Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 501

“Manuela”

Saí da faculdade com o PH ao meu lado, ele não me deixou sozinha nem um momento mesmo. Quando chegamos ao lado de fora, o Flávio já estava me esperando fora do carro.

- Oi, Baixinha! Senti sua falta. – Ele me puxou para um abraço. – Boa noite, Paulo Henrique.

- Boa noite, delegado. – O PH respondeu meio sem jeito.

- Cara, me chama de Flávio. Desculpe por aquele dia, mas acho que você pode me entender. – Flávio estava se desculpando com o meu amigo pela forma rude que o tratou quando se conheceram e eu achei isso fofo.

- Não se preocupe, Flávio, eu entendo. E você está certo em ficar com ciúmes, a Manu é linda mesmo e muito especial. – PH sorriu pra mim. – Manu, te espero aqui na porta amanhã. – Nos despedimos do meu amigo e entramos no carro.

- Baixinha, o que aconteceu? – Flávio perguntou tão logo ligou o carro.

- O Sr. Cândido apareceu aqui. – Falei ainda processando aquela visita.

- Quem? – Flávio ficou confuso.

- O Sr. Cândido, pai do noivo que a minha mãe me arranjou. – Expliquei. – Ele apareceu aqui na faculdade hoje pra falar comigo.

- Mas o que esse cidadão queria? – O Flávio estava ficando nervoso.

- Não entendi. Ele disse que fez um acordo com a minha mãe... – Contei para o Flávio tudo o que o Sr. Cândido me falou e de como fiquei incomodada com a forma como ele me olhou. – Foi muito estranho, Flávio.

- Manu, calma! Ele não vai fazer nada com você, eu te prometo. Vou falar com o Camilo, talvez ele consiga descobrir algo. – Flávio segurou a minha mão durante todo o trajeto até em casa, aos poucos o seu toque foi me acalmando.

- Baixinha, desculpe por trazer a minha irmã sem te falar, mas ela também está fugindo de um casamento arranjado. – Flávio falou quando entramos no elevador.

- Você não tem que se desculpar por isso, grandão. Acho que nós duas vamos nos dar muito bem. – Sorri pra ele. – Pelo menos a sua mãe é mais civilizada que a minha e não bateu nela. – Lamentei a minha sorte, pois a minha mãe parecia se divertir me batendo.

- Ô, amor, não fica pensando nisso. – Ele me abraçou e deu um beijo no canto da minha boca. – Sabe o que eu lembrei?

- O quê? – Vi um sorriso se desenhar em seu rosto.

- Que você me deve uma transa no elevador. – Ele falou no meu ouvido e o meu corpo respondeu a ele imediatamente.

- Você é um tarado! – Eu ri.

- Só por você, Baixinha, só por você! – Ele deu um beijo atrás da minha orelha e depois chupou a pontinha dela, fazendo eu sentir o efeito entre minhas pernas.

- Duvido muito, pode até ser que ele não deixe o Alessandro me dar o emprego. – Ela parecia realmente não gostar dele. – Mas eu prefiro evitar encontrá-lo o máximo possível.

- Mas se você for trabalhar lá na empresa vai ser difícil. – Comentei.

- Que nada, aquele lugar é enorme, ele nem vai saber que eu estou lá. – Ela até estava certa.

- E você já mandou o seu currículo para o Rick?

- Mandei sim. Seria ótimo conseguir um emprego lá. O Grupo Mellendez é incrível e vai me dar muitas oportunidades. – Lisandra estava mesmo empolgada com tudo.

Ela me contou muito sobre ela, sobre sua formação profissional, sobre o pai não deixá-la trabalhar na empresa da família e como isso a frustrava. Eu contei a ela sobre como foi vir para uma cidade grande e abrir o meu próprio caminho, contei sobre a minha mãe e nós duas reclamamos das nossas mães quererem nos obrigar a casar. Era fácil gostar dela, uma pessoa extrovertida e animada, muito positiva e alegre. Ela seria uma ótima companhia.

- Garotas, já está tarde. – Flávio se juntou a nós na sala. – Vamos pra cama, Baixinha?

- Ih, já veio roubar a minha amiga? – Lisandra reclamou.

- Minha namorada! – Flávio falou com ela, como se reivindicasse a minha posse e se virou pra mim com um sorriso. – Preciso dela pra dormir.

Nos despedimos da Lisandra e fomos para o quarto, mas o Flávio não estava pensando em dormir. Ele tirou a minha roupa e me levou pra cama, me beijou, beijou cada parte do meu corpo, deixou suas mãos brincarem comigo e fez amor comigo boa parte da noite.

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