Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 170

“Alessandro”

Entrei na sala de reuniões e havia gente demais lá. Nos fundos da sala haviam vários funcionários sentados em cadeiras que foram enfileiradas. Reconheci cada um deles e entre eles os diretores de contabilidade, comercial, operações e administrativo. Todos eu já sabia que estavam participando do esquema de fraude do Junqueira.

Do lado oposto, em uma cadeira junto à mesa estava o funcionário que nós havíamos pensado em usar para flagrantear os demais. Mas, com o seqüestro do Pedro e da Catarina pulamos etapas na auditoria. Ele havia cometido um erro, começou a ostentar uma vida de luxo, que destoava do cargo que ocupava na empresa. Ele era ambicioso, descuidado e falava demais, nós o pegamos por isso e sabíamos que ele era o elo fraco do grupo.

Além dos funcionários, também estavam na sala o Alencar e o Lascuran, três funcionários da equipe do Alencar, o delegado corregedor, que investigava a morte dos meus pais e o delegado da delegacia anti fraude, acompanhado de cinco policiais. Era muita gente dentro daquela sala.

- Mandou me chamar, Alencar. – Perguntei tão logo entrei.

- Sim, Alessandro. Nós estamos encerrando por aqui e eu só quero ter certeza do que você quer fazer. – Alencar me respondeu.

- O que eu quero fazer sobre? – Perguntei meio confuso.

- Além do Junqueira, estão envolvidos na fraude os quatro diretores, como nós já sabíamos e mais vinte funcionários. São os que estão aqui presentes. O Sr. Reinaldo Pereira aqui – Alencar colocou a mão com um pouco mais de força sobre o homem sentado de frente para os demais -, resolveu ser colaborativo. Então eu quero saber se você quer todos presos, processados e se vai concordar com algum benefício para o Sr. Reinaldo. O delegado está de acordo em saber a sua opinião.

- Quero todos presos. Vou processá-los até reaver até o último clipe de papel que roubaram da minha empresa. – Falei enojado com aquelas pessoas que traíram minha confiança. – Todos vocês trabalham aqui há no mínimo quinze anos. Não traíram só a mim, mas também ao meu pai que era benevolente e confiava em vocês. Morderam a mão de quem os alimentava.

- Sr. Mellendez, por favor, aceite o acordo, eu conto tudo. – Reinaldo começou a falar. – Eu só entrei nisso porque meu filho estava doente, eu precisava de dinheiro para pagar os médicos e o hospital. Depois eu não consegui sair, eles não deixavam.

- E você achou mais fácil roubar do que falar comigo? – Dei uma risada sarcástica. – É bom que você tenha informações muito boas para nos dar, porque nós já sabemos de muita coisa. Então, se suas informações não forem muito úteis, esquece o acordo.

- Eu garanto que serei útil. – Reinaldo afirmou.

- Tudo bem, pode fazer o acordo com esse traste, Alencar, mas eu o quero fora da minha empresa. – Deixei bem claro que ele não seria reintegrado.

- Sr. Mellendez, por favor, eu também quero fazer um acordo. – O Gutemberg da contabilidade se apressou em dizer.

- É mesmo, Gutemberg? E o que você tem para nos contar que o Reinaldo não saiba? – Perguntei sarcástico.

- Eu sei para onde o Junqueira foi. – Gutemberg bradou.

Eu olhei para aquele ladrão safado e fui até ele. Ele repetiu o que havia dito. Eu o puxei pela lapela do paletó até estar cara a cara comigo.

- É bom que não esteja mentindo. – Olhei dentro dos olhos dele. – Delegado, podemos manter esse safado aqui até saber o que ele tem a dizer?

Capítulo 169: E todos saem presos 1

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