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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 183

A sexta feira passou voando, mas consegui cumprir toda a agenda que a Melissa programou. Mas a Mel reclamou bastante que eu trapaceei por ter dormido com o Alessandro na noite anterior. Depois da manhã com o padre e o Alessandro, nos separamos e as garotas me levaram para cumprir a agenda, nossas mães foram conosco e os pais e o Pedro foram com o Alessandro e os amigos. No final do dia eu estava exausta e apaguei quando me deitei pra dormir.

Já era o dia do meu casamento. Melissa me acordou super cedo com um café da manhã maravilhoso, que tomei com minhas amigas, minha mãe, a Lygia e a Mari. Nos arrumaríamos na casa que foi dos meus sogros e agora seria minha casa. Então, depois do café, seguimos pra lá.

Melissa já tinha convertido o escritório em um salão de beleza e logo os profissionais chegaram com muitas malas e maletas e começaram a nos arrumar. Em meio aos secadores e pincéis uma garçonete nos trazia bebidas e petiscos. Nós estávamos nos divertindo muito e sendo embelezadas ali por uma equipe muito alto astral.

Eu estava quase pronta, só faltava colocar o vestido. Minha mãe e minhas amigas me ajudaram a me vestir. Depois, todas as garotas saíram do quarto me deixando sozinha com a minha mãe.

- Filha, você está tão linda! – Minha mãe já estava chorando.

- Ô, mãe, não chora, se não eu choro também. – A abracei já com os olhos lacrimejando.

- Filha, eu sei que você vai ser muito feliz, mas saiba que, para um casamento dar certo, você tem que saber a hora de falar e a hora de calar, saber escolher as batalhas que valem a pena lutar e as que não valem saber deixar pra lá. Agora, não é como você quer, mas como vocês dois querem. Entendeu?

- Sim mãe. Eu entendi. Eu te amo muito, mãe. Obrigada por me apoiar mesmo quando foi muito difícil.

- Filha, eu sempre vou apoiar você, porque o meu amor por você é único e incondicional, uma conexão perfeita que nunca será desfeita. – quando ela disse isso eu não me agüentei e chorei. Ainda bem que a maquiagem era a prova d’água.

Ouvimos bater na porta e dissemos juntos para entrar. Meu pai entrou no quarto e abriu um sorriso enorme com os olhos brilhando de emoção.

- Catarina, minha filha, você está linda demais! – Meu pai limpou os olhos. – Eu estou muito feliz em te ver tão feliz, e criando uma vida ao lado de um bom homem e uma família que prolonga a minha família e que me enche de orgulho e gratidão por ser o seu pai.

- Ah, pai, assim eu não vou parar de chorar. – Abracei o meu pai, foi um breve momento, mas foi como capturar um pedaço da eternidade. Eu sempre teria aquele abraço no meu coração.

- Filha, - meu pai falou quando me soltou – sua mãe e eu temos um presente pra você. – Eu não tinha percebido, mas meu pai segurava duas caixinhas de veludo. – Espero que goste.

Quando abri a primeira caixinha havia dentro um par de brincos pingente de pérolas. As pérolas pendiam de um aro de ouro amarelo e cravejados no aro haviam três diamantes. Eram lindos e delicados.

- Pai, Mãe, são maravilhosos! Me ajuda a colocar?

E minha mãe colocou os brincos em minha orelhas. E ficaram perfeitos com o meu vestido.

Eu já estava chorando. Abri a caixa e dentro repousava uma linda e delicada tiara. Era um fino trabalho em ouro imitando os galhos e folhas de uma roseira, com lindas rosas perfeitamente esculpidas no metal. As flores e as folhas eram recobertas de minúsculos diamantes e haviam pérolas salpicadas por entre as folhas. Era perfeita!

Agradeci ao Patrício por ser portador de algo tão lindo, importante e precioso, não pelo que valia enquanto jóia, mas pelo que significava para o Alessandro e agora para mim.

Patrício saiu de braços dados com minha mãe, que faria a entrada com o Alencar, e pediu a equipe de cabelo e maquiagem para entrar. Eles entraram, retocaram minha maquiagem e adornaram minha cabeça com aquela tiara linda.

Dei o braço ao meu pai e com um enorme sorriso e o coração aos saltos de ansiedade, caminhamos lentamente para a cerimônia. Haviam portas francesas de vidro que se abriam para o jardim, Melissa havia puxado as cortinas de modo que nós não poderíamos ser vistos.

- Amiga, você está parecendo uma deusa da beleza! – Melissa colocou as mãos no rosto. – Deixa eu te contar, o Alessandro entrou com a Mari, a Sam, mesmo chateada, entrou com o Heitor e a Manuzinha está arrancando suspiros do delegado. Eu já tinha entrado com meu príncipe, mas vim correndo porque queria entregar o seu buquê! – Melissa me entregou um lindo buquê de tulipas brancas e vermelhas amarrado com um laço de cetim branco, cuja fita fazia um lindo percurso por entre as flores. Ela havia feito segredo sobre o buquê, dizendo que era um presente especial que estava preparando pra mim.

- Mel, é perfeito! – Falei já sentindo a emoção me tomar mais uma vez.

- Amiga, chegou a hora, quando abrirem essa cortina todos vão te ver e o Alessandro estará te esperando no altar. Talvez ele desmaie, porque está muito nervoso e você é a noiva mais linda do mundo. – Melissa gracejou e me abraçou. – Eu estarei ao seu lado o tempo todo, a vida inteira. – Minha amiga, que era como minha irmã, sussurrou no meu ouvido.

Melissa saiu e eu voltei a segurar o braço do meu pai, que me perguntou se eu estava pronta e quando eu confirmei, depois de respirar fundo, ele fez sinal para que as moças do cerimonial abrissem as cortinas brancas. A música começou a tocar imediatamente. Olhei para o meu pai que sorria e abri meu melhor sorriso olhando pra frente, vendo o amor da minha vida esperar por mim.

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