Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 694

“Lisandra”

Era o último dia na casa dos meus pais, era domingo e eu iria embora logo depois do almoço, já tinha até comprado a passagem pela internet. No dia seguinte eu teria que encarar o Patrício no escritório. E não só ele, o Rick e a Mel também. Eu avisei ao Rick e a Mel onde estava no dia seguinte a minha chegada, enviei uma mensagem para eles do celular da minha mãe e pedi que não contassem para mais ninguém. Eu ainda estava pensando sobre tudo o que a minha mãe me disse no dia anterior, mas eu não havia tomado uma decisão. Na verdade, quanto mais eu pensava, mais eu sentia que deveria ir embora pra longe.

- Ah, as mulheres da minha vida estão aqui! – Meu pai chegou do clube pouco antes do almoço e encontrou a minha mãe e eu colocando a mesa. Ele deu um beijo na testa da minha mãe e depois fez o mesmo comigo.

Durante o almoço nós conversamos sobre os tempos em que meus irmãos e eu ainda morávamos naquela casa. Eu ri das coisas engraçadas que meu pai contava sobre os meus irmãos.

- Lisa, eu vou sentir sua falta, você sempre está dando um jeito de ficar longe. – Meu pai segurou a minha mão.

- Campanário é pequena demais pra mim, pai! – Brinquei com ele. Essa era sempre a resposta que eu dava quando ele me perguntava porque eu não voltava pra casa.

- Sempre foi, não é mesmo?! E o que você quer não está aqui! – Meu pai me olhou de canto de olho e eu olhei par a minha mãe que estava impassível.

- Você não quis me dar um emprego aqui. – Reclamei e ele sorriu.

- Nós dois sabemos que não é o emprego que te mantém em Porto Paraíso. – Meu segurou a minha mão e piscou pra mim. Mas será que até ele sabia?

Terminamos o almoço tranquilos e quando eu já estava me despedindo para ir embora a tia Lucinda e o tio Alonso chegaram.

- Ah, mas eu não acredito que você está aqui! – Tia Lucinda abriu os braços e me envolveu

- Mas já estou indo embora, tia Lucinda. – Expliquei.

- Não?! E quando você chegou? – Tio Alonso perguntou antes de me abraçar. Ele era um típico espanhol, como ele dizia o sangue espanhol que ele tinha nas veias fazia dele um homem intenso.

Eu olhei para o seu rosto por um momento e vi o quanto o Patrício se parecia com ele, os mesmos olhos castanhos com espessos cílios negros ao redor, o mesmo sorriso cativante, que ficavam ainda mais perfeitos contrastados com a sua pele negra como a da tia Lucinda. O Patrício era uma mistura perfeita dos pais.

- Quatro dias atrás. – Respondi a sua pergunta com um sorriso.

- E ninguém nos avisou? Isso é imperdoável, César! – Tio Alonso reclamou com o meu pai.

- Vocês estavam na fazenda, Alonso. – Meu pai tentou se justificar.

- E teríamos voltado para ver a Lisa! – Tio Alonso rebateu e eu tinha certeza que eles teriam mesmo voltado.

- E por isso mesmo ninguém avisou, eu não queria atrapalhar o descanso de vocês. – Respondi abraçada a ele.

- Não me convenceu, mocinha. – Tio Alonso deu um beijo na minha cabeça. – Agora vem aqui, vamos nos sentar e você me conta como o meu filho tem se comportado com você, porque se ele se comportar mal eu vou puxar as orelhas dele.

- Tio, eu adoraria ficar e conversar, mas está em cima da hora do meu vôo, eu tenho que ir. – Eu precisava fugir dali antes que eles perguntassem demais.

- Mas troca o horário desse vôo. – Ele insistiu.

- Não posso, tio, hoje é domingo e amanhã eu volto ao trabalho. – Eu tentava dissuadi-lo, pois sabia que se ele cismasse com isso seria capaz de fretar um jatinho para me levar para Porto Paraíso.

- Ah, Alonso, nós podemos ir visitá-la, ela agora não mora tão longe. – Meu pai interviu e eu agradeci por isso.

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