Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 636

“Manuela”

Eu olhava para aquele jardim estupefata! Parecia não haver cor de rosa o suficiente no mundo para a minha pequena Açucena. Ela estava no colo da Olívia, encantada com uma borboleta cor de rosa enorme perto da mesa do bolo. Minha pequena garotinha estava completando dois anos. Tinha os cabelos pretos do pai, mas no resto era muito parecida comigo, era meiga e delicada, e com seus pequenos gestos charmosos e sorrisos apaixonantes encantava a todos.

- Baixinha, você deveria estar sentada! – O Flávio apareceu ao meu lado.

- Estou grávida, grandão, não estou incapaz! – Reclamei.

- Sim, grávida de nove meses e já vi isso acontecer, você fica andando pra lá e pra cá e esse garoto vai nascer no meio da festa da irmã! – O Flávio tinha ficado esperto. Quando a Açucena nasceu ele quis saber o que havia acontecido e perguntou ao Dr. Molina se o fato de eu fazer longas caminhadas pelo jardim tinha feito mal, lógico que o médico riu e disse a ele que isso tinha contribuído para o parto.

- Fica tranquilo, Flávio, o Valentim não vai nascer hoje, ele sabe que hoje é o dia da irmãzinha dele. – Passei a mão pela barriga.

- Obrigado por aceitar o nome do meu avô. Mas ainda estou em dúvida sobre a madrinha, ela é meio louca. – Flávio sorriu.

- O nome é lindo e é perfeito. E a Lisa será uma madrinha maravilhosa. Você não vê o quanto ela já mima essa criança?! Não questione a minha escolha de padrinhos.

O Flávio sabia que eu tinha razão, o aquele casal havia chorado como crianças quando fizemos o convite e a Lisa, bem, a Lisa era a Lisa, epalhafatosa e cheia de energia como sempre.

- É, é melhor mesmo, vai que o terceiro é outra menina, vai precisar de padrinhos mais equilibrados. – O Flávio me fez rir e foi em direção a Olívia e a Açucena.

Eu não sei onde eu estava com a cabeça quando concordei com o terceiro filho. Foi durante essa gestação do Valentim, como tudo vai muito bem, o Flávio me convenceu a ter mais um filho depois e eu concordei, fizemos planos para o terceiro filho enquanto ainda esperávamos o segundo, pois eu não queria esperar muito, queria que os meus filhos crescessem juntos, mas no fim das contas eu adorava ser mãe, adorava estar grávida e amava ver a alegria do meu grandão que era um pai maravilhoso, amoroso e atencioso.

Eu havia terminado a faculdade há pouco tempo, e estava trabalhando no jurídico do Grupo Mellendez, e eu adorava o meu trabalho. Tinha aquele grupo de amigos que era uma verdadeira família. Tinha o meu esposo que eu amava tanto e os meus filhos que deram um colorido especial em minha vida. A minha família e a família do Flávio se uniram como uma só e estavam sempre em nossa casa.

Sim, no início meus sogros não queriam o meu relacionamento com o Flávio, mas depois eles compreenderam que o Flávio e eu nos amamos e as coisas se ajeitaram. Eles me tratavam como filha e eram completamente loucos pelos netos. A Açucena fazia dos avós o que queria, nem os pais do Flávio e nem o meu pai diziam não para ela, eles a paparicavam muito e me dava o maior trabalho evitar que ela se tornasse uma criança mimada.

O Flávio continuava fazendo o que gostava, como ele dizia, ele era polícia, o meu delegado! Embora eu ficasse preocupada com a profissão dele, eu sabia que ele era muito cuidadoso e que fazia o que amava, ele ajudava as pessoas, então só cabia a mim apoiá-lo, assim como ele me apoiava.

É, a vida sorriu pra mim, apesar de tudo o que aconteceu e depois de eu ter passado dezoito anos enganada sob o domínio maldoso da Rita, agora eu vivia uma felicidade inimaginável.

E por falar em Rita, ela foi condenada há muitos anos de prisão, mas ela enlouqueceu depois que o Juliano morreu, ela ficou completamente louca dentro da cadeia e foi transferida para uma unidade de saúde mental do estado. O Flávio me contou que foi vê-la para ter certeza de que ela não estava fingindo e me contou que ela nem o reconheceu, ficava sentada no canto falando sozinha, segurando uma boneca como se fosse um bebê, ela chamava a boneca de Juliano e ignorava todo o resto ao seu redor.

Quanto ao Sr. Cândido, eu realmente nunca mais o vi, mas soube que ele também foi condenado. Ele foi preso, soubemos que estava se dando muito bem na cadeia. Como ele tinha dinheiro, comprou a lealdade de vários presos e parecia se divertir como o rei do lugar.

Já a tal da Gisele, a enfermeira que matou a minha mãe, essa nem chegou a ser condenada, ela foi encontrada morta dentro da cela, com um corte enorme na barriga e os intestinos para fora. Quando fiquei sabendo, não pude deixar de pensar que aqui se faz, aqui se paga, pois muitas mulheres morreram pelas mãos dessa mulher em abortos e partos mal feitos e muitas vidas mais ela tirou com aqueles abortos ilegais.

Ah, claro, ainda teve a Sabrina, essa foi um incômodo muito chato. Ela não se meteu mais comigo e nem com o meu marido, mas seguiu aprontando ao lado daquele Guilherme, a Lisa que o diga.

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