Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 62

“Heitor”

Quando entrei naquela loja para cumprimentar a Melissa e a Catarina nem imaginei que conheceria a mulher mais linda que meus olhos já viram, uma deusa mesmo, parecia que ela flutuava e irradiava uma aura dourada em torno de si, era como olhar uma jóia muito preciosa e única.

Samantha é deslumbrante! E desde o momento em que coloquei os olhos naquele corpo malhado eu só consigo pensar em lamber cada pedacinho daquela pele linda demais cor de chocolate, enrolando meus dedos nos pequenos cachos de seu cabelo comprido. Ô mulher linda!

Fiquei com as garotas só pra ter alguma desculpa para me aproximar daquela vendedora maravilhosa, mas ela não me deu moral. Eu queria muito vê-la num vestidinho tão curto quando aqueles que a Melissa e a Catarina experimentavam, então tive a idéia de dizer que precisava de um presente.

Samantha trouxe aquele vestido minúsculo dourado e eu fiquei louco, pensando em como ela ficaria ainda mais divina nele, mas ela disse que não poderia experimentar. Então eu nem pensei, comprei o vestido e a sandália e daria um jeito dela usá-los pra mim.

Quando pedi seu cartão, ela me entregou um cartão só com o telefone da loja. Ela não me deu a menor confiança! Ah, mas ela daria, ô se daria. Eu fui pra casa pensando naquela delícia de mulher e estava igual a um adolescente excitado.

Voltei no dia seguinte e tentei de todas as formas conseguir o telefone dela, mas nada. A Melissa e a Catarina apareceram, me flagrando desesperado no balcão da loja tentando conseguir algo com a Samantha. Elas se divertiram com meu sofrimento.

A Sam anotou seu número em dois cartões e entregou um para cada uma das meninas. Depois me dispensou dizendo que a chefe não gostaria de me ver ali cantando uma das funcionárias.

Na segunda de manhã a Melissa me entregou as sacolas com o vestido e as sandálias.

- Chefe, não vai sacanear a Samantha, ela é muito gente boa. – Melissa falou séria.

- Ah, ela é muito boa mesmo, Melissa! – Sorri pra ela.

- Não seja um porco, Martinez! – minha assessora me repreendeu como se fosse minha mãe, agora sim eu estava sendo um adolescente. Ri muito com aquilo.

Passei o dia olhando aquelas sacolas e pensando em como me aproximaria da minha deusa, aquela mulher já virou o meu juízo e não me deu a menor condição ainda. No fim do dia eu estava subindo pelas paredes. Saí do escritório e fui pro shopping.

Passei em frente a loja e vi minha deusa lá dentro atendendo a uma cliente. Ela teria que sair em algum momento. Entrei numa loja de maquiagens que ficava em frente e fiquei de olho, mas logo fui abordado por uma menina baixinha de aparelho nos dentes que era vendedora.

- Procurando algo especial, senhor?

Olhei para a menina confuso, aí me dei conta de que ficar ali apenas olhando para a loja em frente era estranho, poderia demorar até a Sam sair, então eu teria que passar o tempo. Estávamos em frente a uma vitrine de batons e tentei ser criativo, mas eu não entendia nada de maquiagem.

- Oi, eu estou querendo presentear a minha irmã. Ela adora essas coisas de maquiagem, mas eu não entendo nada. – Sorri pra menina que me olhou desconfiada e abriu um enorme sorriso metalizado de volta.

- O senhor não está aqui pra comprar maquiagem, né?! Tá vigiando alguém naquela loja lá. – A menina não era boba e me pegou no flagra.

- É, estou interessado em uma das vendedoras. Olha só, eu quero só convidá-la pra um café, então se puder ficar aqui só pra despistar... - falei sorrindo meio sem graça, tentando conquistar a simpatia daquela criatura.

- É, poder pode, mas eu também posso chamar a segurança e dizer que você está estalqueando a moça. – ela falou e eu fiquei em choque olhando para aquela pestinha. – Mas, se você estiver fazendo compras na loja...

Entendi logo o que aquela menina queria. Ela era esperta e queria fazer uma venda. Isso não seria problema.

- Então escolhe alguma coisa que eu levo.

- Qual o limite de valor que o senhor pretende gastar como “presente da sua irmã”? – Ela estava se achando.

- Sei lá, eu não tenho idéia de quanto custam essas coisas. – Falei já ficando puto com a garota.

- Depende de qual das moças lá é a coitada que você vai azucrinar.

Mas que menina mais abusada! Ela estava me chantageando na cara dura!

- Em qual delas você está interessado?

- Que diferença faz? – perguntei sem entender onde ela queria chegar.

- É que dependendo de qual for, o “presente da sua irmã” vai custar mais caro.

Porra! Essa salva vidas de aquário estava abusando da sorte! Ela ia mesmo me extorquir assim? Mas ela me olhava desafiadora.

- Merda! É a Samantha. – falei mal humorado.

- Uuuuh! É um presente caro! – Ela falou e abriu um sorriso. – Tá caidinho pela Sam, né?! Se estiver realmente disposto a gastar, te passo a ficha completa dela.

- Como assim? – Olhei pra ela interessado, estava começando a gostar dessa pivete.

- Tem limite de orçamento, Don Juan? – Ela foi direta.

Pensei, olhei as coisas em volta. Ah, não é como se maquiagem custasse uma fortuna, era tudo tão pequeno. Se a pivete tinha informações eu ia me dar bem com a minha deusa. Ia valer a pena o investimento.

- Você vai embrulhar a loja inteira? – Ela negou com a cabeça. – Então pode ir me dando as informações enquanto pega os produtos.

- Negócio fechado! – Ela estendeu a mão e eu apertei. – Vem, nós temos duas horas até ela sair para lanchar.

Capítulo 62: A semana no shopping 1

Capítulo 62: A semana no shopping 2

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