“Alessandro”
Percebi durante o percurso que a Catarina estava muito tensa e preocupada, fosse o que fossetinha mudado o estado de ânimo da minha assessora.
Quando chegamos ela desceu do carro correndo e eu segui em seu encalço. Ela me olhou como se quisesse perguntar o que eu estava fazendo e me apressei em responder:
- Vou te acompanhar, não sei qual é a emergência, mas você pode precisar de ajuda.
Ela não disse nada, apenas concordou. Quando entramos em seu apartamento, uma senhora veio ao nosso encontro.
- Catarina, que bom que você chegou, eu ia te ligar. – a mulher falou preocupada.
- Onde ele está, Lygia? – Catarina perguntou aflita.
- Está no quarto e a febre aumentou. Eu vim buscar aguar pra ele. – A mulher respondeu enquanto eu pensava quem diabos é ele?
Catarina irrompeu corredor adentro e eu não me contive, fui atrás. Quando entrei no quarto a vi pegar uma criança no colo e cheia de doçura dizer:
- Calma, meu amor. A mamãe chegou.
Mamãe? Ela é a mamãe? Minha cabeça girava enquanto eu olhava aquela cena. Como é que eu não sabia que ela tinha um filho?
A senhora entrou no quarto e falou:
- Acho que é melhor levá-lo ao médico. Pode não ser nada, mas febre em crianças tão pequenas pode ser tudo.
- Eu vou levar sim, Lygia. Vou colocar uma roupinha mais quente nele. Você pode arrumar a bolsa dele pra mim?
- Claro, querida. Vou pegar a roupinha dele pra você.
Eu assistia imóvel a interação das duas e sem conseguir falar. Eu ainda pensava apenas “mas ela tem um filho?”. De repente, fui tirado do meu transe pela voz da Catarina.
- Alessandro, muito obrigada por me trazer, mas eu preciso levar meu filho ao hospital.
Eu pisquei duas vezes para ela antes de dizer:
- Vamos, eu levo vocês.
- Alessandro, não precisa eu pego um taxi.
- De jeito nenhum, Catarina! Vamos! – falei firme deixando claro que a decisão já estava tomada.
Saímos e eu os ajudei a entrar no banco de trás do carro. Dirigi o mais rápido que pude até o hospital vendo pelo retrovisor o semblante preocupado da Catarina. Os deixei na porta do hospital e fui estacionar. Quando a encontrei dentro do hospital ela olhou pra mim como se visse um unicórnio.
- O que você está fazendo aqui? – perguntou confusa.
Me sentei calmamente ao seu lado, olhei para aquele garotinho sonolento agarrado ao colo da mãe e olhei em seus olhos antes de dizer:
- Eu não vou deixar vocês dois sozinhos!
Ela me olhou com lágrimas nos olhos e agradeceu.
- Então, Cat, quando ia me contar que tem um filho?
Ela me olhou confusa e então compreendeu:
- Não é um segredo, eu nunca esconderia meu filho, inclusive a Mariana o conhece, mas o assunto só não surgiu.
- A Mari o conhece?
- Sim, no dia em que recusamos jantar com vocês é porque iríamos jantar em minha casa com a Mel e o Pedro.
Olhei surpreso pra ela e com um sorriso começando a surgir em meu rosto.
- O nome do seu filho é Pedro?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......