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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 42

“Junqueira”

Me recostei na cama e acendi um cigarro, soprando a fumaça e observando-a desaparecer. Sorri e falei pra a mulher ao meu lado:

- Parabéns, querida, você foi ótima, mais uma vez. Vou transferir um dinheiro pra sua conta, pra você comprar algo bem bonito. – Sorri pensando no marido dela que acreditava que ela era uma santa. - Só não sei como o idiota do seu marido não desconfia de onde vem seu dinheiro?

Olhei para a minha amante deitada nua ao meu lado. Não era a primeira vez que ela me passava informações e fazia trabalhinhos pra mim, nós éramos amantes há anos e ninguém nunca suspeitou. Ela era dissimulada e eu gostava disso. Ela gargalhou quando perguntei sobre o marido e pegando o cigarro da minha mão, deu um trago e falou:

- Meu marido é um idiota mesmo. Ele acha que tudo que eu compro é falsificado e que uso bijuterias. Ele é tão imbecil quanto o Mellendez, que não enxerga o que acontece debaixo do nariz dele. Mas eu não entendo como um cara tão idiota pode ter um império como o Grupo Mellendez, até porque o pai dele também era um bobo que acreditava em todo mundo. – Ela pensou um pouco antes de concluir: – Se bem, que ele quase te pegou. Se não fosse o acidente...

- É, Junqueira, o acidente veio bem a calhar, não é mesmo?! Mas infelizmente aquele moleque atrapalhou meus planos, era pra ele estar naquele helicóptero também. Mas, mesmo ele continuando vivo, eu tinha um plano para assumir a presidência e rapidamente a empresa seria minha. Minha filha ia envolver o paspalho do Alessandro e controlá-lo, ela conseguiria o que tanto quer, se casar com ele. Mas aquele amiguinho cretino do Alessandro tinha que ficar colocando idéias na cabeça dele, tinha que atravessar o meu caminho. Aí o pateta do Alessandro assumiu a presidência e levou aquele insuportável do Patrício para a vice presidência. – Desabafei amargo.

- É, isso atrasou seus planos, mas no fim, vai dar na mesma. Mas como sua filha vai se aproximar dele? Ele não a suporta! – ela me lembrou de um detalhe que iria mudar logo, mesmo que não suportasse minha filha, o Alessandro não resistiria ou não teria opção.

- Na festa de despedida da Mariana na sexta. Você vai se encarregar de tirar o Patrício do caminho, minha filha faz o resto. – ordenei.

- Deixa comigo! Tenho que ir, meu maridinho deve estar me esperando. – Ela falou com uma gargalhada. – Cuidado com o que vai fazer, eles não podem suspeitar de mim.

- Fica tranqüila, nem vai parecer que você sabe. – falei sorrindo.

Eu já tinha providenciado tudo. Mandei meu contador falsificar rapidamente vários documentos e livros e já tinha substituído os verdadeiros no escritório. Quando eles pegassem nem iam notar que tinha algo errado. Sorri para mim mesmo.

Meu esquema estava dando muito certo e em parte por causa das informações que minha amante me passava. Em breve o Grupo Mellendez seria todo meu, eu quebraria o Alessandro e ele teria que me vender tudo por uma bagatela que eu pagaria com uma pequena parte de tudo que eu estava desviando.

Minha filha se casaria com ele e o controlaria, afinal, ainda que fosse meu empregado, o sobrenome dele abriria muitas portas, então eu precisaria manter o cachorro na coleira.

Eu estava muito satisfeito. Acendi outro cigarro e peguei uma dose de whisky. Daqui a pouco teria que ir pra casa suportar aquela chata da minha esposa.

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