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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1404

“Hana”

O Rafael ainda estava tossindo e eu tentava ajudar dando tapinhas nas costas dele. A Giovana encarava o pai impassível e o Anderson tinha abaixado a cabeça na mesa, totalmente desconcertado.

- Giovana, eu ainda não casei, se você continuar fazendo isso eu vou ficar viúva antes de chegar ao altar! – Eu brinquei e ela deu uma boa gargalhada.

Quando o Rafael finalmente conseguiu recuperar o fôlego, ele olhou para a filha e para o Anderson que, embora tivesse erguido a cabeça da mesa, estava com a mão no rosto.

- Chefe, eu juro que quando ela me perguntou eu disse para ela falar com a mãe. – O Anderson tentou explicar, mas eu achava que aquilo não deixava as coisas melhores.

- Ela realmente deveria perguntar para a mãe! – O Rafael finalmente conseguiu voltar a falar.

- Não deu tempo hoje, pai, eu quis descer depressa pra ver vocês! – A Giovana explicou.

- Gi, depois do jantar nós duas conversamos e eu tiro todas as suas dúvidas sobre isso. Tá bom? – Eu achei melhor eu mesma ter aquela conversa com ela, porque eu sabia o quanto a Giovana era curiosa e meio apressada.

- É… hum-hum! – O Anderson limpou a garganta,, prontinho para desviar o assunto que o deixava desconfortável. – Gi, minha lindinha, você ainda deve a resposta para a minha pergunta.

- Que pergunta? – O Rafael levantou a cabeça alerta.

- A Gi viu alguém na rua de trás hoje quando chegávamos da escola, mas até agora ela não me contou quem ela viu.

- E isso é importante? – Eu perguntei confusa.

- Se não fosse ela já teria falado! Quem você viu, Gi? – O Rafael perguntou.

- Ai, vocês são insistentes! – A Giovana se mexeu na cadeira. – Não era ninguém demais. Eu só achei estranho vê-la por aqui.

- Quem você viu, Gi? – O Anderson insistiu.

- A professora de matemática! – A Giovana deu de ombros.

- A Larissa? – O Anderson perguntou surpreso.

- Não, a outra, a bruxa! – A Giovana revelou. – Tipo assim, ela não mora por aqui e eu nunca a tinha visto por aqui, então eu achei esquisito.

- Talvez ela só tenha vindo visitar alguém, nada demais. – O Rafael deu de ombros, mas o Anderson ficou calado observando a Giovana e isso me dava a impressão de que alguma coisa demais tinha ali naquela história!

Nós conversamos mais um pouco, mas o Rafael já estava sendo liquidado pelos remédios.

- Minha doida, eu vou pra cama. – Ele me deu um beijo.

- Eu vou conversar um pouco com a Gi. – Eu avisei e tirei os pratos das mãos dele. – Deixa isso comigo.

- Na verdade deixa comigo, Hana, já que você ficou com a parte difícil, eu lavo os pratos. – O Anhderson sorriu e se levantou. – Boa noite, ferinha! Não seja tão difícil com a Hana.

- Vou ser boazinha! – A Giovana sorriu e nós fomos para o quarto dela.

- O que te deu, Gi? Perguntar assim sobre masturbação? – Eu perguntei quando chegamos ao quarto dela e ela deu uma risadinha.

- Ai, Nana, eu tirei dez em matemática.

- Fiquei sabendo, parabéns!

- É! Obrigada! Mas aí o gracinha me deu uma recompensa!

- E que recompensa foi essa?

- Um amasso de respeito, Nana! Como ele não tinha me sado ainda. – Ela respondeu empolgada e me contou tudo o que tinha acontecido entre ela e o namorado. Eu achava que aqueles dois acabariam incendiando o apartamento.

- E ele não tocou mais embaixo? – Eu perguntei e ela fez que não.

- Aí, Nana, eu perguntei para ele, como eu me acalmaria se o banho não fez efeito e ele falou para eu falar sobre masturbação com a minha mãe e saiu correndo. – Ela contou e eu comecei a rir.

- Ah, Gi, a gente tem vontade de fazer barulhos e às vezes a gente nem percebe, então só cuidado para não tornar o seu momento íntimo um momento coletivo.

- Entendi! Ai, Nana, você é demais! Posso fazer mais uma pergunta?

- Claro!

- Quando é que eu posso pedir para o Anderson me tocar mais embaixo? Porque hoje eu quis pedir, sabe?

- Quando você sentir que está pronta pra isso e vocês dois estiverem na mesma sintonia, os dois querendo.

- Isso me deu uma idéia! – Ela me olhou com aquele jeitinho de que ia aprontar uma das boas com o Anderson.

- Mais alguma dúvida, Gi?

- Sim! Eu posso continuar te perguntando sobre essas coisas?

- Sempre, querida! Nós somos amigas.

Ela me apertou em um abraço, parecendo muito empolgada com as novas descobertas.

- Gi, posso te perguntar uma coisa? – Ela fez que sim. – Por que ver a sua antiga professora de matemática hoje te chamou tanto a atenção?

- Não sei, Nana! Só achei muito estranho ela aparecer justo por aqui. Mas eu vou ficar de olho e se eu a vir de novo, vou querer saber direitinho porque ela está ciscando por aqui.

- Gi, nãomexe em vespeiro!

- Não prometo nada!

Ela deu um grande sorriso e eu sabia que ela daria muito trabalho para o gracinha e não era só com a coisa dos amassos.

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