Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 195

“Ana Carolina”

Isso aqui é um inferno! Já tem dias que estão me mantendo nesse lugar horroroso, imundo e com essas mulheres horrorosas. É muito ruim, embora seja menos ruim do que a cela da delegacia. Aquilo lá era uma pocilga. Mas isso aqui também é muito ruim. No dia seguinte da minha prisão me mandaram aqui para o presídio e ainda por cima me deixaram na mesma cela que essa insuportável da Celeste. Eu quero arrancar os olhos dela.

- Aí, patricinha, tem visita. Advogado! Vai querer receber? – A policial veio até a porta da cela gritando. Uma grossa sem educação.

- Aiii! Finalmente o meu paizinho mandou um advogado pra me tirar daqui. – Fiquei tão animada que bati palmas e pulei de alegria.

A policial grossa me mandou virar de costas e colocar as mãos pra fora, me algemou e abriu a cela pra eu sair. Enquanto ela fechava a cela a Celeste desceu da cama e me chamou:

- Insuportável, manda o advogado avisar para o seu paizinho que se ele não mandar me tirar daqui eu vou começar a cantar.

- A vagabunda está ameaçando o meu paizinho? Acho que você está esquecendo quem ele é. – Ameacei aquela chata pra ver se ela me deixava em paz.

- Ele é quem está esquecendo do que eu sou capaz. Porque além de denunciá-lo eu arranco as suas penas, sua galinha pintadinha! – Celeste gritou enquanto a policial me empurrava pelo corredor.

Depois de ser revistada como se estivesse passando por um exame ginecológico, chegamos em uma sala que tinha umas cinco espécies de cabine, com banquinho e telefone. A policial algemou minhas mãos pra frente e me mandou entrar. Havia uma parede e janelas de vidro que não abriam onde dava pra ver a pessoa do outro lado. Caminhei até a última e fiquei chocada quando vi quem estava do outro lado. Ele fez sinal para eu sentar e pegar o telefone e assim fiz.

- O que você está fazendo aqui? Me falaram que era um advogado que queria me ver. – Perguntei sem entender nadinha.

- Se você não se lembra, Carol, eu sou advogado. – Bruno me respondeu do outro lado do vidro.

- E o que você veio fazer aqui, Bruno. – Perguntei sem paciência.

- Vim conversar com você.

- O que você quer?

- Primeiro eu quero saber o que eu signifiquei pra você, Carol, porque eu te amava muito e a gente tinha um lance, desde adolescentes. Aí eu descubro que você está de casamento marcado com o Mellendez e “grávida”, até achei que o filho era meu, mas você nem grávida estava. Então, Carol, por favor, pelo menos por consideração a todo o carinho que eu sempre tive por você, me diz, o que eu signifiquei pra você?

- Bruno, você é legal. Era divertido ficar com você. Mas você não chega nem aos pés do Alessandro. Ele é um deus e tem um império e você... você é só você, é bonitinho mas sem graça e ainda trabalha pro papai. – Falei sinceramente com ele. – Está na hora de você sair do meu pé, porque assim que eu sair daqui eu vou me casar com o Alessandro.

- Meu deus, você é maluca! – Bruno começou a rir. – Deixa eu te atualizar sobre o que está acontecendo aqui fora. Sabe aquele garotinho que você seqüestrou? Ele é filho biológico do Alessandro. Parece que o Alessandro e a Catarina se conheceram em um baile de máscaras, mas não sabiam quem eram e a Catarina ficou grávida. Só descobriram quem eram poucos dias antes do seqüestro.

- Como assim? – Gritei com aquele infeliz.

- É. Pelo que eu fiquei sabendo, eles transaram na festa sem saber o nome um do outro e sem tirar as máscaras, portanto não se viram. Catarina ficou grávida e, olha o que é o destino, veio trabalhar justamente com o pai do filho dela.

- Não pode ser.

- Ah, mas não é só isso. A Catarina está grávida do Alessandro de novo. Grávida de verdade! – Bruno falava triunfante.

- Mentira, isso é mentira! – Comecei a chorar de ódio. Isso era tudo mentira.

- Não, Carolzinha, é tudo verdade. E quer saber a melhor parte? Alessandro e Catarina se casaram e estão de mudança para a casa que era dos pais do Alessandro. – Bruno tinha um enorme sorriso no rosto.

- É mentiraaaa! Eu não acreditoooo! – Comecei a gritar descontrolada. A policial entrou na sala e gritou comigo, me mandando calar a boca se não eu iria direto para o castigo. Eu me calei, deus me livre ir para aquela cela de castigo outra vez, aquilo era um inferno.

- Fica calma, Carolzinha, eu trouxe um jornal pra você mesma ler as notícias. – Bruno pregou o jornal no vidro e eu lia sem poder acreditar que aquela cadela tinha roubado tudo que era meu. Quando terminei de ler, Bruno recolheu o jornal. – Eles estão muito felizes. O Alessandro é um cara decente, Carol, ele merece uma mulher decente e linda como a Catarina. Ela é maravilhosa!

- Cala a boca, Bruno! Chega! Não quero ouvir mais nada.

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