Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 687

“Patrício”

O que a Lisandra estava fazendo comigo? Eu não tinha idéia, eu só sabia que era muito bom estar com ela, era bom demais! Ela me disse que era minha e eu queria muito que realmente fosse. Eu me perdi completamente naquele momento, me perdi em um mar de emoções e sentimentos confusos e só deixei fluir, olhando naqueles profundos olhos negros. E o que eu vi ali, o que eu senti ali, ao invés de me apaziguar, apenas me deixou mais confuso e mais louco por ela.

Eu fiz amor com ela, eu me entreguei, baixei toda a minha guarda e ela respondeu a cada carícia de igual maneira, com a mesma emoção. Quando ela gozou, ela me apertou ainda mais contra si e sussurrou o meu nome como se fosse uma prece, me fazendo encontrar a minha própria libertação no seu corpo, enquanto ela me recebia e me acolhia como se aquele fosse o meu lugar e como se sempre tivesse sido meu.

Eu não estava preparado para toda a correnteza de emoções que me empurrava de encontro a ela, eu não estava preparado para o que eu senti naquele momento e tampouco para o que eu senti depois. Então eu beijei os seus lábios como se precisasse de um antídoto, a minha língua tocou a dela como se a convidasse para uma dança, uma dança lenta e de corpos agarrados e suados.

- Meu doce, assim fica muito difícil resistir... – Minha testa estava colada a dela e meus olhos estavam fechados.

- Cariño, resistir pra quê? Deixa acontecer. Ou não é bom o suficiente para você? – O sussurro dela ecoava em meus pensamentos como um grito, me alarmando de algo que eu não sabia se teria força suficiente para evitar.

- O problema, meu doce, é que é bom demais para ser meu.

- Só aceite e receba, cariño. Só se deixe levar. – Ela beijou o meu queixo. Mas o problema justamente era esse, eu me deixar levar.

Rolei para sair de cima dela e a puxei para o meu peito, de qualquer modo, eu não estava pronto para soltá-la. Ela cochilou e eu saí da cama com cuidado para não acordá-la e, depois de fazer a higiene matinal, fui até a cozinha preparar um café. Minha cabeça era um emaranhado de pensamentos desconexos, mas todos estavam relacionados com a Lisandra. Eu nunca me senti assim com uma mulher, sem saber o que fazer. Quer dizer, eu até sabia, mas não queria. Eu sabia que deveria me afastar, mas eu não conseguia. E, para completar, eu me lembrei do que o Rick falou quando estivemos no clube, que ela era apaixonada por um cara que não olhava pra ela, e isso me incomodou mais do que deveria. Todas essas coisas giravam na minha cabeça me deixando tonto.

- Estou vendo a fumacinha sair. – Fui tirado dos meus devaneios pela Lisandra, ela estava encostada a porta da cozinha usando nada além que a minha camisa da noite anterior.

- Fumacinha? – Perguntei confuso. Olhei para a cafeteira, pensando que a teria esquecido ligada, mas não.

- Essa fumacinha saindo da sua cabeça. E também estou ouvindo as engrenagens girarem lá dentro.

- Pois você tem olhos e ouvidos muito bons! – Eu sorri para ela.

Lisandra caminhou em minha direção e parou em minha frente.

- Pensei que tivesse conseguido desmanchar essa ruguinha aqui com a massagem de ontem. – Ela passou a ponta do dedo suavemente entre as minhas sobrancelhas e eu a puxei para o meu colo. Ela era irresistível!

- E você conseguiu, mas aí você a colocou aí de novo essa manhã.

- Qual o problema, cariño? – A forma como ela me chamava, fazia com que eu me derretesse por ela. Não era só a palavra, era a forma como ela dizia, doce, cheia de afeto e com aqueles olhos brilhantes.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores
Você poderá ler este capítulo gratuitamente em:--:--:--:--

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque