Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 168

“Alessandro”

Eu estava andando de um lado para o outro na sala, quando um dos policiais me chamou dizendo que o delegado que fazia as buscas pela Catarina queria falar comigo. Meu coração disparou no peito. Engoli em seco e peguei o telefone.

- Boa noite, delegado. – Cumprimentei esperando as notícias.

- Só um momento, senhor. Aqui, fique à vontade. – O delegado falou com alguém e saiu do vídeo. Nesse momento a imagem da Catarina apareceu.

- Meu anjo! Você está bem? – Perguntei em prantos. – Pessoal, ela foi encontrada! – Todos gritaram e aplaudiram na sala.

- Eu estou bem, Alessandro, me desculpe, mas... o meu filho, encontraram o meu filho? – Ela estava chorando e com medo.

- Meu anjo, o Pedro foi encontrado em Campanário. Ele está bem e voando pra cá. Os pais do Nando estão vindo com ele. – Ela ouvia o que eu dizia e percebi sua feição suavizar, notando o alívio transparecer em seu rosto lindo.

- Que alívio! Alessandro, que notícia maravilhosa. – Ela começou a chorar e não conseguia parar.

- Meu anjo, calma. Está tudo bem agora. Deixa eu falar com o delegado. – Catarina entregou o telefone ao delegado. – Doutor, muito obrigado. O senhor vai trazê-la para Porto Paraíso?

- Sim, como expliquei a ela, vamos passar em um hospital para os exames e colher o depoimento dela na delegacia. Depois ela estará liberada.

- Isso tudo tem que ser feito hoje, doutor? Ela está grávida.

- Hum, diante disso, então, vou levá-la ao hospital, isso não posso deixar de fazer, e deixo para colher o depoimento dela amanhã. Tudo bem?

- Ótimo, doutor, eu agradeço.

- Em no máximo umas quatro horas sua esposa estará com o senhor.

- Tanto tempo, doutor?

- Sr. Mellendez, nós estamos há quase duzentos quilômetros de Porto Paraíso e ainda tem o hospital. Mas qualquer coisa é só me ligar.

- Tudo bem.

- Ah, Sr. Mellendez. Prendemos dois homens, os irmãos Dênis e Daniel.

- Excelente. Agora só falta o rato do Junqueira.

Desliguei com o delegado aliviado, minha mulher e meu filho estavam a caminho de casa. Liguei para minha casa e pedi ao Jorge que informasse a todos lá.

- Alessandro, já que a Cat e o Pedro foram encontrados, eu vou remanejar as coisas aqui no gabinete de guerra. – Melissa veio até mim e já tinha mais um plano traçado. – Ouvi o delegado falar que ainda não encontraram o Junqueira, então a prioridade agora é encontrá-lo.

- Concordo, Melissa. – Falei deixando meu corpo cair no sofá e colocando o rosto entre as mãos. – Você pode continuar coordenando isso por enquanto? É que até eu estar com a Cat e o Pedro em meus braços eu não vou me acalmar.

- Deixa comigo, palhaço! – Melissa deu um cutucão no meu ombro e brincou comigo.

- Eu até que gosto de você me chamando de palhaço. – Sorri pra ela.

- Eu também gosto de você me chamar de psicopata do inferno. – Ela riu. – Somos uma boa dupla pra cuidar da Cat e das crianças.

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