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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 146

“Alessandro”

Quando voltamos para a minha sala eu estava fervendo de raiva. Contamos para o Rick tudo o que a Jaqueline havia nos contado no café.

- Agora, Rick, eu quero que você comunique, oficialmente, a todos os nossos parceiros de negócio, clientes, fornecedores e a todos os lugares que nós freqüentamos que a Celeste não faz mais parte da nossa empresa. E informe que ela está fazendo tráfico de informações empresariais e tem contatos em todos eles e que para não perder a nossa parceria eu quero que investiguem. – Dei as instruções para o Rick que começou a agir imediatamente.

- Meu deus, isso é como um câncer espalhado por todos os lugares. – Patrício estava tão chocado quanto eu.

- Ah, e liga no Clube Social e diz que eu quero a Leila na rua ainda hoje.- Completei.

- Alessandro, quando você namorava a puta da Liz, ela e a Celeste se davam muito bem, né? – Rick perguntou.

- Sim, depois a Celeste disse que ficou decepcionada com a Liz, que nem imaginava e que não queria vê-la nunca mais. Por que?

- Porque eu estou começando a achar que seu reencontro com a Liz não foi obra do acaso! – Rick expressou sua desconfiança.

- Não é possível... – comentei.

- É possível sim, Alê. – Patrício concordou com o Rick.

- Vou investigar isso. A mãe da Liz freqüenta o salão das minhas irmãs. - Rick concluiu.

- Rick, só mais uma coisa, monta uma apresentação bem linda pra mim? – Falei com um sorriso maquiavélico. – Com todas as merdas da Ana Carolina pra eu terminar com essa farsa ainda hoje.

- Estará pronto em uma hora, chefe! – Rick abriu um enorme sorriso.

- Enquanto isso eu vou fazer uma ligação. – Falei com uma idéia interessante na cabeça.

Duas horas depois eu estava sentado ao lado do Patrício, do Rick e do meu advogado na sala de reuniões do primeiro andar. Não demorou muito e a família calafrio entrou. Eu chamei todos eles para o circo, o Junqueira, a esposa e a filha.

- Aaaiiii, Gatinhooo! Que saudade! Você chegou de viagem e nem foi me ver. – Ana Carolina grasnava com aquela voz estridente.

- Ô, coisinha, eu nunca fiquei tão feliz em ver você! – Falei e era verdade. Eu tinha um sorriso enorme no rosto. – Sentem-se.

- Imagino que estamos aqui para assinar o pacto pré nupcial, Alessandro, o que eu acho uma idiotice! – Junqueira foi falando.

- É mais do que isso, Junqueira, mas ainda falta uma pessoa. – Falei.

Não demorou muito e o Bruno Monteiro entrou na sala. Quando viu a Ana Carolina ficou nitidamente confuso. Ana Carolina fechou a cara na hora. Eu havia ligado para o pai do Bruno e pedido, como um favor pessoal, que desse um jeito do filho ir a minha empresa. O pai dele nem me questionou, foi solicito e garantiu que faria. E fez. Cumprimentei o Bruno e indiquei uma cadeira para se sentar.

- Agora podemos começar. Senhoras e senhores, estamos aqui para uma conversa muito agradável, mas vamos começar assistindo a um vídeo. – Comuniquei.

Rick deu o play e o vídeo de apresentação que ele preparou começou a passar na tela. Começou com imagens da festa da Mari e o garçom admitindo que tinha me dopado, com a imagem do exame logo em seguida. Depois passou o vídeo que o Patrício fez do Bruna e da Ana Carolina. Eles ficaram desconfortáveis e quando ela pareceu que ia começar a gritar eu fiz sinal para ficar quieta e disse que ainda não tinha acabado. Chegamos a melhor parte do vídeo, a parte da falsa gravidez. Rick fez uma animação, contando do dia da consulta, o médico rodando o exame falso, a secretária dele contando tudo e finalizou com o exame que provava que ela não estava grávida. Quando o vídeo acabou, comecei a falar.

- Bruno, eu pedi para você vir porque não queria que fosse enganado como eu. A Ana Carolina não está e não esteve grávida.

- Bruno, você entendeu o que aconteceu aqui? – Perguntei calmamente.

- Entendi. – Ele respondeu com os olhos perdidos. – Como ela pôde fazer isso comigo?

- Cara, ela não vale nada! – Patrício falou.

- Você veio dirigindo? – Perguntei preocupado, ele estava estranho.

- Não, vim com o motorista do meu pai, ele está lá embaixo.

- Ótimo. Rick, você pode acompanhar o Bruno e se certificar de que o motorista o leve até o pai dele? – Pedi como um enorme favor ao Rick.

- Claro. Vamos, Bruno.

Quando eles saíram da sala eu estava de alma lavada.

- Mas tem uma coisa que não entendo. – Patrício conjecturou. – Como o exame feito no nosso laboratório de confiança deu positivo?

- Eu havia me esquecido completamente disso. – falei. – Mas vamos dar um jeito de descobrir. – Liguei para o Alencar, contei as novidades e pedi que descobrisse como o exame tinha sido forjado. – Agora só falta a Cat saber.

- Hoje não, Alessandro, eu prometi. – Patrício me lembrou que eu a deixaria descansar hoje.

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