continuam iguais, talvez até possam aumentar.

- Se meu pai se preocupar mais comigo, ele vai me embrulhar em plástico bolha e colocar numa caixa de isopor cheia de etiquetas “cuidado, frágil”. – Eu reclamei e o Flávio gargalhou. – Bom, mas então não tem jeito. Vou deixar o meu pai louco e ele que lute!

- Gi, por favor, quando conversar com os meus filhos não ensine isso pra eles. – O Flávio brincou.

- Flávio, eu vou só ensiná-los o que é um amasso de verdade, porque eu fui enganada e ninguém merece ser enganado e perder os amassos de verdade que são tão bons.

- Ai, meu deus! – O Flávio riu, mas isso era muito sério. – E o que você quer me perguntar? Não é sobre beijos e amassos porque isso agora você já sabe.

- Não, não é! É mais sobre outra coisa… tipo, a primeira vez, entende? – Eu perguntei e o Flávio parou de rir e me olhou como se tivessem nascido chifres em mim.

- Gi, isso é muito sério.

- Eu sei! Por isso eu quero saber uma coisa. É que o gracinha e eu combinamos que vamos esperar eu fazer dezoito.

- Isso é muito responsável.

- Mas eu conversei com a minha mãe e a minha tia e elas me disseram que vai acontecer naturalmente quando eu estiver pronta. A minha mãe inclusive já marcou a médica para me explicar mais umas coisas técnicas, sabe?!

- Isso é muito bom! Você precisa saber das implicações e precisa saber se cuidar.

- Foi o que a minha mãe disse. Mas acontece que eu acho que não quero esperar até os dezoito, mas o Anderson está irredutível. O que eu faço? Porque eu sei que ele não é virgem, Flávio, então não é como se ele precisasse se preparar ou estar pronto.

- Gi, pelo que eu sei o Anderson te ama e quer fazer as coisas direito com você. Olha, ele me disse que quer ser digno de você, por isso ele quer voltar a estudar.

- Flávio, ele é digno de qualque garota na face da terra. Eu é que não sei se sou digna dele. – Eu revelei do fundo do meu coração.

- É claro que você é digna dele! E sim, eu concordo que ele é digno de qualquer garota, porque ele é um cara excepcional. Mas você também é uma garota fora de série. Então, pra mim, vocês são perfeitos um para o outro.

- Ai, amigo, eu te amo! – Eu me joguei e dei um abraço no Flávio. – Então me explica, por que ele quer esperar? Ele me diz que só quer que eu seja maior de idade e que eu tenha mesmo certeza do que eu quero, mas eu já tenho certeza, eu quero ficar com ele pra sempre.

- Olha, Gi, eu acho que o Anderson carrega uma responsabilidade muito grande. Ele assumiu o papel do homem da casa muito cedo, ele ajudou a criar os irmãos, ele se preocupa com eles. E ele tem uma irmã um pouco mais velha que você, talvez ele só pense em como gostaria que a irmã fosse tratada e que deve te tratar do mesmo modo. Eu tenho uma irmã mais nova e eu sempre pensei assim.

- Sua irmã é casada com o seu amigo, não é?! A Mel me mostrou a foto, ai tão lindos os dois.

- Sim, a Lisa é casada com o Patrício. Assim como você e o gracinha, eles têm uma diferença de idade e a Lisa sempre gostou do Patrício, mas ele achava que era errado gostar dela.

- Gi, deixa rolar, deixa o Anderson te surpreender, preparar algo especial. Te garanto que vai ser muito melhor.

- Você acha? – Eu perguntei, ele fez que sim e eu pensei um pouco. – É, a Hana me disse algo parecido, minha tia e minha mãe também… é, acho que vocês estão certos.

- Estamos sim, eu não mentiria pra você.

- Flávio?

- Diga.

- Você vai dar umas dicas para o Anderson? De como preparar algo especial?

- Prometo que vou! Já até dei uns conselhos a ele sobre os amassos.

- Ah, é? O que você disse?

- Pra ele se preocupar menos e aproveitar mais, entre outras coisas.

- Olhaaa, deve ser por isso que ontem ele me deu um amasso de respeito.

- Não precisa me dar os detalhes! Eu conversei com ele por telefone hoje de manhã e ele me contou. Fica entre nós, mas eu disse pra ele seguir assim.

- Ai, você é o máximo, BFF! – Eu sorri e nesse exato momento a porta se abriu e o meu pai entrou seguido pela Renatinha e o Anderson.

- Precisam de mais tempo? – Meu pai perguntou.

- Não, já tirei as minhas dúvidas. – Eu abri um sorriso e estiquei a mão para o Anderson, o puxando para se sentar perto de mim.

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