Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 63

Quando chegamos na porta do bar vimos a Virgínia já de pé na porta abraçada com um rapaz alto e forte, que pela cor dos cabelos só poderia ser o irmão dela.

- Uau! Mas vocês estão um arraso! Por favor, eu preciso saber onde vocês compraram esses vestidos. – Virgínia falou nos cumprimentando.

- Ah, você tem que ir mesmo nessa loja com a gente Vi, tem cada coisa espetacular lá. – Melissa respondeu e eu já fiquei imaginando a minha conta bancária zerando.

- Gente, esse é o meu irmão Levy. Ele é sócio do bar e reservou uma mesa incrível pra gente.

- Bem vindos ao “Limón, tequila e sal”. É realmente uma pena eu não poder ficar sentado com vocês, mas eu gostaria de ter o prazer de dançar com essa moça linda. – Levy falou beijando minha mão.

Levy era um homem muito bonito, com os mesmos olhos da Virgínia. Nos recebeu com muita simpatia e nos conduziu para uma mesa bem em frente a pista de dança e no outro extremo uma banda maravilhosa tocava ritmos latinos.

O lugar era lindo e gigante. Tinha paredes verde escuro com apliques em alto relevo em dourado envelhecido, muitos lustres retrô dos mais variados modelos pendendo do teto com luzes amarelas não muito fortes que davam um aspecto mais aconchegante ao lugar, uma pista de dança enorme bem no centro do salão e muitas mesas. Na lateral da entrada tinha um jardim de inverno onde montaram um lounge com sofás coloridos em estilo clássico vintage banquetas de couro e mesas baixas de ferro trabalhado, no lado oposto havia um balcão de bar enorme, em madeira escura trabalhada, que tomava conta de toda a lateral, com bancos altos de madeira e atrás do balcão enormes estantes de madeira expunham todo tipo de bebida, taças e copos, tudo arrumado de uma maneira incrivelmente harmoniosa e os bartenders serviam bebidas variadas com malabarismos extravagantes. Também tinha um mesanino onde haviam mesas e que circundava todo o salão e a escada de acesso ficava atrás de onde nos sentamos. Eu estava encantada com o lugar, era lindo, ricamente adornado e animado.

- Mas vejam só, as funcionárias mais lindas da minha empresa reunidas. – Heitor falou quando chegou, galanteador como sempre, acompanhado da Samantha que estava deslumbrante no vestido dourado que ele comprou na loja em que ela trabalhava dizendo ser para uma amiga. Claro que o safado já estava de olho nela.

- Aaaaah, Sam! Que bom ver você! – Melissa foi logo abraçando a Samantha e apresentando para o Fernando e para a Virgínia.

Não demorou muito e chegaram o Rick e sua esposa Taís e o grupo estava completo. Nos cumprimentamos e a Mel já nos puxou para a pista de dança, deixando os rapazes sozinhos na mesa, pois a banda começou a tocar uma música muito animada.

Já estávamos na pista a pelo menos meia hora, quando decidimos voltar pra mesa e beber alguma coisa, mas o Levy tocou o meu braço de leve e falou gentilmente em meu ouvido:

- Dança essa música comigo, linda Catarina.

- Ele é muito simpático e um ótimo dançarino. – respondi sinceramente para a Virgínia.

- E um gato também, né, amiga! – Melissa falou em um tom provocador e eu percebi que ela queria alfinetar o Alessandro.

- Minha nossa, Heitor, desde quando essa ruivinha linda trabalha pra você? Acho que vou me candidatar a uma vaga na sua empresa também. – Patrício já estava se engraçando com a Virgínia e aproveitou para mudar o foco da conversa na mesa. Virgínia sorria pra ele bem interessada.

- Eu sou rigoroso com as minhas contratações, meu amigo, não contrato qualquer um! – Heitor falou se gabando.

Revirei os olhos, meus Deus esses dois eram impossíveis. Os garçons trouxe três shots de tequila para cada um à mesa e viramos as doses. Os olhos do Alessandro não desgrudaram de mim. Pedi um mojito e comecei a beber, seria uma longa noite.

Logo começou uma música lenta e todos se levantaram e foram para a pista, ficando somente Alessandro e eu sentados. Ele estava completamente estressado.