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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1439

"Flávio"

O aniversário da Giovana no sábado tinha sido muito divertido, minha baixinha tinha adorado e gostou mais ainda quando eu mostrei pra ela em casa que o marido dela não é nem príncipe e nem princesa, é bruto e rústico do jeitinho que ela gosta. E depois de um final de semana de paz e tranquilidade com a minha família, eu estava de volta a delegacia para a minha última semana de trabalho antes das minhas sonhadas férias! Mas eu já estava louco para voltar pra casa.

- Eu não estou acreditando que você vai mesmo sair de férias por um mês delegado Flávio Moreno! - O Bonfim entrou em minha sala com um sorriso de orelha a orelha.

- Ah, meu delegado, eu não vejo a hora! Quero, preciso e estou ansioso! - Eu sorri e deixei o computador de lado. - Como foi o fim de semana?

- Olha pra mim. Viu? - Ele perguntou mas eu não tinha visto nada de diferente. - Olha, Moreno, minha pele radiante e esfoliada, eu estou sem olheiras, totalmente relaxado e ainda ouvindo aquele "tiiiimm" da tal tigela tibetana na minha cabeça!

- Ih, gente, eu achando que é só uma princesa aqui mas são duas? - A Renatinha entrou, se sentou na cadeira ao lado do Bonfim e se virou, olhando bem pra ele e franzindo as sobrancelhas. - O que é isso na sua orelha, delegado?

- Ah, são as bolinhas da auriculoterapia. Ó, você deveria fazer esse negócio, Renatinha, começou a estressar, ó, aperta essa bolinha aqui. - O Bonfim mostrou o pontinho na orelha e eu comecei a rir.

- Delegado, eu quando estou estressada vou para o stand de tiro! Isso me relaxa! Meu bebê me relaxa, principalmente quando ele está no automático, até novescentos disparos por minuto! Mas de tudo, o que mais me relaxa mesmo é o boca louca do meu herói, isso sim é garantia de sucesso lá em casa e agora que ele está de licença cada dia tem uma novidade quando eu chego. Uma maravilha! Estou até combinando aí com o Tutu pra daqui uns três meses dar um tiro "acidental" no pé do meu herói, só pra ele voltar pra licença... ô coisa boa! - A Renatinha suspirou e o Bonfim e eu estávamos debruçados sobre a mesa rindo.

- Renatinha, sem entrar nos detalhes sórdidos, mas o boca louca é sucesso lá em casa também! - O Bonfim enxugou os olhos.

- Falo nada, aquela maluca da Mel está de cama, mas continua dando umas idéias pra minha baixinha que são teste para o coração! Passou o fim de semana no spa de novo, Bonfim? - Eu perguntei ainda rindo.

- Ah, meu querido, depois que a chefona me apresentou aquele lugar, eu descobri o paraíso, não fico mais estressado como vocês e ainda deixo a minha amada esposa feliz!

- Me engana que eu gosto! Você leva sua amada esposa para o spa somente quando você esquece alguma coisa importante. Ou seja, sempre! - Eu ri, porque o Bonfim era o tipo de marido apaixonado pela esposa, mas com a cabeça de vento.

- E pra sorte dela ele tem a memória de um amendoim! O que você esqueceu dessa vez? - A Renatinha riu.

- Esqueci a porra da formatura do sobrinho dela! - O Bonfim reclamou. - Aí, ficando estressado, aperto a bolinha até passar. - O Bonfim levou a mão até a orelha e fechou os olhos. - Olha, a minha sorte é que a chefona comprou aquele spa e vive me dando cortesia ou eu estaria falido!

- E o sobrinho se formou em quê, Bonfim? - Eu perguntei e ele me olhou com apenas um dos olhos abertos.

- No ensino médio! E não, ele não fez nenhum curso profissionalizante. - O Bonfim falou visivelmente irritado. - Moreno, o que tem de bom pra hoje, preciso desestressar igual a Renatinha.

- Ué, gente, mas e a auriculoterapia? - A Renatinha perguntou e ele tirou a mão da orelha e olhou pra ela.

- Leva tempo e eu quero chegar em casa desestressado hoje! - O Bonfim declarou e a Renatinha e eu rimos.

- Vou ligar pra sua esposa e ensinar uma coisinha, delegado. - A Renatinha avisou e eu já até imaginava o que seria.

- Hoje nós vamos eliminar uma das poucas pendências que eu tenho na minha mesa. - Eu sorri para eles e ergui os mandados.

- Tá brincando! Seu amigo juiz não perde tempo, hein?! Olha isso! - A Renatinha pegou os mandados e correu os olhos. - Mas como? Elas cairam nas interceptações?

- Exatamente, as duas! A professora sem classe, como diz a Gi, foi visitar a prima no hospital. A prima entregou os contatos da quadrilha de tráfico internacional e as duas fizeram contato e prometeram entregar as garotas. Tudo bonitinho, gravado, com as vozes, os nomes, codinomes e todas as letras! - Eu expliquei.

- Mas até onde nós vamos e o que nós vamos entregar para os federais? - O Bonfim me perguntou.

CASAL 7 - Capítulo 274: As últimas pendências 1

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