“Patrício”
Lisandra e eu passamos o dia no apartamento, agarrados, conversando, falando do tempo em que estivemos afastados, nos tocando. Ela foi minha em cada canto daquele apartamento.
Eu estava planejando ter muito tempo de qualidade com a Lisandra, então seria prático deixar algumas coisas no apartamento dela. Por isso eu havia pedido ao Romano que me enviasse, além das refeições do dia, uma pequena valise com algumas trocas de roupa e itens pessoais, incluindo os preservativos. Eu não me cansava dela, do seu corpo, dos seus beijos, eu não me cansava de conversar com ela.
Eu estava surpreso com o quanto ela tinha mudado durante os anos em que não nos vimos, com quantas coisas ela havia feito. Ela era uma mulher corajosa e determinada. E ela era cativante, sedutora, divertida, inteligente. Nós conversamos sobre tantas coisas, coisas idiotas que me fizeram rir, coisas interessantes que me surpreenderam que ela soubesse. Era muito fácil se encantar por essa mulher.
Ela estava dormindo tranquila em meu peito, já era madrugada e ela devia estar cansada, nosso dia foi cheio de atividade e a noite também. Eu me sentia como um adolescente com os hormônios a flor da pele, pois só de olhar pra ela o meu corpo já se agitava e eu queria tocá-la. E eu estava ali, a vendo dormir, enquanto os meus pensamentos davam voltas na minha cabeça, repassando tudo o que estava acontecendo. Eu começava a pensar que talvez a Lisandra estivesse ganhando espaço demais dentro e mim e isso poderia ser muito perigoso. Mas ela era irresistível, linda, sexy, cheia de surpresas.
E falando em surpresas, o que foi aquela chupada que ela me deu? Deus, como eu ia superar aquilo? Foi intenso, foi quente. Ela me olhou nos olhos o tempo todo, permitindo que eu visse suas emoções e ela estava gostando muito do que estava fazendo e eu mais ainda. Eu confesso, nunca fui um grande fã de receber sexo oral, embora eu adorasse fazer. Sempre tive a sensação de que as mulheres ficavam desconfortáveis ou não gostavam, às vezes me parecia até que elas estavam sufocando o que era broxante. A Virgínia nunca fez, deixou sempre claro que nunca gostou e eu respeitei isso, nunca foi um problema pra mim. Mas a Lisandra, nooossa, ela pareceu totalmente o contrário de todas as mulheres que eu conheci. Só quando eu toquei os seus cabelos que ela ficou tensa por um breve segundo, mas depois relaxou. Talvez tenha pensado que eu fosse ditar o ritmo, mas não, eu não faria isso, ela sabia muito bem o que estava fazendo e sabia melhor do que eu do que eu precisava. Eu estava começando a achar que superar a Srta. Lisandra seria bem difícil e isso seria um grande problema pra mim quando ela se cansasse do nosso acordo e quisesse parar.
Eu pensei muito, pensei a noite inteira e quanto mais eu pensava, mais eu me dava conta do quanto isso era perigoso. Mas já era tarde demais, eu já não queria ficar longe dela. Quando o sono finalmente me pegou eu já tinha certeza de que não importava como seria depois, mas que agora eu ficaria com ela sem me preocupar com mais nada.
Quando acordei na manhã seguinte eu estava sozinho na cama. A encontrei debaixo do chuveiro. Eu não sabia o que era melhor, assisti-la tomar banho ou me enfiar no chuveiro com ela. Resolvi me enfiar no chuveiro com ela e fui recebido com um belo beijo de aprovação.
- Bom dia, meu doce!
- Bom dia, meu lindo! – Ela falou e lambeu a minha pele na base do meu pescoço até o meu ombro.
- Humm. Eu gosto disso. – Ela estava me deixando manhoso e, pelo sorriso que deu, ela sabia disso. Ela continuou passando a língua pelo meu corpo provocativamente.
- Eu queria fazer isso desde o dia em que joguei água em você no escritório. – Ela sorria enquanto me provava.
- Ah, foi de caso pensado, é?
- Não. Mas eu deveria ter feito antes, você sem camisa é um espetáculo!
- Depois o safado sou eu! – Ela deu uma risada gostosa.
Nós tomamos nosso banho juntos e eu não queria, mas eu precisava furar a nossa bolha. Então, quando nos sentamos para tomar o café eu aproveitei para combinar as coisas com ela.
- Meu doce, por mais que eu esteja adorando ficar preso nesse apartamento com você, eu preciso ir. – A expressão dela despencou e eu ri. Era tão linda, tão transparente! – Eu também não quero, mas se eu começar a desmarcar tudo, o nosso segredo vai estar ameaçado. – E foi só eu falar em segredo que o humor dela se foi de vez.
- Eu sei. – Ela suspirou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......