“Patrício”
Achei tão estranho a Catarina implicar com meu perfume, ela já me disse várias vezes que meu perfume era uma delícia. Eu acho que ela está muito sensível e com razão, ela está sofrendo muito. Mandei o Alessandro comprar a torta pra ela, ele adora fazer esses mimos pra Cat.
O resto da manhã eu passei no clube com um cliente, tínhamos marcado uma partida de tênis e depois almoçaríamos juntos enquanto discutíamos alguns detalhes da nossa relação comercial. Mas meu cliente teve um imprevisto e teve que ir embora mais cedo. Como eu tinha tempo, resolvi ir ao SPA fazer uma massagem.
Estava a caminho do SPA que fica um pouco mais afastado das quadras esportivas, no meio de algo tipo um pequeno bosque cheio de árvores, muita paz e silêncio e escutei uma voz que eu conhecia muito bem. Dei uma olhada e ela não me viu, mas Ana Carolina estava batendo boca com o Bruno Monteiro. Provavelmente ele estava reclamando porque ela ia se casar, esse otário era apaixonado por ela.
Fiquei curioso e com vontade de fazer piada com o Alessandro, então me aproximei furtivamente e escondido atrás de um arbusto grande coloquei o celular pra filmar. Não esperava ouvir o que ouvi. Fiquei em choque.
- Carol, você sabe que eu te amo! Agora fico sabendo pela Rafinha que você vai se casar com aquele palhaço do Mellendez. Ele sabe quantas vezes você esteve na minha cama nos últimos três meses, Carol? – Bruno ataca.
- Cala a boca, Bruno. Você deveria se sentir grato por eu ter te dado atenção. – Ana Carolina se acha demais.
- É, Carol? Mesmo? O problema é que você não vai casar com aquele palhaço. – Bruno falou.
- Ah não? E quem vai me impedir? – Ana Carolina debocha.
- Eu mesmo, porque a Rafinha também me contou que você está grávida daquele palhaço. – Bruno está mesmo irritado. – Mas quer saber, Carol? Eu duvido muito que esse filho seja do Mellendez, tenho certeza que é meu e você não vai se casar com ele. Meu filho não vai ser criado por outro homem!
Eu estava atrás do arbusto em choque. A ordinária tinha um amante. E um que a gente conhecia. Isso era bom demais!
- A Rafinha é uma grande fofoqueira mesmo. – Ana Carolina esbravejou. – Mas olha aqui, Bruno, você vive dizendo que me ama, que faria qualquer coisa por mim e tudo o mais. Então faz isso por mim, fica caladinho. – Ela tentava convencê-lo.
- E o que eu ganho com isso, Carol? Eu sou louco por você, mas não vou te perder. Me diz, eu sou o pai do bebê? – Bruno choramingava, era patético.
- Olha, Bruninho, meu paizinho quer que eu me case com o Alessandro e ele não gosta de ser contrariado. Mas nós podemos continuar com nossos encontros, você pode continuar me tendo. – Ana Carolina se insinuava para o Bruno sem o menor pudor.
- E outro homem vai criar meu filho, Carol? Isso nunca! – Bruno esbravejou.
- Ah, Bruninho, faz isso pela sua Carolzinha, faz? – Ela foi puxando ele pra um banco que tinha ali do lado e os dois começaram a se pegar.
Quando começaram a tirar as roupas eu saí dali correndo. Até esqueci da massagem. Eu precisava falar com o Alessandro. Voltei para o escritório o mais depressa possível, quando cheguei fui logo pra sala do Alessandro e no caminho chamei o Rick.
- Pra vocês dois entrarem aqui como se fossem tirar o pai da forca, algo muito grave aconteceu. – Alessandro falou tirando os olhos do relatório que lia e olhando pra gente.
- Cara, você não vai acreditar no que eu tenho pra te mostrar. – Fui falando empolgado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......