“Alessandro”
Quando Catarina e eu caímos exaustos na cama, o sol já brilhava no céu. Nós fizemos amor por muito tempo, eu a beijei, a toquei, a amei, em cada milímetro do seu corpo. Nos entregamos completamente e sem pudores ao amor que nos consome, porque eu agora tenho certeza que o mesmo amor que faz o meu coração pulsar e me rouba o fôlego ela sente também.
Dormi com minha amada Catarina em meus braços, exaustos pelo prazer ao qual nos entregamos e pela felicidade de estarmos juntos. Mas eu estava eufórico, ela estava novamente eu meus braços, então o sono não me manteve cativo por muito tempo.
No entanto, quando acordei, fui atingido em cheio pela realidade. Minha felicidade não durou muito. Acordei sozinho na cama, levantei de um pulo olhando pelo quarto, me agarrando a idéia de que talvez ela estivesse no banheiro ou na cozinha, mas encontrei um bilhete sobre o meu criado mudo.
Peguei o bilhete com as mãos trêmulas, ela foi embora.
“Alessandro,
Você desperta o meu corpo de uma forma que ninguém mais jamais poderá fazer. Essa noite foi inesquecível, mas foi a nossa despedida. Eu sempre vou amar você, mas não consigo perdoá-lo.
Catarina”
Porra de mulher impossível! Meus olhos queimavam com as lágrimas que eu não podia evitar. Ela tinha me deixado, me recusado de novo. As palavras que ela deixou no bilhete me causaram uma enorme dor e por um momento roubaram toda a minha esperança de reconquistá-la.
Eu li e reli aquele bilhete várias vezes e quando eu já estava quase me entregando ao desespero meus olhos se fixaram naquela pequena parte que dizia que ela sempre iria me amar. E foi a isso que eu me agarrei. Eu nunca desistiria dela, eu não podia, não conseguia e nem mesmo sabia como desistir dela, era impossível.
Já que ela me amava, uma hora me perdoaria, não importa o tempo que levasse, nem o inferno que eu teria que passar. Saí da cama e procurei pelo meu telefone, o encontrando na sala jogado sobre as minhas roupas da noite anterior na porta do apartamento.
Peguei o celular e chamei o Patrício. Ele me atendeu no terceiro toque.
- Fala, irmão, como foi sua noite? – ele estava bem humorado.
- Foi incrível e ela foi embora sem me perdoar. Preciso reunir os caras, preciso de ajuda.
- Tá bom, quer que eu ligue pra eles?
- Sim. Reúna o Heitor, Rick e Fernando e me encontrem no Social Clube em uma hora. Pode ser?
- Claro que pode, irmão. Nos vemos lá.
Desliguei o celular e fui tomar um banho e me preparar para encontrar meus amigos. Eu iria para uma cruzada atrás do perdão da minha Catarina e eles seriam meus soldados.
Uma hora depois eu chegava ao Social Clube e meus amigos já estavam sentados me esperando.
- Espero não ter atrapalhado os planos de ninguém. – Falei os cumprimentando.
- Relaxa, a Catarina fez isso primeiro. – Fernando falou sorrindo.
- Como assim? – perguntei.
- Acordou a Mel e disse que precisava reunir as meninas com urgência. De acordo com a Mel, elas iam almoçar em algum lugar e prestar apoio a Cat. Eu não entendi, vocês dois saíram ontem do bar juntos. – Fernando falou confuso.
- A Mel ligou pra Taís também, ela me disse a mesma coisa, cortou o meu barato e saiu correndo. E logo na hora que eu ia pegar o chicote... – Rick falou com os olhos sonhadores.
- Não precisa nos dar detalhes dessa sua vidinha perfeita não, Rick. – Patrício falou arrancando gargalhadas de todos. – E você, Heitor, não vai reclamar que a Samantha também saiu correndo?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......