Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 505

“Flávio”

Minha irmã me ligou para contar que ia trabalhar como assessora do Patrício, achei isso ótimo, pois sabia que o Patrício seria gentil com ela. Ela também disse que levaria a Manu para a faculdade, pois estava no escritório. As duas estavam se dando muito bem e isso me deixou feliz, afinal a Lisa precisava de uma amiga e a Manu também, já que as coisas no grupo estavam diferentes agora.

A Catarina estava às voltas com os cinco filhos que já corriam por todo lado e a Sam também estava bem ocupada com o bebê, a Taís foi embora e a Virgínia nunca tinha tempo, de modo que as garotas quase não estavam se encontrando. Só a Melissa que passava sempre no apartamento para ver a Manu, mas ela estava de férias e viajou com o Nando.

Nesse espaço de tempo, quem se aproximou muito da Manu foi o Rick, que andava sentindo falta da esposa que já tinha ido embora há muito tempo, mas ninguém sabia como estava a situação dos dois, embora eu desconfiasse que a Manu sabia.

O celular chamando me tirou dos meus pensamentos com o grupo. Era o Camilo, irmão da Manu, ele tinha ficado de me avisar quando conseguisse a amostra para o exame de DNA.

- Fala, Camilo.

- Oi, Flávio, como vão as coisas?

- Muito bem. Na verdade eu tinha que ter te ligado, mas é tanta coisa acontecendo que eu me esqueci. – Me lembrei que não tinha contado a ele sobre a visita do tal Cândido.

- O que foi, algum problema? – Ele se preocupou imediatamente.

- Não sei. O tal Cândido apareceu na faculdade da Manu. Ela não entendeu muito bem o que ele queria, mas ela ficou preocupada. Ele garantiu pra ela que sua mãe vai levá-la de volta. – Expliquei, pois nem eu entendi o que aquele homem queria.

- Mas o que esse homem foi fazer atrás da Manu?

- Não tenho idéia. Ele disse algo a Manu como “ver se o acordo valia a pena a dor de cabeça” e também sobre mudar os termos desse acordo com a Rita. – Expliquei.

- Mas o que isso significa? – Camilo pensou por um momento antes de voltar a falar. – Não gosto nada disso. De qualquer modo, Flávio, mantenha esse homem longe da Manu, ele é perigoso.

- Fica tranquilo, eu estou de olho. Na faculdade tem um amigo da Manu de olho nela também e a minha irmã veio morar aqui na cidade e por enquanto está conosco, ela e a Manu estão se dando muito bem e vão trabalhar juntas, então eu tenho olhos na baixinha por todos os lados. – Tentei tranquiliza-lo.

- Isso é bom! – Ele suspirou. – Mas eu liguei para lhe falar que consegui a amostra. Já foi enviada para o laboratório e o resultado sai em quinze dias.

- Você foi rápido! Muito bom.

- Sim, eu estou ansioso! Eu vou até aí para pegar o resultado.

- Ah, isso é ótimo, eu quero te acompanhar nisso.

- Não me interessa me tornar sócio do seu pai, eu quero mesmo é esquecer que vocês existem. E a sua ajuda não me interessa. Tenho certeza que seu pai dará um jeito de sair dos problemas que ele tem. – Era a minha última palavra.

- Flávio, por favor, estão todos nos dando as costas. – Sabrina estava mesmo preocupada com a situação do pai.

- Sabrina, eu não posso e não quero te ajudar. Quando estávamos casados eu faria qualquer coisa por você, mas foi você quem quis o divórcio. Lembra disso? Você foi embora com metade de tudo o que eu tinha e não era pouca coisa. Você viveu os últimos sete anos certamente sem se preocupar com dinheiro e poderia ter vivido a vida inteira tranquila se tivesse investido, poupado, trabalhado. Mas você só gastou, porque é só isso o que você sabe fazer. Agora, Sabrina, eu nem posso dizer que sinto muito, porque eu não sinto, e eu não vou fazer mais nada por você. Dito isto, por favor, vai embora e não me procura mais.

- Flávio, você tem coragem de fazer isso comigo?

- Tenho. Até porque, Sabrina, seu pai pode até falir e você pode perder a boa vida, mas vocês não ficarão na completa miséria. Além do mais, você pode trabalhar como todo mundo. Agora vai, antes que eu chame uma policial para te tirar daqui.

- Flávio, não me dê as costas, eu posso me tornar o seu pior pesadelo! – Aí estava, quando não conseguia o que queria ela ameaçava.

- Você não pode fazer nada contra mim. Agora some da minha frente! – Ela não se moveu, então eu me levantei e fui até a porta. – Renata! Por favor. – Chamei a policial que trabalhava comigo e ela veio até a minha sala. – Acompanhe essa mulher para fora da delegacia, por favor, e se ela causar problemas coloque na cela.

- Não precisa! Eu saio sozinha. – Sabrina se levantou, seu rosto estava vermelho de raiva. Quando chegou à porta ela se virou pra mim e me encarou. – Você vai se arrepender, Flávio, eu vou bater onde mais te dói.

- Se atreva e eu acabo de afundar o seu pai e você vai ficar na miséria o visitando na cadeia.

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