Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 695

“Patrício”

Eu estava há muitos dias já sem notícias da Lisandra, eu precisava saber onde ela estava. Não sei como, mas o Rick e a Mel sabiam, no entanto, eles não me contaram, apenas me disseram que ela estava bem. Eu pensei muito, pensei demais, não tinha idéia de onde ela tinha se metido.

Minha cabeça estava uma confusão, eu sentia falta dela, do cheiro dela. Eu já não tinha idéia do que fazer. Eu queria vê-la, me desculpar, queria ouvir dos lábios dela que eu era o cara por quem ela era apaixonada, eu queria ter certeza. Mas no meu coração eu ainda tinha medo. E se eu não fosse esse cara? E se essa paixão dela fosse só uma ilusão? Ilusões acabam muito depressa.

Nos dias em que eu estive com ela eu me sentia tão bem, tão feliz. Eu estava tão encantado por ela que nem sei o que eu senti quando vi aquele tal de Thales perto dela, só sei que foi algo ruim, muito ruim, como se ele pudesse roubar o que era meu. Agora, desde que ela sumiu eu estou a beira do desespero, eu não penso em outra coisa que não seja a Lisandra. Eu precisava vê-la de novo, clarear meus pensamentos e descobrir o que significava essa confusão de sentimentos que ela me despertava.

Resolvi ligar para a minha mãe, ela sempre dizia a coisa certa. Ela iria arrancar as minhas orelhas quando soubesse o que eu fiz, mas eu precisava do seu conselho. Eu estava sentado no jardim, olhando para as flores e o paredão de pedra. Peguei o celular e fiz a ligação.

- Oi, mãe! Você está em casa? – Perguntei assim que ela atendeu.

- Não, meu filho, seu pai e eu acabamos de chegar da fazenda e passamos para deixar umas coisas para o César e a Inês. Aconteceu alguma coisa?

Minha mãe me conhecia muito bem. Ela sempre sabia quando eu não estava bem e quando tinha acontecido alguma coisa.

- É... não, mãe, está tudo bem, só queria conversar com você um pouco, sabe que eu sinto a sua falta. – Achei melhor não falar nada já que ela estava na casa dos pais da Lisandra.

- Tem certeza de que está tudo bem, Patrício? Não é o que parece. – Ela insistiu.

- Estou bem sim, mãe. Pode ficar tranquila. – Talvez ligar para a minha mãe não tenha sido uma boa idéia.

- Está bem. Ah, adivinha quem está aqui? A Lisandra! Chegou há quatro dias e não nos avisou, disse que não queria atrapalhar o nosso descanso, vê se pode?!

- A Lisandra? A Lisandra está aí, na casa dos pais? O único lugar no qual eu não pensei? – Eu fiquei nervoso, eu não pensei que ela fosse se refugiar na casa dos pais.

- Sim, filho, ela está aqui, mas já está voltando para Porto Paraíso.

- E você realmente não sabia que ela estava aí? Não tinha a menor idéia? – Eu esperava que a minha mãe pelo menos não tivesse escondido isso de mim.

- Claro que não, Patrício!

- Mãe, me faz um favor? Diz para a Lisandra que eu estou esperando por ela, vou esperar a chegada dela no aeroporto. E diz que nem adianta ela tentar fugir e que não é pra ela sequer pensar na possibilidade de voltar para a Alemanha!

- Está bem, filho, eu digo.

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