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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 139

O final de semana foi um caos. Eu estava tentando colocar meus pensamentos em ordem. Reunimos as garotas no domingo e contei pra elas o que estava acontecendo. Logo começou uma disputa para ver quem seria a madrinha, todas concordando que a Mel já era madrinha do Pedro, portanto estava fora da disputa. Pedi a Virgínia que não contasse ao Levy, eu mesma faria isso. E todas juraram não contar pra ninguém, respeitando a minha decisão de evitar que o Alessandro soubesse.

Na segunda feira eu estava um caco. Cansada e distraída. Sentia um sono quase incontrolável. Eu não estava muito bem.

- Cat, acorda. Vem, se deita no sofá da minha sala um pouco. – Patrício me chamava com a voz baixa.

- O que houve? – Levantei minha cabeça da mesa e olhei pra ele meio sem entender.

- Você estava dormindo. Vem, se deita no sofá da minha sala. Acho que vou te dar uns dias de folga.

- Peguei no sono? Eu acho que estou com uma crise de estresse muito forte. – Comentei meio irritada sabendo exatamente qual era o problema.

- Acho que você deveria procurar um médico. Estou começando a me preocupar. Você está tão pálida. Será que é anemia? Você está se alimentando bem? – Patrício me ofereceu o braço como apoio e eu aceitei porque estava meio zonza. Ele estava sondando, claro que ele sabia que eu fui ao médico no sábado, o Alessandro me viu lá.

- Na verdade, Patrício, eu não estou conseguindo comer quase nada. Perdi peso já. – Encostei a cabeça em seu ombro e me arrependi, me afastando bruscamente. – Nossa, Patrício, que cheiro é esse?

- Cheiro? Que cheiro? – Ele ergueu o braço tentando se cheirar. – É o meu perfume, Cat. O que sempre uso.

- Nossa, não é não! É um cheiro muito forte. – Falei fazendo careta.

- Nossa, amiga, que cara feia. – Samantha debochou ao entrar na sala e ver minha careta.

- Ela disse que eu estou fedendo, Sam! – Patrício falou fazendo beicinho.

- Impossível! Você é o homem mais cheiroso que eu conheço, seu perfume é até melhor que o do Heitor. Deixa ver. – Samantha começou a farejá-lo como um perdigueiro. – Não, você tem um cheiro delicioso.

- Você não achou forte? Enjoativo? – Insisti.

- Amiga, deve ser porque você não anda se alimentando direito e está ficando sensível. – Sam falou tentando me ajudar.

- Vem, se deita na minha sala um pouco e eu vou pedir alguma coisa pra você comer. Uma coisa bem gostosa. – Patrício falou como se eu fosse uma criança. – O que você quer?

- Torta de chocolate! – Falei com os olhos brilhando.

Patrício saiu da sala rindo. Samantha falou pra eu deitar e descansar porque estava muito abatida e saiu atrás dele. Duas horas depois, acordei sozinha, com uma fatia de torta de chocolate a minha frente. Me sentei e devorei aquela torta. Saí da sala do Patrício e fui até o banheiro lavar o rosto. Depois fui até a mesa da Samantha e a chamei para tomar um café.

- Você comeu a torta? – Ela me perguntou parecendo preocupada.

- Comi sim. Eu tenho andado muito cansada, Sam. O Patrício falou em me dar uns dias de folga e eu acho que eu vou aceitar. Pode ser bom, até as coisas se encaminharem.

- Pode ser. Eles estão desconfiados que tem algo grave acontecendo com você. – Samantha me avisou. – Os três aqui já vieram me fazer perguntas.

Alessandro me pegou no colo e entrou comigo na sala do Patrício que estava vazia.

- Meu anjo, eu me preocupo com você. – Alessandro falava enquanto me abraçava. – Me conta, o que você tem?

- Nada demais, Alessandro. Vai, vai passear com a sua noivinha do inferno, vai. – Tentei me desvencilhar dele, mas ele apertou ainda mais o abraço e riu. – Eu a levei lá porque precisava que ela fizesse um exame em um lugar de confiança. Mas eu tive que bancar o noivo para ela aceitar fazer.

- Qual exame? – Perguntei curiosa.

- Teste de DNA. O tio do Nando me falou de um que é feito só com o sangue da mãe, sem risco, e cem por cento confiável, então eu a levei lá pra isso, com a desculpa de que era só um exame comum para o acordo pré nupcial e que nós iríamos dar um passeio. Ela não sabe que fez um teste DNA. Mas foi tudo armado. Pode perguntar para os caras, inclusive o Nando, eles sabem de tudo. – Ele me explicou enquanto me embalava em seu colo.

- Você realmente acha que esse filho não é seu? – Perguntei.

- Tenho quase certeza, meu anjo. – Ele me respondeu. – Agora, me diz, o que você tem? Há dias está estranha, passando mal. Patrício disse que pode ser uma úlcera, é verdade?

- Não é nada demais. Só estresse. Você sabe, não tem sido fácil. – Respondi sendo o mais evasiva possível. – O Patrício me ofereceu uns dias de folga, acho que vou aceitar.

- Se vai te fazer bem, meu anjo. – Ele deu um beijo no topo da minha cabeça.

Alessandro ficou ali abraçado comigo por mais algum tempo. Apenas me abraçando. Me senti tão bem em seu abraço que queria que o mundo parasse de girar.

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