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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 688

“Lisandra”

Patrício e eu passamos a manhã na cama. E eu teria ficado lá com ele o dia todo, se ele não tivesse um compromisso com o Alessandro. Eu ainda estava pendurada no pescoço dele, o beijando enquanto o elevador não chegava no andar.

- Tem certeza que precisa ir? – Choraminguei.

- Tenho. – Ele riu. – Mas te vejo à noite. Nós vamos mesmo sair hoje com o Rick e o PH?

- Temos que ir ou o Rick vai desconfiar. – Eu não estava nem aí, que desconfiasse, mas o Patrício queria segredo, então eu teria que passar boa parte da minha noite em alguma boate com música alta e luzes estroboscópicas.

- Eu venho te buscar.

- Aí que está! – Olhei para ele desconfiada de que ele não fosse gostar do que eu tinha pra dizer.

- Está o quê? – Ele me avaliou.

- Sempre que saímos o Rick me busca e depois eu durmo na casa dele e...

- Mas nem que nariz de porco vire tomada! – Ele nem deixou que eu terminasse. – Nós vamos deixar rolar? Então eu te busco e você vai terminar a noite na cama comigo!

- Ah, vou? – Eu tive vontade de rir e mal disfarcei a minha diversão.

- É, vai! Então, não sei o que você vai fazer, mas pode dispensar o Ricardo! – Ele estava bem sério e eu comecei a rir.

- A única forma de dispensar o Ricardo é dizer pra ele que arrumei um peguete na balada. Assim eu não iria para a casa dele, mas quanto a me buscar, eu não posso simplesmente dizer que vou com você! – Eu queria muito rir, ele parecia zangado. Olhou para o lado tentando conter a frustração.

- Está bem, você vai com ele, mas você volta comigo! – Ele estava muito sério e eu comecei a rir. – Qual é a graça?

- É que você é muito lindo! – As portas do elevador se abriram e ele me olhou um pouco menos irritado.

- Te vejo à noite, meu doce! – Ele me deu um selinho e entrou no elevador.

Mas assim que as portas se fecharam eu resolvi apertar o botão e elas se abriram novamente. Eu me joguei em cima dele, passei os meus braços em seu pescoço e o beijei. Um beijo indecente, cheio de paixão, que nos deixou sem fôlego e que só terminou quando o elevador apitou ao chegar à portaria.

- Tenha um bom dia, cariño! – Ele estava sorrindo pra mim.

- Tenha um bom dia, meu doce! – Ele passou o polegar no meu rosto e saiu do elevador sorrindo.

Voltei para o apartamento depressa e liguei para a Melissa. Em menos de meia hora ela chegou com o almoço e mais uma mala de coisas. Enquanto comemos, eu contei sobre a noite e sobre a conversa de hoje de manhã e depois no elevador.

- Espera, o Patrício está com ciúmes do Rick? – Melissa me encarou.

- Não é ciúme, Mel, acho que ele só quer dormir comigo hoje de novo. – Respondi.

- Lisa, você não percebeu?

- Percebi o quê?

- Ai, Rick, que exagero! – Eu ri.

- Já estou vendo um certo amigo ter um colapso nervoso. – Rick riu.

- O Flávio nem precisa saber da existência desse vestido! – Avisei, pois era bem a cara do Rick tirar uma foto e mandar para o meu irmão só para provocá-lo.

- E quem falou do Flávio? – Ele abriu a porta do carro e me encarou, mas eu não entendi o que ele quis dizer.

Quando chegamos o local estava lotado. O Rick me disse que o Patrício e o PH já estavam dentro. Entramos e o som pulsava, era tão alto que era possível sentir as ondas sonoras e não apenas ouvi-las. Quando chegamos ao camarote vi o Patrício rindo com o PH. Aquele homem fazia com que eu esquecesse que havia um mundo a minha volta! Ele era simplesmente perfeito. Estava todo vestido de preto, calça e camisa com dois botões abertos. Seus músculos estavam realçados sob o tecido da camisa social que era quase justa. Eu tive vontade de pular no seu colo. Ao me ver ele parou de falar e seu sorriso se fechou, me deixando apreensiva.

Cumprimentei o PH, que me abraçou com aquele jeito expansivo dele e depois o Patrício, como se fôssemos apenas bons amigos, mas seus olhos pareciam medir o comprimento do meu vestido. O Rick foi pegar as bebidas no bar e quando voltou me entregou uma piña colada e nós brindamos.

- Vamos pra pista! – O PH se levantou e nos chamou.

- Pra quê? Lá está lotado! – O Patrício olhou pra ele como se ele fosse louco.

- Por isso mesmo! Vamos tentar a sorte. – O PH riu e saiu me puxando, deixamos o Rick e o Patrício para trás no camarote e descemos para a pista de dança que estava lotada.

A batida da música era boa e depois da piña colada eu estava mais animada. Comecei a dançar com o PH e me desliguei de todo o resto, eu sabia que não precisava me preocupar, pois o meu amigo não se afastaria e cuidaria para que nenhum engraçadinho ultrapassasse os limites.

Eu estava dançando com o PH, de costas pra ele e quando abri os olhos o Patrício estava em minha frente. Ele fez um sinal para o PH e colocou a mão em minha cintura, começando a dançar comigo, no ritmo daquela batida alucinante. Senti o meu corpo inteiro despertar e tudo o que eu queria era beijá-lo ali, mas eu não podia.

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