“Alessandro”
Enquanto eu caminhava até o altar de braço dado com a Mari, percebi que Catarina havia pensado em cada detalhe da cerimônia. Haviam bancos de jardim em madeira e ferro para os convidados e adornando o corredor de entrada imensos vasos de tulipas coloridas. No altar havia uma mesa em madeira e atrás, um pórtico enfeitado com tecido branco e tulipas. Quando cheguei no altar, olhei para o primeiro banco, vazio, a minha frente e vi as fotos do meu pai e da minha mãe em portas retratos com molduras de prata, com uma tulipa branca na frente de cada foto. Catarina pensou em uma forma de eu saber que eles estavam ali comigo naquele momento tão importante e de representá-los para que todos soubessem disso. Mari se sentou ao lado das fotos e eu me emocionei imediatamente.
Quando nossos amigos, agora padrinhos, começaram a entrar eu fiquei impressionado com os vestidos das meninas, cada vestido tinha a cor de uma tulipa, roxo, vermelho, amarelo, laranja e rosa, em tons vibrantes, estavam lindas e harmônicas. Haviam dez cadeiras, cinco de cada lado no altar, posicionadas de frente para os convidados, onde eles iam se sentando, meninas de um lado e rapazes do outro.
Não me contive quando as cortinas se abriram e vi minha Catarina ali, de braços dados com o pai, vestida de noiva. Num vestido branco, simples, frente única amarrada com longas tiras de tule que rodeavam o pescoço e pendiam do laço atrás, deixando as costas nuas, com uma saia com várias camadas de tule e renda aplicada no busto e em alguns pontos da saia. O vestido era leve e fluido e enquanto ela andava, mais parecia flutuar no ar. Ela colocou nos cabelos, presos em um coque baixo rebuscado, a tiara da minha mãe. Eu não conseguia conter as lágrimas a vendo tão perfeita flutuar em minha direção. Quando a recebi no altar ela tinha um sorriso exuberante e me olhava com puro amor. A minha vida era dela, não havia a menor dúvida.
A cerimônia começou e no momento das alianças o Pedro entrou segurando uma caixinha de madeira e quando chegou ao altar me entregou se sentou na beiradinha do tablado onde o altar foi montado, entre a Cat e eu, furando o planejamento da Melissa, mas fazendo o momento ainda mais perfeito. As alianças eram uma junção das alianças dos meus pais e avós, a dos meus pais, em ouro amarelo e com um aro em ouro branco no meio, e a dos meus avós também em ouro amarelo, mas com um aro de diamantes no meio. Elas foram entrelaçadas de modo que cada aliança era formada por duas. Mandei gravar dentro de cada uma “te amarei de janeiro a janeiro”.
No final da cerimônia, depois de beijar a noiva, eu pedi que todos me dessem mais um minuto de atenção. Chamei o Pedro e tirei do bolso a caixinha que encontrei no cofre do banco. Tirei da caixinha uma pulseirinha com duas plaquinhas, ela tinha sido dada a mim pelo meu pai quando eu nasci. Na Em uma das plaquinhas estava escrito “Que você ande sempre protegido. O papai te ama.” No verso da plaquinha havia o meu nome e eu inclui o nome do Pedro, e pendurado ao lado da plaquinha havia um anjinho e a outra plaquinha, que eu mandei incluir, estava gravado “demorei a te encontrar, mas não vou mais te soltar”, era a minha promessa ao meu filho. Coloquei a pulseira no bracinho dele e peguei com o tabelião a certidão de nascimento que agora incluía o meu nome e entreguei para Catarina. Peguei o Pedro no colo, olhei para todos e informei:
- Apresento a vocês o meu filho amado, Pedro Vergara Mellendez. – Tomei minha esposa pela mão e saímos os três sob aplausos e chuva de arroz.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......