“Flávio”
Eu mal esperei sair do consultório para mandar uma mensagem para a família e os amigos contando a novidade. Estavam todos ansiosos como nós e a Manu já tinha decidido que não queria fazer a tal da festa de revelação, ela queria contar logo para todos, pois estavam todos ansiosos, ela havia se tornado o bibelô da família e dos amigos, todos a enchiam de cuidado e carinho.
- E agora, baixinha? Eu imagino que você já tenha pensado em um nome. – Perguntei já no carro dirigindo rumo a nossa casa.
- Sim, e espero que você concorde. – Eu sabia exatamente que nome era antes mesmo que ela dissesse. É claro que eu concordaria. – E eu gostaria que você escolhesse os padrinhos.
- Isso é sério? Vai me dar esse privilégio? – Eu não esperava por aquilo, pensei que ela fosse querer escolher os padrinhos, mas ela me deu esse presente e eu sabia exatamente quem seriam os padrinhos perfeitos para a minha menina.
- Sim, quero que seja você a escolher. – Manu sorriu.
- Ótimo, porque eu já sei quem escolher. – Sorri e ela me olhou surpresa. – Não vou dizer. Só na festinha que vamos fazer no fim de semana para comemorar que é uma garotinha.
- Ah, vamos fazer festinha? – Ela me olhou como se não acreditasse.
- Na verdade eu e as garotas já organizamos tudo! – Sorri para ela. – E já convidamos todo mundo também.
- Você já é o pai mais orgulhoso do mundo. – Ela sorriu e eu beijei sua mão. – Então eu conto o nome na festinha também.
- Eu já sei qual é o nome! – Olhei para ela com a altivez de um sabe tudo e ela apenas sorriu e balançou a cabeça.
No sábado recebemos nossa família e nossos amigos em casa. Foi uma festinha pequena, mas a Mel, a Lisa e a Olívia transformaram em um evento, haviam unicórnios por todos os lados e muito gliter cor de rosa.
- É, parece que rosa é a nossa cor! – Manu olhou para o jardim com um sorriso encantado.
- Eu já te disse isso! Agora eu tenho um anúncio a fazer. – Dei um beijo na testa dela e a puxei em direção ao centro da festa. – Família, amigos, obrigado por estarem aqui comemorando a vinda da nossa garotinha. Vocês todos já são muito importantes para ela, serão avós, tios e tias e priminhos muito queridos, mas temos que escolher um padrinho e uma madrinha. Minha baixinha me deu a honra de escolher os padrinhos da nossa filha, mas eu confesso, eu sempre soube quem seriam os padrinhos se fosse uma menina, pois é um casal que eu passei a admirar muito, porque eles têm corações enormes e sempre cuidaram da minha baixinha. Além do mais, o padrinho é um cara que eu sei que vai proteger a minha filha e vai ensiná-la a lutar contra os valentões do mundo, assim como a madrinha, que vai ensinar a minha filha que o mundo é uma passarela. Camilo, Olívia, eu ficaria imensamente honrado se vocês aceitassem ser os padrinhos da nossa pequena Açucena!
Na hora em que entramos no carro para ir ao hospital, a Manu parecia meio decepcionada. Ela não estava contente com aquele parto induzido. Eu mal tinha saído do condomínio quando a Manu apertou o meu braço.
- O que foi, baixinha? – Perguntei e ela olhou para o longo vestido azul que usava, ele estava molhado e eu compreendi o que havia acabado de acontecer. – A sua bolsa estourou? A sua bolsa estourou! A sua bolsa estourou e nós ainda não estamos no hospital. – Eu não sabia se dirigia loucamente ou se ia devagar, um desespero foi tomando conta de mim e a Manu começou a rir. De repente ela apertou o meu braço novamente com muita força e deu um grito. – Ah, meu deus, as contrações! – Eu estava em pânico.
Pelo sistema do carro eu fiz a ligação para o Molina e avisei o que estava acontecendo, ele me disse para ir o mais rápido possível e que me esperaria na porta da emergência.
Quando parei na porta da emergência o Camilo também estava chegando, ele me viu e veio nos encontrar. Expliquei rapidamente o que estava acontecendo, enquanto o Molina e duas enfermeiras colocavam a Manu numa cadeira de rodas. Camilo me disse para acompanhá-la que ele iria estacionar o meu carro.
Assim que a Manu foi colocada na cama o médico a examinou e me olhou muito sério.
- Não vai dar tempo de ir para o bloco cirúrgico, sua garotinha é muito apressada! – Entre os gritos de dor pelas contrações a Manu sorria.
Os procedimentos foram feitos ali no quarto mesmo. No final das contas a nossa garotinha veio ao mundo por conta própria, num parto normal e sem nenhuma intervenção. Chegou gritando a plenos pulmões, mostrando que era pequena, mas era forte. Eu nunca senti nada igual. Uma paz, uma sensação de estar completo, de ter alcançado uma felicidade que ninguém poderia me tirar. Eu estava mesmo no paraíso.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Que lindo esse livro. Estou aqui chorando novamente. Muito emocionante...
Amei saber que terá o livro 2. 😍...
Que livro lindo e perfeito. Estou amando e totalmente viciada nesse livro. Eu choro, dou risadas, grito. Parabéns autora, é perfeito esse livro 😍...
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......