Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 64

Meu deus, quando Alessandro e eu ficamos sozinhos na mesa, eu me senti uma adolescente naquelas festinhas da escola, aquela que fica sentada com o garoto e não sabe o que dizer. Eu estava muito nervosa.

- Escuta bem, Catarina, você pode até estar com raiva, mas você é minha e eu não vou deixar homem nenhum se aproximar do que é meu. Você sair de casa com esse pedaço de pano enrolado no corpo, que deixa mais do que o necessário desse seu corpinho gostoso exposto, eu até posso tolerar, mas dançar com outro homem, isso minha querida você não vai fazer de novo. – Alessandro falou com o rosto muito próximo ao meu encarando os meus olhos.

- Você está muito enganado, Sr. Mellendez. Nada aqui é seu! E sim, eu estou com raiva, eu estou furiosa, então não se atreva a me provocar! – o encarei sem recuar.

Aquele convencido abriu um sorriso absurdamente sexy e seus olhos faiscaram.

- O ódio e o amor andam de braços dados. Você é minha, Catarina, é só questão de tempo até você me perdoar e voltar pra mim. – falou e beijou a ponta do meu nariz.

Eu bufei de raiva. Como era convencido! Desviei meus olhos, passando minha visão por cima de seus ombros, percebi uma mulher siliconada com os peitos quase pulando pra fora do decote, rebolando como se estivesse com os quadris quebrados e usando uma maquiagem extravagante se aproximando da nossa mesa e se debruçando sobre o Alessandro, praticamente esfregando seus peitos nele.

- Oi, gostoso, dança comigo. Acho que sua irmãzinha não vai se importar. – a oferecida falou e me subiu uma raiva louca.

Olhei para o Alessandro que estava imóvel olhando pra mulher de cima a baixo, como se pensasse em dançar com aquela galinha arrepiada. Ah, mas não ia mesmo! Não sei o que me deu, se foi a raiva que eu estava sentindo ou se foi a bebida, me levantei, me debrucei do mesmo jeito, ficando de frente pra ela, e disse:

- O que te faz pensar que ele é meu irmão? Vai ciscar em outro terreiro, porque o gostosão aqui tem dona e sou eu.

Percebi os olhos do Alessandro passando dela pra mim. A mulher também me olhou debochada e abrindo o sorriso, gesticulando e exibindo o seu corpo, falou:

- E você acha mesmo que ele vai deixar tudo isso aqui por uma garotinha sem graça como você? – e abaixando para falar no ouvido do Alessandro ela disse: - Eu sou um mulherão e posso te levar para o paraíso, gostosão. Não me mata de vontade, vem comigo, eu posso fazer tudinho que você quiser.

Nesse momento meu sangue ferveu. Que vadia sem noção! E o Alessandro ali sem falar nada. Eu ia despachar essa puta e depois arrancar a cabeça dele.

- Escuta aqui, rascunho do capeta, se vira e vai caminhando de volta para o puteiro de onde você saiu, antes que eu te depene todinha no meio desse salão. – Eu olhava furiosa para aquela puta. Só podia ser efeito da bebida.

Alessandro gargalhava como um idiota, estava se divertindo. Eu encarava aquela mulherzinha vulgar com sangue nos olhos e dei um tapa na cabeça dele, que riu mais ainda. Mas de repente se levantou, me puxou pela cintura colando meu corpo ao seu e me dando um selinho rápido, olhou para a mulher e falou:

- Você acha mesmo, que tendo a mulher mais linda desse do mundo ao meu lado, eu vou cair nessa sua cantadinha barata de beira de estrada? – Ele abriu um sorriso lindo. – Você não é nada mais do que uma mulherzinha vulgar. Por favor, se retire e não perturbe mais nem a mim e nem a minha mulher.

- Hasta la vista, vagabunda! – falei dando um tchauzinho com a mão.

Alessandro deu as costas para ela e me abraçou. Vi aquela ordinária sair batendo o pé e sorri triunfante e só percebendo o que tinha feito quando ouvi o Alessandro dizer no meu ouvido:

Capítulo 64: Os avisos do Alessandro 1

Capítulo 64: Os avisos do Alessandro 2

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