“Lisandra”
Quando voltamos do almoço eu finalmente me sentei a minha mesa para trabalhar. Foi só então que notei sobre ela uma sacola de papel de uma loja de doces muito fina. O cartão estava preso no laço de fita que adornava a sacola. Abri e fiquei emocionada, nele estava escrito:
“Eu não sei se eu tenho resposta para todas as perguntas, mas eu quero me desculpar por cada vez que te magoei. Eu ainda não sei o que você está fazendo comigo, mas você me encanta, me fascina e me faz querer estar com você. Eu juro que tentei fugir disso, mas eu não consigo mais ficar longe de você. Por favor, deixa eu me explicar, deixa eu me desculpar. Patrício Guzman.”
As palavras dele naquele cartão significavam muito. Eu não sabia quando ele teve tempo para providenciar isso, mas o cartão estava datado do dia anterior. Abri a sacola e dentro havia uma caixa de turrones, meu doce preferido. Ele teve o trabalho de consegui-los e eu estava encantada olhando para a caixa. Mas antes de ir lhe agradecer eu precisava ligar o computador e verificar meus e-mails.
E foi mais uma surpresa, na minha caixa de entrada havia um e-mail do Patrício, datado também da véspera, era um e-mail longo, onde ele me explicava tudo o que havia se passado desde a boate, tudo o que ele pensou, inclusive o não conseguir explicar porque ele ficou tão afetado ao ver o Thales me abraçar. Também dizia do quanto ele ficou desesperado sem saber onde eu estava e de como eu deixá-lo no aeroporto e não ouvi-lo o desnorteou. Era basicamente tudo o que ele havia me falado no escritório e foi enviado de madrugada.
Quando terminei de ler, a única coisa que eu queria era abraçá-lo. Eu estava feliz com as suas palavras, com a sua admissão de que me queria por perto, de que queria um relacionamento comigo e de que se sentia encantado por mim. Eu senti esperança, senti que eu tinha verdadeiramente uma chance de conquistá-lo e eu queria muito isso, queria que ele ficasse pra sempre.
Eu saí da minha mesa com a sacola de doces e entrei na sala dele. Eu estava decidida, eu viraria o juízo desse homem. Eu entrei e fui direto até sua mesa. Ele estava sentado, todo lindo e concentrado no computador, tão concentrado que não percebeu que eu havia entrado. Pelo menos foi o que eu achei.
- Meu doce, já está com saudade? – Ele perguntou sem tirar os olhos da tela.
Eu caminhei em sua direção e ele abandonou o computador, mas continuou sentado, apenas me observando. Eu ergui a sacola pra ele e me aproximei, coloquei a sacola sobre a mesa e girei sua cadeira. Ele olhava pra mim curioso. Eu subi em seu colo, ficando de frente pra ele. Suas mãos imediatamente ancoraram minha cintura.
- Hum, eu gosto disso! – Ele sorriu e beijou o meu pescoço. – E eu adoro o seu cheiro. É tão bom!
- Que bom que você gosta, porque minha intenção é que você o sinta todos os dias pelo resto da vida! – Eu senti o seu sorriso em meu pescoço. – Achei doces em minha mesa.
- São os seus preferidos, mas não vieram da Espanha. – Ele comentou.
- Ainda bem que você não precisou ir até lá. – Eu desfiz o nó da sua gravata e abri alguns botões da sua camisa, eu queria tocar a sua pele. Olhei para ele encantada com a sua beleza. Ele era perfeito em cada palmo do seu corpo.
- Você gosta muito do que vê, para a minha sorte! – Ele riu e suas mãos passaram da minha cintura para a minha coxa e se enfiaram por debaixo da minha saia.
- Ô! Se gosto! – Eu sorri e me aproximei para beijá-lo.
- Sabe o que é, meu doce, eu também gosto muito do que vejo! – Ele falou depois do nosso beijo e sem que eu tivesse tempo para entender o que ele faria, ele se levantou e me colocou deitada sobre a sua mesa, sobre todos aqueles papéis importantes que ele deveria ler.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque
Está sempre a dar erro. Não desbloqueia os capitulos e ainda retira as moedas.😤...
Infelizmente são mais as vezes que dá erro, que outra coisa......