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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 194

A noite com as garotas foi ótima, me diverti e me esqueci completamente daquela encomendo bizarra que havia recebido. Quando as meninas e eu decidimos dar a noite por encerrada, eu liguei para o meu marido e em menos de cinco minutos haviam seis homens lindos e altos ao nosso redor. Manu tentou convencer Flávio de que ela não deveria ir pra sua casa, mas ele se abaixou, a jogou sobre os ombros e saiu andando. Depois disso Heitor ameaçou fazer o mesmo com a Sam que se deu por vencida e saiu o puxando pela mão. Ao chegarmos em casa, meu marido cumpriu a promessa que havia me feito pela manhã e fez loucuras com o meu corpo, praticamente não me deixou dormir.

- Sabe que eu adoro ver você se arrumar. – Alessandro falou da cama.

Ele estava sentado na cama, com o corpo recostado na cabeceira e o torso nu, com um fino lençol sobre o quadril e as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Meu marido era um gostoso!

- Ah, é?! E por quê? – perguntei indo até ele só de lingerie, meias sete oitavos e um sapato de salto alto verde menta.

- Porque eu seu que vou tirar tudo mais tarde. É como desembrulhar um presente. – Alessandro falou beijando meu seio sob a fina renda do sutiã e passando a mão em minha barriga.

- Seu presente está começando a ficar gordo. – Brinquei com ele.

- Ah, mais você vai ser a gordinha mais linda e mais gostosa do mundo! – Alessandro deu beijo em minha barriga. – Bom dia meu filho. Papai já te ama, viu!

Alessandro conversava muito com o nosso filho na minha barriga e todos os dias fazia questão de tomar café da manhã com o Pedro e brincar com ele quando chegávamos em casa. Os dois estavam cada vez mais unidos. Pedro ainda não sabia que eu estava grávida e eu estava insegura de contar pra ele, não sabia como reagiria, mas eu teria que contar logo.

Os enjôos tinham passado, graças ao medicamento que o Dr. Molina prescreveu. Mas eu me sentia exausta e sem energia, tinha muito sono e uma fome que não tinha fim.

Chegamos ao escritório e Manu nos recebeu toda sorridente. Eu estava louca pra saber como tinha sido com o delegado. Assim que o Alessandro foi pra sala dele, mandei uma mensagem pra Sam e pra Ví subirem pra gente tomar um café e chamei a Manu. Nós havíamos combinado uma reuniãozinha virtual para que Sam e Manu contassem como tinha sido a noite delas.

Sentadas na copa, tomando um café, peguei o tablet e fiz a chamada de vídeo para a Mel, que já estava esperando com a Taís.

- E aí, mulherada, todo mundo enlouqueceu seu homem ontem? Porque o meu está até abatido hoje. – Melissa já começou a botar fogo na conversa.

- O Alessandro quase não me deixou dormir, eu estou cansada. – Resmunguei!

- Eu tive que vir trabalhar de gola alta hoje. – Taís riu se recordando da noite com o marido. – Fiquei com inveja do chupão da Manu. – Falou e caiu na gargalhada.

- Eu to mal conseguindo andar. Pelo amor de deus, o bombom é insaciável! – Virgínia estava tentando disfarçar seu contentamento.

- Pois eu, deixei o Heitor maluco, ficou de pau duro a noite toda e eu não deixei ele sozinho pra ele não resolver sua ereção com as próprias mãos. Teve que tomar banho gelado hoje de manhã. – Samantha começou a rir.

- Ah, então por isso que hoje ele está mal humorado com todo mundo. Tive que dar uma bronca nele já. O homem está parecendo um leão enjaulado. – Melissa comentou.

- Mas como você sabe que ele não se masturbou na hora do banho? – Manu perguntou.

- Entrei no banheiro com ele. Falei que já tinha visto aquele corpo todinho nu, e que corpo, eu quase tive um orgasmo só de olhar para aquele homem delicioso de pau duro tomando banho na minha frente. – Samantha até fechou os olhos.

- E aí, Manu, como foi com o delegado? – Perguntei empolgada.

- Foi bom. – Ela respondeu toda tímida.

Depois do papo com as meninas, voltamos ao trabalho e eu tinha muita coisa pra fazer. Alessandro veio a minha mesa e disse que almoçaria com os rapazes, mas que traria a minha sobremesa. Isso me deixou bem animada. Almocei com as garotas que continuaram rindo e contando sobre as diabruras que aprontaram na noite anterior. O restante do dia passou muito rápido.

O Alessandro havia acabado de colocar o Pedro na cama, quando seu celular tocou ele atendeu e o vi ficando tenso. Quando desligou, veio até mim com os olhos preocupados.

- Meu anjo, era o Flávio. Ele ligou pra dar notícias das investigações. Lembra que te contei de um sujeito que fez passaportes falsos para o Junqueira? Um tal de Johnny Fica Frio? – Me perguntou.

- Sim, eu me lembro, por que? – Perguntei já ansiosa pelo que ele diria a seguir.

- Porque ele foi preso hoje de manhã. – Alessandro me contou. – O Flávio falou sobre isso no almoço hoje. O tal Johnny falou tudo no interrogatório e contou sobre todos os documentos que falsificou para o Junqueira, não foram só passaportes, mas também muitos documentos da empresa.

- Nossa, então esse sujeito pode saber de muita coisa. – Comentei.

- Sim e está disposto a colaborar. Já passou para a polícia todos os nomes usados em documentos falsos para o Junqueira e a mulher. Isso ajudou muito. A polícia conseguiu rastrear um cartão de crédito falso usado pela mulher do Junqueira e conseguiu chegar a um endereço. – Alessandro ia falando e eu ia sentindo que a notícia não era tão boa assim.

- E... – Comecei a ficar ansiosa.

- E fizeram uma batida nesse endereço hoje à tarde. É um sítio nos arredores da cidade. Não encontraram o Junqueira. Mas encontraram terra remexida no jardim e decidiram verificar. Escavaram e encontraram o corpo da Helena, esposa do Junqueira. Ela foi morta por asfixia, ainda estava com o saco plástico na cabeça quando foi desenterrada. Parece que foi morta uns três dias antes, no dia em que usou o tal cartão. Foi o próprio Junqueira que a matou. Ele ainda não foi encontrado. – Alessandro ia falando completamente chocado.

Eu saí correndo até o lavabo e vomitei todo o jantar. Aquilo era assustador demais. Eu estava nervosa e com medo. Alessandro estava ao meu lado e me abraçou, garantindo que tudo ficaria bem. Ele me colocou na cama e me levou leite morno e biscoitos, dizendo que eu deveria comer alguma coisa já que o jantar foi expulso do meu estômago. Foi uma noite cheia de pesadelos.

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