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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 49

Eu estava muito cansada. A semana estava sendo muito tumultuada e eu não estava dormindo bem e chorava todas as noites até pegar no sono. Ter falado com o Alessandro ontem também não ajudou, me deixou ainda mais arrasada.

- Bom dia, amiga! Como você está? – Mel entrou na cozinha e segurou o meu rosto entre as mãos me examinando.

- Estou um caco, Mel. A maquiagem é que esconde as olheiras. Eu estou me sentindo tão cansada!

Ouvimos o interfone tocar e a Mel foi atender enquanto eu acabava de dar o café da manhã para o Pedro. Estava distraída olhando para o meu filhote, ele era o meu maior amor e só de olhar pra ele meu coração se acalmava. Eu sabia que teria força para seguir em frente por ele. Ele olhou pra mim, com um sorrisão lindo e aqueles olhos violeta brilhantes, e meu peito se encheu de amor.

- Você é o amor da mamãe, rapazinho! – falei com ele, que bateu palmas e me jogou um beijinho. Meu sorriso ficou maior.

- Cat, é pra você. – A Mel vinha da porta segurando um arranjo enorme de tulipas vermelhas.

Eram lindas, estavam perfeitamente dispostas em um vaso de cristal com um laço vermelho em volta. Eu fiquei maravilhada com aquelas flores, nunca tinha recebido nada assim, aliás, eu nunca havia recebido flores antes.

Coloquei o Pedro no chão e fui caminhando para a sala segurando em sua mãozinha.

- Nossa, são lindíssimas, Cat. Já até imagino quem mandou. Você não vai jogar fora, né?! Podemos deixar aqui na sala? – A Mel falou com aquele jeito suplicante que ela tinha de juntar as mãos e arregalar o olhos quando queria alguma coisa.

- Claro que não vamos jogar fora, Mel. As flores não têm culpa de nada. São realmente lindas! Tem cartão? – Eu imaginava de quem elas vieram, mas eu queria ter certeza.

Minha amiga me entregou o cartão que estava escrito com a caligrafia e assinatura do Alessandro:

“Minha amada Catarina,

As tulipas simbolizam o amor perfeito e você é o meu amor perfeito, a mulher da minha vida e não existirá outra que possa arrancar você do meu coração. Eu sou um idiota. Cometi um erro terrível e vou passar cada um do resto dos meus dias implorando o seu perdão. Ainda que leve a vida inteira, eu não vou desistir de você.

Sempre seu Alessandro”

Quando acabei de ler o cartão, estava chorando de novo. Melissa o pegou das minhas mãos e após ler me deu um abraço.

- Ele é um cretino, Mel. Não pode fazer isso comigo. – falei chorosa no ombro da minha amiga.

- Estou bem, Sr. Maurício, obrigada!

- Ótimo! Vou precisar que você me acompanhe em uma reunião à tarde e preciso que você faça a proposta, aqui está o briefing do cliente. Será aqui na empresa mesmo. Vamos fazer uma apresentação do software de segurança. Cliente novo e importante. O Martinez recomendou que você me acompanhe. – Meu chefe falou todo empolgado.

- Que bom, senhor. Vou providenciar a proposta e encaminho ao senhor. E é só me avisar quando tivermos que ir. – respondi com um sorriso.

Era hora de me ocupar do meu novo trabalho que era relativamente simples. Alguns colegas vieram falar comigo e a Virgínia me puxou pra um cafézinho. Eu fui muito bem recebida na Lince Mundi, não imaginei que seria assim, tão simples e tão caloroso.

A manhã passou voando, fiz a proposta que deixou meu chefe muito feliz com meu trabalho dizendo o quanto eu era competente. Fiquei bem feliz com o elogio. Fui almoçar com os colegas do departamento e eram todos divertidos, especialmente a Virgínia que rapidamente já era uma amiga, mas eu sentia falta do Rick.

Logo o meu chefe me chamou para a reunião. Entramos no elevador e fomos falando sobre o software. A Lince era uma empresa de tecnologia, especializada em sistemas corporativos.

Esse software que iríamos apresentar era uma novidade no mercado e ele simplesmente amarrava toda a empresa, de modo que se um departamento tivesse alguma inconsistência, refletiria nos outros e logo o administrador saberia e corrigiria o problema antes de virar uma bola de neve. Era mais complexo que isso, mas em linhas gerais funcionava assim, era como uma constante auditoria sem brechas para falhas. Me peguei pensando que o Alessandro precisava de um desse na empresa, evitaria o transtorno que tem agora. Aff! Mas isso nem era mais da minha conta.

Meu chefe segurou a porta da sala de reuniões para eu entrar e quando passei dei de cara com ele, Alessandro.

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