Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 614

“Manuela”

Eu me dei por vencida, o Flávio comprou a casa e isso me encheu de alegria. Era ali que iríamos compartilhar os nossos dias à partir de agora. Mas o Flávio não parou por aí e o que se seguiu foi a maior surpresa que ele poderia me fazer.

- Baixinha, eu me lembro do que você me disse quando visitamos a casa, mas ela é a maior garantia que eu posso te dar de que meu amor não é passageiro, que eu te amo hoje e vou te amar amanhã e vou te amar cada dia que eu respirar nesse mundo. Essa casa é definitiva para nós dois, é aqui que nós vamos viver juntos para sempre, porque eu confio em você e confio no seu amor por mim. E você, confia em mim, baixinha?

O Flávio se ajoelhou e tirou do bolso do paletó uma caixinha que ele abriu revelando um anel em ouro branco e diamantes. Eram dois aros trançados um no outro, um era liso e o outro cravejado de pequenos brilhantes e um diamante grande e luminoso se destacava no centro. Eu levei a mão à boca, tomada pela surpresa.

- Manuela, eu sou seu desde o momento em que coloquei os meus olhos sobre você e você nem se deu conta da minha existência. Você não me deu escolha, simplesmente ocupou o meu coração e eu já nem me lembro de como era a minha vida antes de você. Eu quero que os nossos caminhos estejam unidos em definitivo, emaranhados como os aros deste anel, quero construir com você o nosso futuro, quero você ao meu lado em cada anoitecer e ter a certeza de que vou amanhecer com você todos os dias pelo resto das nossas vidas. Eu quero que você nunca mais tenha medo e quero que você tenha a certeza de que é muito amada e adorada. Baixinha, casa comigo?

Aquilo significava muito pra mim, ele estava me dando todas as garantias que podia para que eu ficasse tranquila e confiasse que o amor dele era sólido e tão forte quanto o meu, mesmo que eu nunca tenha dado a ele nenhuma garantia além das minhas palavras. Aquele homem diante de mim se entregou inteiro a mim naquele momento.

- Eu te amo, Flávio, com um amor que eu nunca pensei que um dia sentiria. Você é o meu amor, a minha vida, eu sou melhor e mais feliz a cada dia que você está comigo. Eu sou sua desde o momento em que te vi e não tinha a menor idéia de que você já era meu. Sim, eu aceito me casar com você e eu direi sim para você todos os dias para o resto das nossas vidas. Então, sim, Flávio, eu confio em você com a minha vida e o meu coração.

O Flávio permanecia ajoelhado, me olhando com adoração. Enquanto eu falava, vi duas lágrimas caírem dos seus olhos e molharem aquele sorriso lindo que ele tinha pra mim. Ele tirou o anel da caixinha e colocou no meu dedo, se levantou, enlaçou a minha cintura e me beijou, com cuidado, como se segurasse nos braços um fino cristal. Seu beijo era uma declaração de amor, cuidado e proteção. Eu nem registrava a reação das pessoas a nossa volta, eu estava totalmente focada nele, como se não houvesse ninguém mais ali.

Quando me soltou, ele ainda fez um carinho no meu rosto com o polegar antes de se virar para os convidados.

- Ela disse sim! – Ele sorriu e todos voltaram a bater palmas.

Nos minutos que se seguiram fomos cercados pelos que estavam ali. Mas eu confesso, o mais curioso foi receber o cumprimento do Patrício que aparecia naquela tela pendurada no pescoço da Lisandra.

- Manuzinha, Flávio, me perdoem por não poder estar em pessoa, mas eu não perderia por nada esse momento. Felizmente minha assessora concordou em me dar essa ajuda. Só estou achando engraçado que eu pensei que ela ia me colocar em algum tipo de pedestal, mas ela me pendurou no pescoço. – O Patrício riu. Eu olhava para a Lisa sem entender.

- É que assim você vê a festa toda, chefe, não fica estático em um lugar só. – Lisandra respondeu com ar profissional.

- Ah, você está sendo ótima! Obrigado! Mas, Flávio, estou achando estranho não ter visto a sua irmã por aí, já falei com seus pais, inclusive, mas não vi sua irmã? – Patrício perguntou inocente.

- Minha irmã, Patrício? – Flávio perguntou confuso. Eu o olhei como se suplicasse para não dizer nada. – Ah, cara ela deve estar se escondendo por aí, você sabe que ela não é muito sociável.