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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1403

“Hana”

Eu me sentei com o meu tio e o Rubens na sala de espera do centro cirúrgico, o médico havia me garantido que seria um procedimento muito simples e rápido e o Rafael não quis que eu avisasse ninguém, principalmente porque ele não queria a Giovana no hospital com toda aquela confusão. E enquanto nós esperávamos o Flávio se aproximou, acompanhado do Breno e da Renatinha.

- Como você está, Hana? – Ele perguntou gentilmente.

- Eu estou bem, Flávio, obrigada! Eu só precisei de um tempo depois daquilo tudo.

- É, foi meio tenso, mas aconteceu do jeitinho que eu imaginei, o Rafael surtando por sua causa, você correndo pra levar um tiro por ele… bem que a maluca falou que vocês tinham tudo a ver um com o outro. – O Flávio deu uma risada e eu tive que rir com ele, porque a Melissa tinha toda razão. – Soube que o Rafael está em cirurgia?

- Nada sério, só um realinhamento de fratura. – Eu sorri. – Levo o meu psicogato pra casa ainda hoje.

- Ah, que bom, assim não perde a aula de defesa pessoal. Se bem que eu soube que o Nunes quase perdeu as bolas hoje e que você também deu um baile no seu brutamontes. – A Renatinha comentou e eu estava orgulhosa.

- Estou aprendendo com as melhores!

- Breno, você deveria estar em repouso e não usando esse colete. – Meu tio olhou para o Breno com visível preocupação e se levantou. – Sente-se. Vamos tirar esse colete.

Meu tio ajudou o breno a tirar o colete e por baixo dele a camiseta branca que o Breno usava estava com uma grande mancha de sangue. Meu tio ergueu a camiseta e avaliou.

- Alguns pontos abriram. – Meu tio chamou uma enfermeira. – Me traz uma cadeira de rodas, por favor.

- Dr. Saito, não precisa, eu vou andando. – O Breno sorriu gentilmente para o meu tio.

- Não vai! Você vai se sentar na cadeira de rodas e se comportar. Eu vou dar uma olhada nisso direito e fechar esses pontos de novo. Você vai voltar pra cama e ficar quietinho lá até receber alta, o que vai demorar uns dias.

- Puxa, doutor, eu achei que ia pra casa hoje! – O Breno reclamou.

- É, não vai. Vem, sente-se na cadeira, vamos resolver isso. Querida, me mande uma mensagem dizendo como o Rafael está. – Meu tio deu um beijo na minha cabeça e foi empurrando a cadeira do Breno.

- Pode ir com eles, Renatinha. – O Flavio liberou a Renatinha que saiu toda sorridente. – Foi um dia cheio, não é, Hana?

- Foi um dia e tanto! – Eu sorri.

- Você e o Rafael estão bem? – O Flávio perguntou cauteloso.

- Sim, muito bem. O Frederico mereceu o que levou. Ele vai sobreviver, peo que me disseram. – Eu confirmei.

- Ótimo! Quando o Frederico estiver melhor eu vou levá-lo para uma prisão federal, ele não vai sair mais e você poderá respirar tranquila. – O Flávio me deu um sorriso tranquilizador. - Eu vou indo, ainda tenho que ir pra delegacia cuidar da parte burocrática. – Ele se despediu e saiu.

- Pequena, como você vai se livrar das aulas de defesa? Afinal, você não pode, por causa do você sabe. – O Rubens me lembrou e eu não tinha idéia do que ia fazer, mas ele tinha razão, era melhor que eu não corresse o risco de levar algum golpe acidental.

- Eu vou dar um jeito, mas por enquanto eu vou usar o ferimento do Rafael para escapar das aulas. – Eu comentei com um sorrisinho.

Pouco mais de uma hora depois o ortopedista apareceu e disse que estava tudo bem, que o Rafael ficaria um pouco em observação e depois seria liberado.

- Agora eu vou reconstruir um rosto em sua homenagem! – Ele deu um grande sorriso pra mim antes de voltar para o centro cirúrgico.

Duas horas depois eu saí do hospital com o Rafael e o Rubens. Entramos no apartamento e estava tudo muito silencioso e nem sinal da Giovana e o Anderson no sofá.

- Chefe, os meninos estão com a Rai no apartamento dela. Estão dizendo pra gente subir. – O Rubens avisou.

- Nossa, Rubens, eu estou tão cansado, talvez sejam os remédios pra dor. Vai com ele, minha doida, conversa um pouco com as garotas, se distraia. Eu vou pra cama.

- Pra cama sem mim? Sinto muito, psicogato, mas isso não é possível. E eu também estou cansada. Brutamontes, conta tudo pra eles, amanhã eu vejo as garotas. – Eu pedi e o Rubens sorriu.

- É, hoje eu também vou pra casamais cedo. – O Rubens esfregou os olhos. – Rafa, à partir de amanhã vou mandar vir um dos rapazes para fazer sua segurança.

- Nós trouxemos o jantar, chefe! Cortesia da sogrinha. Está uma delícia. – O Anderson colocou a bandeja sobre a mesa e nos abraçou. – Que dia, hein?! Você vai acabar enlouquecendo com essas duas! – O Anderson riu.

- Com as duas? – O Rafael sorriu. – Não, garoto, eu vou enlouquecer com a minha doida, as confusões da ferinha passam a ser seu departamento e eu acho que ela tem mais propensão a se meter em confusão que a Hana!

- Nem brinca, chefe! – O Anderson coçou a cabeça. E eu tenho a ligeira impressão que ela vai arrumar mais uma confusão e não demora.

- Por que você diz isso? Giovana Maria, o que você está tramando? – op Rafael perguntopu já se preparando para o pior.

- Ué, pai, você não disse que as minhas confusões são departamento do gracinha agora? – A Giovana brincou e o Rafael estreitou os olhos pra ela.

- Boca dura! Mais respeito que eu sou seu pai e você perdeu a sua emancipação!

- Você conseguiu? Já não sou mais dona do meu nariz? – A Giovana perguntou ansiosa.

- Consegui! O Dr. Romeu me informou hoje que o juiz revogou a sua emancipação, você novamente me deve satisfação, pelo menos pelo próximo ano! – O Rafael sorriu.

- Até parece que eu deixei de dar satisfação em algum momento. – A Giovana reclamou. – Pai, eu não me importo com esse papel, mas quando eu vou poder ter meu computador e o celular de volta?

- Pra quê você quer os eletrônicos? Eu estou achando tão maravilhoso, nenhuma tela, nenhum problema! Isso é mágico! Eu durmo tranquilo! Talvez você nunca mais tenha um aparelho desses. – O Rafael sorriu e ela fez uma careta engraçada.

- Pai, se eu tivesse um computador ou um celular eu poderia pesquisar um monte de coisas e não precisaria ficar perguntando.

- Ah, querida, mas pode perguntar, eu sou seu pai, estou aqui para tirar todas as suas dívidas sobre a vida! – O Rafael respondeu com um sorriso e levou o copo de suco a boca.

- É mesmo, pai? – A Giovana abriu aquele sorrisinho maldoso que ela sempre dava quando ia nos sacanear e eu soube que ela aprontaria uma das boas. – Inclusive as dúvidas sobre masturbação?

O Rafael se engasgou e começou a tossir, com certeza arrependido de ter se colocado à disposição para sanar todas as dúvidas da filha. E eu pensei que ia ter que levar aquele homem de volta para o hospital!

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