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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1389

“Rafael”

Eu resolvi dar uma passada no bar essa manhã, já tinha uns dias que eu não ia e não podia descuidar. Na verdade eu estava até sentindo falta. Quando eu entrei o pessoal que trabalhava durante o dia veio logo falar comigo e eu fiquei satisfeito em ver que as coisas estavam funcionando bem. Eu dei uma olhada no salão e me lembrei do casamento do Ricardo e da Anabel, tinha sido lindo, talvez a minha doida gostasse da idéia de nos casarmos ali.

Nós acabamos não discutindo uma data, mas eu não queria esperar muito, então eu pensei em ir almoçar com ela e aproveitar para falarmos sobre a data e o local.

Eu passei a manhã no escritório com o gerente e resolvi tudo o que era importante, peguei o que eu precisava e me despedi do pessoal antes de sair. Ainda faltava um tempinho para o almoço, eu chegaria no hospital antes que ela saísse da mesa dela.

Eu dirigi até o hospital fazendo planos, sobre todas as coisas que eu queria compartilhar com a minha doida e quando eu cheguei na diretoria ela abriu o sorriso mais lindo do mundo pra mim e correu em minha direção!

- Oi, minha doida! – Eu dei um beijo rápido nela. – Vim almoçar com você!

- Que delícia, psicogato! Mas você vai ter que almoçar comigo e o meu brutamontes! – Ela sorriu.

- Desde que eu não tenha que dar beijos no seu brutamonstes, só em você, por mim tudo bem! – Eu dei mais um beijo nela, que estava rindo.

- Não, seus beijos são só meus! – Ela tinha um sorriso brilhante. – Mas você vai precisar esperar um pouquinho.

- Eu tenho todo o tempo do mundo para você! – Eu avisei!

Ela voltou para a mesa dela, eu cumprimentei o Rubens e nós conversamos um pouco enquanto ela terminava o que tinha que fazer.

- Chefe, minha lorão está gostando bem desse trabalho lá na farmacêutica, né?! – O Rubens sorriu.

- Muito e parece que ainda vai levar mais uns dias até terminar. Como vocês estão?

- Bem, muito bem! – Ele deu um grande sorriso. – Às vezes ela precisa de um sacode, parece que começa a criar caraminholas naquela cabecinha linda. Ela ainda tem medo.

- Eu sei. E você, já contou da sua ex pra ela?

- Na verdade, com tanta coisa acontecendo, ela nem perguntou de novo, acho até que esqueceu. E ela está muito focada no processo de congelamento de óvulos e sêmen que vamos fazer. – O Rubens havia me contado sobre isso e eu achei que eles tiveram uma bela iniciativa, mas eles ainda não tinham decidido se teriam um filho ou não.

- Eu estou louco para que passe logo o aniversário da Gi, para a Hana marcar logo uma consulta e nós começarmos a tentar o nosso bebê! – Eu comentei cheio de esperança e ele deu uma risadinha.

- Calma, chefe, vai ser antes do que você imagina! – O Rubens me animou.

- Prontinho, meninos! Podemos ir. – A Hana sorriu e veio em minha direção.

Nós fomos para o restaurante do hospital e logo que entramos vimos o Yusei e a Luana e eles nos chamaram empolgados. Nós caminhamos até a mesa deles e nos sentamos depois de cumprimentá-los.

- Nana, você está tão linda, com o olhinho brilhando! – A Luana comentou logo.

- É o amor, tia Luana! – A Hana sorriu e eu dei um beijo na cabeça dela.

- Nós precisamos reunir a família mais vezes, foi tão divertido o seu aniversário! – A Luana era uma pessoa tão agradável e bem humorada, estava insistindo em marcarmos o almoço na casa dela.

- O que você acha de marcarmos alguma coisa no domingo, Luana? – Eu sugeri e ela deu um grande sorriso!

- Almoço em família, lá em casa, churrasco e piscina, por favor! – Ela bateu palmas empolgada.

- O que você acha, minha doida? – Eu olhei para a Hana e ela sorriu.

- Eu acho ótimo! Só temos que confirmar com os outros. – Eu o lembrei.

- Então confirmem e você me avisa, Nana! Eu já vou considerar marcado! E eu quero todo mundo lá! – A Luana sorriu radiante.

O almoço foi muito divertido, nós rimos e conversamos bastante e depois caminhamos todos juntos até os elevadores. Nós estávamos esperando, conversando despreocupados, quando um deles se abriu e nós entremos. Era um elevador grande e já tinha algumas pessoas dentro, pelo menos uma seis, que se aglomeraram ao fundo. E a porta se fechou no momento em que a Hana estava dando uma risadinha linda.

- Mas perdeu completamente a vergonha, hein, Hana! Mas, também, eu nunca esperei muito de você e agora que você se juntou com a messalina da cardiologia eu espero menos. – A voz da Suzy fez-se ouvir antes que ela saísse lá do fundo do elevador e ficasse em frente a nós.

- Senhora, volte aqui para o fundo! – O segurança do hospital se ergueu no fundo e chamou a Suzy. Imediatamente eu coloquei a Hana atrás de mim.

- Não se aproxime dela! – Eu encarei a Suzy com raiva.

- Claro, o cafetão da prostituta! – A Suzy me encarou. – Cuidado, viu, ela larga os homens e os manda pra cadeia. Ela acabou com a vida do pobre coitado do Frederico.

- Senhora! - O segurança do hospital tornou a falar, mas foi ignorado.

- Ai, cobra de botox, você é tão ridícula! Eu tenho vontade de dar na sua cara! Como pode, você preferir um bandido que quase matou a sua filha? – A Luana falou indignada. – Ah, mas você é assim, não é, Suzy, passa pano pra macho!

- O que você está sentindo, Nana? – O Yusei pegou o aparelho de pressão, o estetoscópio e o oxímetro e começou as verificações.

- Eu estou bem, tio. – A Hana tentou se sentar, mas eu a fiz se deitar outra vez. – Vocês não precisam se preocupar tanto. Eu acho que estava muito abafado o elevador e a Suzy com aquele cheiro insuportavelmente doce, meu estômago revirou e eu fiquei meio zonza, não consegui segurar.

- Você literalmente vomitou tudo nela! – A Luana deu uma bela risada e foi impossível não rir com ela.

- Querida, você vai fazer alguns exames, sei bem que você não costuma cuidar muito da saúde. – O Yusei sugeriu e eu achei ótimo.

- Tio, não precisa… - A Hana protestou.

- Precisa sim, minha flor, para a minha tranquilidade. – Eu falei e tirei o celular do bolso, estava tocando desde que eu saí do elevador. – Droga!

- O que foi? – A Hana me olhou preocupada.

- É da escola da Gi. – Eu respondi.

- Atende! Eles só ligam quando tem problema. – A Hana se preocupou e eu atendi.

- Alô!

- Sr. Rafael, aqui é a secretária da diretora da escola da sua filha, o senhor precisa vir imediatamente!

- O que aconteceu? – Eu perguntei aflito.

- Sr. Rafael, apenas venha, a situação é grave. É tudo o que eu estou autorizada a dizer. Estamos aguardando o senhor. – A mulher desligou o telefone assim, me deixando angustiado.

- Chefe, desculpa entrar assim, mas o Anderson ligou. – O Rubens chamou da porta e eu parecia ter congelado.

- Rafa, vai! Vai e me dá notícias! – A Hana segurou o meu braço.

- Vai, Rafa, deixa que eu mimo a minha sobrinha linda até você resolver tudo! Eu e o brutamontes vamos ficar de olho nela. – A Luana me olhou séria. – RAFAEL! – A Luana chamou o meu nome alto e eu pareci aterrisar de novo. –Vai!

- Eu te ligo, Hana! – Eu dei um beijo na testa dela e saí correndo.

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