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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 185

Alessandro me pegou no colo com uma facilidade impressionante. Comigo em seus braços atravessou a sala, subiu as escadas e atravessou o corredor parando em frente a porta do quarto principal da casa.

- Consegue abrir a porta pra mim, meu anjo? Por favor. – Alessandro pediu.

Estiquei a mão e girei a maçaneta, empurrando a porta para que fosse aberta. Alessandro entrou comigo no quarto e me pousou delicadamente no chão, voltando para fechar a porta atrás de nós.

O quarto era enorme, tinha sido completamente redecorado e eu sabia que tinha o dedo da Sam nisso. Ele tinha uma parede inteira de vidro, com portas duplas que se abriam para uma varanda privada com vista para o jardim. Eu estava impressionada olhando a decoração com velas de vários tamanhos dentro de lanternas de ferro espalhadas pelo ambiente, que proporcionavam uma iluminação romântica e delicada.

A enorme cama ficava no centro do quarto e estava convidativamente arrumada com lençóis, edredom e alguns travesseiros, tudo vestido com uma fina rouparia de cor pérola. Sobre ela pendia um cortinado que não havia lá antes. Era lindo, o tecido que pendia da estrutura presa ao teto era um delicado voil cor creme que caia em camadas drapeadas como se compusesse uma tenda e suas pontas eram lindamente presas como cortinas em três lados da cama, deixando um lado totalmente visível. Emaranhadas no tecido haviam luzes de fada, tanto sobre ele, quanto envoltas no drapeado pendendo da estrutura.

Em um canto havia uma mesa redonda de madeira e sobre ela um enorme arranjo de tulipas vermelhas, uma bandeja de prata com um balde de gelo que continha uma garrafa de champanhe, duas taças e em um prato para doces haviam morangos cobertos com chocolate. Porém, o que agarrou a minha atenção foi a fatia de torta de chocolate na bandeja. A atmosfera no quarto era idílica e o Alessandro preparou cada detalhe. Ele parou diante de mim, com os olhos brilhando em expectativa.

- Alessandro, está lindo! Perfeito! – meus olhos brilhavam refletindo os dele.

Baladas românticas começaram a tocar no sistema de som do quarto. Alessandro me puxou pela cintura e aspirou o meu perfume, fechando os olhos e abrindo um sorriso. Começamos uma dança lenta, na batida suave da múscia que tocava.

- Para sempre minha, Catarina! Você não imagina quantas noites eu sonhei com você, quantas vezes eu revivi em minha memória o que nós fizemos naquele baile. Você entrou sob a minha pele aquela noite. – Alessandro falava enquanto espalhava beijos pela minha face e meu pescoço. Eu o envolvi com meus braços, o puxando ainda mais pra mim.

- Você também grudou em mim naquela noite. Eu tenho uma caixa com o vestido, o sapato e máscara. Também guardava o perfume que usei aquela noite, mas quando vim trabalhar pra você eu decidi começar a usá-lo todos os dias.

- O Junqueira. E a ligação estava ruim, então eu saí para ver se melhorava o sinal, mas quando eu voltei você não estava mais lá. E não estava em lugar nenhum do salão. Eu estava louco de dor por ter perdido os meus pais e eu fiquei ainda mais louco por não te encontrar.

- Eu nunca havia sentido as coisas que você me fez sentir aquela noite. Eu nunca fui impulsiva como fui com você. – Vi seus olhos violeta dilatarem enquanto me ouvia.

- Agora eu te achei. E não vou te perder de novo. Não posso. – Alessandro apertou os braços em minha cintura. – Quando eu falei com você pelo telefone pela primeira vez, você agitou alguma coisa em mim, quando eu te conheci eu fui arrebatado. Foi só à partir dali que eu não voltei a pensar na mulher da festa. E essa mulher era você. Sempre foi você, meu anjo. O meu amor sempre foi você!

Eu queria tanto o meu marido! Meus olhos dilataram com a força da minha excitação, e meu corpo se agitou com uma necessidade e um desejo premente. Antes que ele pudesse voltar a falar, meus dedos se enroscaram em seus cabelos e minha boca estava na dele, minha língua se apertando contra a dele. Alessandro correspondeu ao meu beijo com a mesma intensidade, nós dois éramos puro desejo.

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