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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1441

"Flávio"

A Renatinha estava olhando diretamente para o quartinho de despejo, onde a Gisele estava com a garota na porta. O lugar era como um barraco, simplesmente quatro paredes, telhado e porta, nada demais. Então eu vi, escondido atrás da parede lateral o Breno. Ele não tinha que estar aqui! Ele ainda tinha uns dias de licença.

Mas eu sabia o que ele estava esperando, ele tinha o ângulo perfeito, a garota estava pertinho dele e ele entraria no quartinho mais rápido que qualquer um de nós.

- Gisele? - Eu chamei.

- Fala, gostosão! Meu carro já está chegando? - Ela falou em tom de deboche.

- São só você e o seu cúmpice aí dentro que vão fugir! A sua mãe está presa! - Eu gritei só para o Breno saber que tinha mais alguém lá dentro e vi o aceno de cabeça dele.

- Por mim, podem fazer o que quiserem com ela, carregar a velha vai só atrasar a minha vida. - A Gisele estava muito confiante.

- Tutu, pode ir em frente! - Eu dei a ordem, era a nossa melhor chance.

- Breno, a gente se importa com o refém? - O Tutu gritou ao meu lado.

- Porra nenhuma! - O Breno respondeu ao mesmo tempo que atirou e acertou a garota e ela caiu, deixando a Gisele atônita por um segundo, tempo suficiente para o Tutu atirar.

Foi tudo extremamente rápido, o Breno atirou na perna da garota, o Tutu atirou na Gisele e o Breno correu, chutou a arma para longe da Gisele e da porta disparou mais um tiro e entrou. E aí nós corremos.

- Chama socorro, Bonfim! - Eu gritei enquanto corria.

Quando eu entrei o Breno já estava saindo com uma das garotas no colo. Eu peguei a outra lá dentro e vi o comparsa da Gisele caído, segurando uma seringa. Eu peguei a outra garota e saí com ela do quartinho e o Tutu entrou atrás de mim e algemou e arrastou o comparsa da Gisele para fora. O Tonhão algemou a Gisele e pegou a outra garota.

- O tiro foi de raspão, delegado. Praticamente um arranhão. - O Tonhão me informou. - Acho que ela caiu mais por estar drogada-.

- Bom! Vamos levá-las para dentro. - Eu avisei. - Tutu, recolhe a arma do elemento.

- Flávio, quando eu entrei ele tinha colocado a seringa no braço dessa aqui, eu não sei se ele conseguiu injetar alguma coisa. - O Breno explicou depois de colocar a garota no sofá e pegar três lençóis na casa para cobri-las.

- Merda! - Eu me abaixei e verifiquei cada uma. Sinais clássicos de daquela merda injetável, pupilas retraídas, letargia, respiração superficial. - Todas três tem pulso, mas o dessa aqui está muito fraco. Ele deve ter injetado mais nela. E logo a traumazida que a mãe tem um caso com o pai da amiga!

- Flávio, não é melhor levá-las na viatura? - O Breno me perguntou.

- Vou verificar onde estão as ambulâncias. - Eu chamei a central e pedi as informações das ambulâncias, chegariam em tempos diferentes, eu precisava organizar quem seria atendido primeiro.

- Delegado, a tal Gisele está perdendo muito sangue. - O Tonhão me avisou.

- Nós vamos socorrer primeiro essa garota. - Eu avisei. Eu não perderia uma menina por causa de uma bandida, por mais idiota que a menina fosse.

Quando a primeira ambulância chegou, os paramédicos entraram e começaram a atender a garota que estava com o pulso mais fraco. A segunda ambulância chegou, cinco minutos depois, e a primeira já estava saindo, então eu a encaminhei para atender a Gisele. Quando a segunda ambulância estava saindo chegaram mais duas e logo em seguida a última. Assim que todos estavam sob atendimento eu foquei no resto.

- Renatinha, leva essa senhora para conhecer as nossas instalações de luxo! - Eu avisei.

- A minha filha saiu daqui mal, eu tenho direito de ir vê-la no hospital. - A ex diretora gritou chorando.

CASAL 7 - Capítulo 276: Fazendo o que tem que ser feito 1

CASAL 7 - Capítulo 276: Fazendo o que tem que ser feito 2

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