“Alessandro”
Voltei até a Catarina e a abracei. Quando o elevador se abriu eu a virei em direção a ele. Ela saiu correndo para abraçar os pais, assim como Melissa correu em direção aos pais dela. O pai da Catarina se aproximou de mim.
- Filho, obrigada por mandar nos buscar. – Sr. Antônio tinha a expressão cansada de quem não havia dormido e estava muito preocupado.
- Não há o que agradecer, sogro! – falei aceitando seu abraço.
Dona Celina se aproximou e tinha os olhos vermelhos. A abracei e senti aquele acolhimento materno. Cumprimentei os pais da Melissa e expliquei por alto a situação. O Dr. Molina tinha levado a Cat para a sala dela e a estava examinando.
Chamei os pais da Catarina e disse que precisávamos conversar. Tinha que colocá-los à par de tudo. Fomos até a sala da Cat e Dr. Molina disse que ela estava melhor e saiu.
- Você mandou buscar meus pais? – Catarina perguntou com os olhos molhados.
- Sim. Liguei para o Lascuran e expliquei a situação. Mandei o jatinho da empresa para que chegassem rápido. – expliquei. - Cat, eu só consigo pensar o quanto eu gostaria que meus pais estivessem aqui nesse momento, então imaginei que seria bom ter os seus pais conosco.
- Obrigada, Alessandro. – Catarina agradeceu.
- Mas nós temos que contar tudo a eles, não era o planejado mas não dá pra deixar passar. – falei a fazendo compreender.
- O que mais está acontecendo? – Sr. Antônio perguntou sério.
- Sr. Antônio, nós descobrimos que eu sou o pai biológico do Pedro. – Falei de uma vez. – Acontece que a Cat e eu nos encontramos no baile de máscaras e ficamos juntos.
- Mas lá em casa eu perguntei e ela disse que você não era o pai do Pedro. – Sr. Antônio falou.
- Nós não sabíamos. Quando ficamos juntos estávamos usando máscaras, não vimos o rosto um do outro. E nem sabíamos os nomes um do outro. Depois, quando ela veio trabalhar aqui, eu não sabia que ela tinha ido àquele baile e ela não sabia que eu tinha ido. – Fui contando tudo como tinha acontecido, sobre o acidente dos meus pais, o quanto eu havia procurado a Catarina sem saber que era ela e o quanto eu estava feliz em ser pai do Pedro.
- É, isso daria um filme. – A mãe da Catarina comentou e eu sorri pra ela.
- É, vocês dois fizeram as coisas de um jeito meio diferente. – O Sr. Antônio falou nos fazendo rir. – Mas se minha filha e meu neto estão bem o resto não importa. Fico feliz que o pai do meu neto seja um bom homem e que o ame.
- Tem mais uma coisa, pai. – Catarina falou com os olhos baixos.
- O quê? Você foi morar com ele? Isso eu entendo, também não ia querer meu filho longe de mim. – Sr. Antônio se mostrava muito sensato.
- Isso também, sogro. Assim que encontrarmos o Pedro vamos marcar o casamento, pode ficar tranqüilo. Mas, a Catarina e eu estamos esperando mais um filho. – Falei tentando dar a notícia de forma tranqüila.
- Você é maluca, Ana Carolina, completamente louca. – Gritei.
- Ah, pra você ver que eu estou falando sério, escuta. – Escutei o choro do Pedro e ele chamando mamãe. Também ouvi uma voz masculina dizendo “desliga”, eu conhecia, mas não me lembrava de quem era essa voz – Vou te dar um tempinho pra você pensar, assim, umas vinte e quatro horas. Beijo, gatinho. – Encerrou a ligação.
Essa mulher é completamente doida! Eu precisava recuperar meu filho antes que ela o machucasse. Percebi que o Nando começou a explicar a história para o meu sogro e eu fiquei grato por isso.
- Alessandro, não conseguimos rastrear a ligação. – O Marcos Paulo falou, mas eu vou continuar procurando.
- O que eu faço agora? – eu estava desolado.
- Duvido muito que essa doida esteja sozinha nessa, ela não tem inteligência pra isso. – Patrício falou.
- Já informei pra equipe. O delegado está indo até a casa da família Junqueira agora e vai conduzir o casal para a delegacia. Também já reforçamos o alerta de busca com a identidade da seqüestradora. – Um dos policiais ali informou. – Também solicitamos ao juiz a quebra de sigilo bancário dela.
- Ela não usou o cartão, não vai adiantar. – Marcos Paulo era um hacker fantástico e rápido.
Pedi ao Patrício para manter as garotas informadas, eu precisava de um tempo. Me levantei e saí da sala, eu estava apavorado, mas tinha que manter a calma. Fui para o terraço, estava vazio e calmo. Sentei ali e fiquei por um tempo, até me sentir mais calmo.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......