“Alessandro”
Eu estava uma pilha de nervos esperando alguma notícia. Os policiais que estavam no escritório haviam descoberto a localização da torre de celular e traçado um perímetro de busca. Equipes já estavam a caminho.
- Melissa... - a mãe do Fernando chamou no celular.
- Oi, sogra.
- A polícia chegou e trouxe dois cachorros. Eles vão entrar.
- Graças a deus eles chegaram! – falei baixinho.
- Sogra, agora sai daí.
- Não mesmo, estou protegida, vou esperar. – A mãe do Nando falou.
- Mãe, como você está enxergando tudo a esse hora da noite? – Fernando perguntou.
- Enquanto eu esperava lá na porta do salão, mandei a Maria levar seu binóculo pra mim. Gostei disso, acho melhor você comprar outro, vou ficar com esse, tem visão noturna. – A mãe do Fernando era uma figura.
- Mãe, pelo amor de deus, você não é o James Bond. – Fernando colocou a mão no rosto.
- Sou melhor do que ele. Minha nora que disse. – A mãe do Fernando conseguiu arrancar uma gargalhada geral na sala, mesmo com tanta tensão.
- Dona Tereza, a senhora é simplesmente a melhor. Muito obrigado. – Agradeci sinceramente.
- Alessandro, querido, vai ficar tudo bem. Tenha fé. – Ela me respondeu. - Estão saindo, colocaram duas mulheres no camburão.
O telefone do Patrício tocou nesse momento e ele atendeu no viva voz.
- Flávio, notícias?
- O Pedro está no meu colo agora, Patrício. Está bem aparentemente, mas vou levá-lo ao hospital primeiro para o exame de corpo de delito e para ter certeza que ele está bem. Depois vamos em comboio para Porto Paraíso. Tenho três detidos, mas como o caso é da especializada aí vamos levá-los e entregar. – Moreno explicou.
- Flávio, você não pode vir de avião? Nós estamos aflitos pelo Pedro. – Patrício explicou.
- Até poderia, Patrício, mas conseguir a verba pra isso vai demorar muito.
- Eu vou fretar um avião agora e você vem o quanto antes. Pode ser? Quantas pessoas virão? – Patrício perguntou.
- É bom ter amigo rico. – Moreno riu. – Faça isso e me dê as informações. Seremos eu, o Pedro, os três detidos e três policiais.
- Patrício, avisa pra ele que eu vou ao hospital para ver como o Pedrinho está. Ele me conhece, posso acalmá-lo, coitadinho. – A mãe do Nando falou rapidamente no celular.
- Escutou, Flávio? O nome dela é Marisa Molina. – Patrício informou.
- Vai ser ótimo ela nos encontrar, o Pedro está bem assustadinho mesmo. – o delegado falou e meu coração apertou.
- Perfeito. Te ligo em minutos. – Patrício desligou e Rick já estava fretando um avião em Campanário.
Todos os ajustes foram feitos, as informações foram passadas e duas horas depois de resgatado meu filho entrava no avião para voltar pra mim. Os pais do Fernando resolveram vir e pegaram uma carona no vôo, pois o Pedro não quis sair do colo da Dona Marisa depois que a viu no hospital.
Dona Marisa fez uma chamada de vídeo e colocou o Pedro pra falar com a gente um pouco. A emoção tomou conta da sala. Liguei pra casa e pedi ao Jorge para avisar a todos que o Pedro foi resgatado. Pedi que esperassem em casa, pois levaria o Pedro pra eles cuidarem enquanto ainda procurávamos pela Cat.
Agora eu precisava encontrar a minha Catarina. As buscas pela Catarina ainda estavam sendo feitas, mas a região era de difícil acesso e a polícia estava tendo dificuldades.
Samantha chegou ao meu lado e me chamou.
- Alessandro, eu não queria te incomodar, mas o Sr, Farias está querendo falar com você. Ele disse que é sobre um negócio. Ele ligou várias vezes hoje e agora está lá embaixo.
- Que estranho. O que será que ele quer? – Patrício perguntou.
- Patrício, ele só disse que é sobre um negócio, mas que é muito importante. – Samantha explicou. – E não quis dar mais detalhes.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......