“Manuela”
Pensei por um momento e me lembrei de uma coisa, fui depressa até o closet e tirei a peça do fundo de uma gaveta, era uma camisola de flanela bem comportada, dessas com mangas curtas, botões na frente e bolsos na altura das coxas, a camisola ia até o joelho e era estampada com pequenas flores, peguei uma calcinha que combinava, do tipo calçola, e me vesti, nenhum homem acharia aquilo atraente. Mas ainda faltava um detalhe, peguei uma touca de dormir que eu não usava mais há muito tempo, ela era rosa e tinha uma faixa de amarrar de modo que na testa eu fazia um laço enorme. Eu estava pronta, ele que lutasse para acabar com o meu mau humor, mas depois de me ver assim, certamente passaria um mês nos plantões noturnos da delegacia.
O Flávio me olhou de cima a baixo quando entrei no quarto. Eu tive que lutar contra a minha vontade de rir, então fiquei me lembrando de que estava chateada com ele por ter dormido, sendo que eu havia pedido para esperar.
Ele se levantou e veio em minha direção e como um predador rodeando a presa ele deu a volta em torno de mim e parou novamente na minha frente com os braços cruzados.
- Não adianta, baixinha, você fica gostosa até com um saco de batatas amarrado no corpo. – Ele me pegou e me jogou na cama, vindo sobre mim. – Agora eu não sei se abro botão por botão pacientemente ou se arranco todos de uma só vez.
Eu não consegui conter o meu suspiro, estava torcendo para que ele optasse por arrancar todos os botões de uma só vez. Não adiantava, por mais que eu tentasse ficar brava com ele, eu não conseguia, ele derrubava todas as minhas barreiras.
- Pelo seu suspiro, vamos ficar com a segunda opção.
Ele se ergueu sobre mim, acariciou o meu pescoço com as duas mãos e agarrou o decote da camisola, puxando cada parte para um lado. Escutei os botões caírem por todos os lados no quarto, de um puxão ele abriu a camisola até a minha cintura. Desceu suas mãos pelo meu corpo e enganchou as mãos na camisola novamente, dando mais um puxão e fazendo o restante dos botões cederam. Eu engoli em seco, agora ele tinha a visão da calçola, era uma peça grande demais, e apesar de confortável, não era nada sexy. Imaginei que seria nesse momento que ele ou começaria a rir ou ficaria puto da vida e desistiria da sua investida lasciva. Mas ele tirou a camisola do meu corpo e me virou de bruços na cama, contornou a calçola com os dedos, tornou a me virar de costas para o colchão e contornou a parte da frente.
- É como desembrulhar um presente, um presente que a gente quer muito ganhar e não sabe se vai depressa ou se saboreia o abrir o pacote. – O filho da mãe era um sedutor e ele era muito bom nisso. – Acho que vou saborear enquanto abro o meu pacote.
Ele enganchou os polegares nas laterais da calçola e começou a beijar a minha barriga. Muito lentamente ele começou a deslizar a calçola para baixo enquanto deslizava sua boca pelo meu corpo. Ela não parou entre as minhas pernas, mas foi beijando as minhas pernas enquanto tirava aquela peça do meu corpo. Depois ele a deixou cair no chão e tirou a própria roupa, vindo sobre mim novamente.
- Eu adorei a surpresa! – Ele falou antes de beijar a minha boca.
Ele me beijou com tesão e os seus lábios se encaixavam tão perfeitamente nos meus, que eu quase não conseguia sentir mais nada, apenas um afogueamento que tomava conta do meu corpo à medida que sua língua deslizava pelos meus lábios e voltava a mergulhar em minha boca. Era tão delicioso, tão prazeroso sentir seus lábios reivindicarem os meus e o calor do seu corpo nu quase tocando o meu, que eu não consegui evitar um gemido.
- Flávio, por favor! – Eu mal percebi que já estava implorando por ele, depois de não muito mais do que aquele beijo cheio de promessas.
- Calma, baixinha, nós temos o dia todo, e vai ser devagar hoje, sem pressa. – Ele respondeu mal separando os nossos lábios.
Aos poucos o seu corpo roçou o meu, seu peito deslizou suavemente pelos meus mamilos já intumescidos e bem devagar ele grudou o seu quadril no meu, me pressionando contra o colchão. Minhas pernas, como se se movessem por conta própria, se abriram para recebê-lo, mas ele não se posicionou para me penetrar, se conteve esfregando o seu volume enrijecido em minha carne quente, me pressionando bem no lugar certo. Eu já estava balançando no limite, bem perto de gozar, só com esse tocar de corpos que não era nada mais que uma carícia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......