Entrar Via

Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 605

“Manuela”

A casa era linda, dois andares, fachada com pilares de pedra e muito vidro, telhado colonial e uma pintura em um tom de bege mais escuro que era lindo. Ela estava toda iluminada.

- Vamos? – Ele abriu a porta do carro pra mim. Eu estava tão encantada com a casa que nem o vi sair do carro.

- Quem mora aqui? – A casa ficava na rua de trás da casa do Patrício, portanto, das outras vezes em que estive aqui eu não a tinha visto.

- Não é quem mora, é quem vai morar, mas isso só depende de você. – Flávio sorriu pra mim, eu estava confusa e ele pareceu ter percebido. – Você disse que precisávamos de uma casa maior. – Ele deu de ombros.

- Sim, uma casa maior, não uma casa gigante. – Eu não conseguia tirar os olhos da casa. Eu não conseguia esconder o meu encantamento.

- Você não quer nem ver? – Ele pareceu meio decepcionado.

- É claro que eu quero ver, só não esperava por isso. – Eu sorri. Aquela casa era linda demais e eu estava com medo de gostar demais dela.

Passamos por cada cômodo daquela casa e eram muitos. Quartos lindos, arejados, banheiros que pareciam saídos de uma revista de decoração, salas amplas, uma cozinha simplesmente perfeita, enorme, com eletrodomésticos modernos e uma linda ilha central.

- Aqui eu acho que é a melhor parte. – Flávio falou e entramos por portas francesas que davam acesso a uma área totalmente privativa. – É o quarto principal, eu poderia fazer você gritar a noite inteira e, mesmo com a casa cheia, ninguém te ouviria, ele tem isolamento acústico. – Ele riu.

Eu estava encantada demais com aquele quarto enorme que tinha três paredes de vidro que davam vista para muito verde. Haviam dois closets enormes, um banheiro luxuoso e uma ante sala com lareira. Era tudo de uma beleza estonteante. Era nítido que a casa foi reformada e uniram o estilo clássico e o moderno como se se completassem em harmonia perfeita.

Depois de ver o quarto, passamos por outros tantos ambientes que eu quase me perdi naquele lugar enorme e quando chegamos ao fim, estávamos na piscina. Uma piscina muito grande, cercada por um lindo jardim. A casa tinha o formato de um U, como se abraçasse a piscina. Era a casa dos meus sonhos e eu me apaixonei perdidamente por ela.

- E o Patrício mora logo ali embaixo. – Flávio apontou para a direção da casa do Patrício. O terreno da casa onde estávamos era mais alto, mas ela divisava com a do Patrício. – O que você achou, baixinha? – Flávio me abraçou por trás e me virou, ficamos de frente para a casa contemplando a beleza dela.

- Não tem mesmo, Manuela! É só você, baixinha, desde a primeira vez em que te vi é só você que faz a minha vida ter sentido. Por que essa dúvida agora? – Ele me beijou mais uma vez, uma beijo calmo, doce e rápido.

- Porque eu sinto que se você me deixar eu não vou conseguir juntar os cacos. Porque a Sabrina sempre vai existir e por algum motivo qualquer você sempre vai atrás dela. E... – Ele me interrompeu.

- Aí está! Minha pequena ciumenta! Baixinha, a Sabrina é passado, ficou no passado. Eu precisava falar com ela, finalizar aquela história e foi o que eu fiz, agora ela ficou pra trás definitivamente. Infelizmente eu não posso mudar que eu fui casado com ela, mas foi muito antes de você. Mas eu não preciso mais falar com ela, eu já esclareci tudo o que tinha para ser esclarecido. Eu sou só seu, baixinha. Confia em mim. – Ele me abraçou apertado.

- Eu confio em você. – Meus olhos arderam, mas eu me segurei, não queria chorar. Mas o meu coração ainda tinha medo.

- Vem, vamos jantar e depois falamos sobre a casa.

Mas nós não falamos mais sobre a casa, ele me levou para jantar e depois me levou para o nosso apartamento, onde reivindicou cada pedacinho de mim e do meu coração. Mas não falou mais sobre a casa, nem naquela noite e nem nos dias que se seguiram.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque