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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 50

Eu olhava para todos ali naquela sala sem entender nada. Estavam além de mim e o meu chefe Sr. Maurício, a Melissa e o Sr. Martinez, Alessandro, Patrício, Rick, Mari e Alencar.

O que era isso? Olhei pra Mel e ela deu de ombros, estava tão sem entender quanto eu. O Sr. Martinez puxou a cadeira indicando para eu sentar ao lado do Alessandro. Ele estava de sacanagem?

Eu já estava imaginando que aquilo não passava de mais uma armadilha do Alessandro para conseguir falar comigo. Claro que ele não compraria o sistema. Mas eu seria profissional e faria o meu melhor ali, pelo menos meu chefe poderia avaliar meu desempenho.

- Catarina, por favor, sei que você é uma ótima profissional e pode lidar com isso. – Heitor falou como se tivesse lido minha mente. – Pedi a sua presença porque você trabalhou no Grupo Mellendez e está familiarizada com o problema que eles enfrentam agora.

- Claro, senhor. No que eu puder ajudar. – Me sentei e agi profissionalmente.

O Sr. Maurício começou a apresentação do software e eu ia dando pinceladas e opiniões. Éramos uma boa dupla, nos entendemos bem na reunião. Quando terminamos começaram as perguntas e eu ia respondendo as dúvidas de todos, os meus chefes sorriam felizes com minhas explicações.

Alessandro olhou para os membros de sua equipe como se perguntasse a opinião deles.

- Fantástico, Alessandro. O sistema é muito seguro. Acho que você precisa dele na empresa. – Alencar falou com muita certeza.

- Eu também achei excelente, não tinha idéia de que sua empresa tinha desenvolvido algo tão bom, Heitor. – Patrício comentou.

- Bom, então, Heitor, agora é só nos passar a proposta e fecharmos o acordo. – Alessandro falou com aquele tom de homem de negócios que o deixava tão sexy.

Melissa distribuiu as pastas com a proposta e eles nem pestanejaram, já ficou decidido e aí só faltaria assinar o contrato de serviço. Que seria feito na semana seguinte.

A reunião foi encerrada e aí o ambiente ficou descontraído com conversas aleatórias, todos vieram até mim me dando abraços, beijos e dizendo que eu fazia falta. Alessandro continuava sentado só observando.

- Cat, você sabe que amanhã é a festa de despedida da Mari, né? – Rick me puxou para o fundo da sala falando baixo.

- Eu sei sim, Rick. Vou morrer de saudade dela. – Falei com pesar pela partida da Mari.

- Todos nós. Mas vai ser bom pra ela e acabou que decidiram que ela vai vir pra cá uma vez por mês. Acho que ninguém naquela empresa vive sem a Mari. – Eu não sabia disso, mas fiquei feliz com a possibilidade de poder manter contato. Rick continuou falando: - Então, o seu nome e da Melissa estão na lista de convidados. Vocês não podem faltar.

- Ah, Rick, eu não vou não. De jeito nenhum eu volto a colocar os pés naquela empresa. Não quero ser expulsa de novo. – Falei na defensiva.

- E quem vai te expulsar, garota? Já está tudo esclarecido. Aliás, eles nunca deveriam ter duvidado da sua lealdade. – Rick falou como se fosse óbvio que eu era bem vinda.

- Parece que está esclarecido, Rick. Mas a forma como o Alessandro me tratou e o olhar do Patrício pra mim naquele dia, doeu muito. Eu não quero voltar lá. – Falei com os olhos marejados.

- Pretty woman, eu já chutei a bunda do Patrício. Ele foi um Mané por não te defender. E o Alessandro nem se fala. Mas você tem que ir, pela Mari. – Rick estava insistente.

- Nem uma coisa nem outra. Eu não vou pisar naquela empresa de novo. – Falei convicta.

- Mas, Cat, pensei que eu estivesse perdoado. – Patrício me olhava confuso.

- Eu estou deixando esse assunto pra trás, Patrício. Realmente eu não guardo mágoa de você. Fique tranqüilo.

- Acho que vou ter que rastejar pelo seu perdão também, né?

- Ninguém vai rastejar, Patrício. Estamos bem e você não precisa me pedir perdão. – Garanti pra ele e lhe sorri.

- Está bem. Nós vamos te reconquistar. – Patrício falou dando uma piscadinha. - Outra coisa, Cat. Trouxe o seu cheque. Você trabalhou, é justo que você receba.

- Eu não vou aceitar esse dinheiro, Patrício. Não insista, não quero nada de vocês. Espero que você não insista e evite que tenhamos mais um problema – Olhei para ele com a feição dura, não dando espaço para discussão.

- Você está sendo orgulhosa, Cat. – Patrício falou suspirando. – E tem todo o direito. Eu lamento que as coisas estejam tão quebradas e por nossa culpa. Mas nós vamos nos esforçar pelo seu perdão. E você vai voltar para nós.

Patrício guardou o cheque no bolso interno do paletó, sorriu pra mim e saiu da sala. Eu achei aquilo muito engraçado e sorri pra ele.

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