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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1412

“Frederico”

Era melhor estar morto! Eu estava chorando, sentindo toda a minha infelicidade. Eu nem me lembrava quando foi a última vez que eu havia chorado, mas eu estava chorando. Eu não sentia nada da cintura para baixo, mas estava morrendo de dor no meu rosto, parecia que aquelas enfermeiras nem me davam a dose certa do remédio, porque doía muito. E eu tinha ficado deformado, completamente estranho, e as cicatrizes… eu era tão lindo, mas agora, estava um monstro!

Eu só conseguia pensar o que seria de mim preso, sem andar, sem falar, cego de um olho e com aquela cara medonha. Estar vivo nessas condições não me servia de nada, eu queria estar morto!

E a culpa era toda da Hana! Ela outra vez. Aquela maldita ainda estava rindo de mim, estava feliz pelo que fez comigo. Eu precisava acabar com ela de qualquer jeito, eu me vingaria dela e depois eu poderia morrer em paz! Assim que eu matasse aquela mulher do diabo, eu me mataria. Eu morreria feliz sabendo que a encontraria no inferno e no inferno eu a torturaria mais.

Mas aí apareceu outra desavisada para me atormentar, entrou no leito uma esquisita de casaco de moletom e com a cara toda ralada, parecia que tinha sido esfgregada no muro chapiscado, estava me dando até gastura, porque o rosto dela estava quase tão ruim quando o meu. Eu peguei a prancheta e a caneta que o médico havia deixado ali pra mim e escrevi em letras grandes:

“Ah, não, se você é daquelas igrejas que mandam alguém com o mesmo problema do paciente para fazer aquele discurso de que a vida não acabou, pode ir embora! Eu não preciso disso!”

Eu entreguei a prancheta pra ela que leu e me olhou como se eu fosse louco.

- Ih, ficou louco também? – A mulher me perguntou e devolveu a prancheta.

“Sai daqui e aproveita para ir à merda!” – Eu escrevi irritado. Ela se aproximou mais da cama e leu.

- Ih, calminha aí, cinderelo! Eu, hein?! Assim não dá pra te ajudar! – Ela reclamou e eu já estava perdendo a paciência.

“Me ajudar? Tem uma arma aí debaixo desse moletom? Não tem, então você não pode me ajudar!” – Eu escrevi e virei pra ela.

Eu estava já cansado dessas visitinhas que eu não queria receber. Era o que me faltava, alguém com papinho motivacional pra mim.

- Vou fingir que não li essa porra, agora cala- a boquinha, cala! Foi a Mara que me mandou aqui. – Quando ela falou o nome da Mara eu me interessei, porque só a Suzy estava vindo e sempre falava mal da Mara, sem saber que eu a conhecia.

“Qual o seu nome?”

- Sílvia! E não é um prazer te conhecer, só estou aqui por causa da Maroca.

“Sílvia, de onde você conhece a Mara?” – Eu escrevi depressa, ainda não sabia se podia confiar.

- Ela é minha prima. Está escondida lá na casa da tal de Suzy e está preocupada porque a Suzy contou que você está todo quebrado.

“QUEBRADO? Eu estou destruído, acabado, fim de linha! A única coisa que eu preciso fazer antes de morrer é matar a filha da puta da Hana!” – Eu já não tinha mais paiência e já estava totalmente fodido, então pra quê mentir?

- Olha só, eu estou ajudando a Mara com umas coisas e pegar aquela tal da Hana é uma delas. Mas a minha prima quer saber como você está, porque parece que a tal de Suzy não fala nada direito.

“Com o que você está ajudando a Mara?”

- Minha mãe e eu que arrumamos as garotinhas pra ela. E eu estou ajudando a minha prima apegar aquela insuportável da Giovana.

CASAL 7 - Capítulo 247: Vim te ajudar 1

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