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Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 718

“Lisandra”

Eu voltei da casa do Patrício direto para o apartamento, pensei em encontrar a Melissa, mas eu não estava me sentindo com ânimo para sair, então acabei cancelando com ela. Tomei um banho e vi que a camisa dele da noite anterior havia ficado sobre a banqueta da penteadeira no quarto. A camisa tinha o seu cheiro e eu resolvi vesti-la. Então fui assistir àquele seriado de TV com o ator que se parecia tanto com o meu Patrício.

Eu estava me sentindo um pouco chateada, sentindo falta dele e pensando que talvez hoje ele nem viesse me ver, já que as nossas famílias estavam em sua casa e ele e meus irmãos às vezes perdiam a noção do tempo conversando. Mas aí a campainha tocou e quando eu olhei pelo olho mágico tive uma grande surpresa. Abri a porta, vi o seu sorriso e senti o seu toque, não resisti mais e pulei no seu pescoço, o peguei desprevenido, mesmo assim seus braços fortes me ancoraram em seu peito e me mantiveram firme ali.

Nossa pequena conversa no sofá me fez perceber que ele me observava, prestava atenção em mim e que sentiu a minha falta também. Mas o que me deixou feliz mesmo foi ele pedir que eu continuasse, que eu o fizesse me querer para sempre. Eu estava mais do que disposta a atender ao seu pedido.

- Eu não vou parar! – Sussurrei. – Eu te amo, carinõ! Eu quero ficar com você pra sempre!

Dei um beijo no seu peito e ouvi seu suspiro de satisfação. Ficamos ali abraçados em silêncio, apenas nos sentindo, por um tempo. Eu estava tão confortável que já estava quase dormindo, mas ele se mexeu e tirou o celular do bolso da calça.

- É o Flávio, perguntando se eu sei de você, porque parece que o seu celular está desligado de novo! – Ele me encarou sério.

- Ah, acho que eu esqueci de carregá-lo. – Comentei sem me preocupar.

- Seu celular está sempre descarregado. Precisamos melhorar isso. Você é a única pessoa no mundo que não se preocupa com o celular e fica incomunicável porque esquece de carregá-lo. – Ele me repreendeu.

- É, não me preocupo mesmo, não sei, acho que eu não quero ser escrava dele.

- Mas e se eu quiser falar com você? – Aí ele tinha um bom ponto, por ele eu me tornaria escrava do celular.

- Tem razão, vou ficar mais atenta.

- Vou dizer ao Flávio que estamos juntos e está tudo bem e vou chamar um chaveiro.

- Um chaveiro? – Fiquei sem entender porque ele precisava de um chaveiro.

- Sim, meu doce. Não quero seu irmão me pegando nu na sua cama de novo. – Ele riu e eu ri com ele. Depois de passada, a situação era bem engraçada.

Uma hora depois o chaveiro estava acabando de trocar as chaves do apartamento. Ele me entregou as duas cópias das chaves novas e o Patrício não deixou que eu o pagasse. E antes que eu pudesse reclamar o chaveiro já havia partido.

- Eu vou te pagar de volta! – Bati o pé séria.

- Não vai não, porque fui eu quem quis trocar as chaves para o seu irmão não ir entrando em momentos inapropriados. – Ele passou os braços pela minha cintura. – Agora eu posso andar nu pelo apartamento sem me preocupar.

- Isso tudo porque você quer andar nu pelo apartamento? – Eu comecei a rir.

- E porque eu quero poder tirar a sua roupa e fazer amor com você em qualquer lugar desse apartamento. – Ele estava beijando o meu pescoço.

- Bom, então o chaveiro fica por sua conta! Mesmo eu querendo que você tire a minha roupa e faça amor comigo em qualquer lugar. – Ele riu e suas mãos já estavam na barra do vestido que eu tive que colocar no lugar da camisa para receber o chaveiro. – Espera!

- Que egoísta! – Ele brincou

- Eu sou. E gananciosa também. – Ele riu. – Mas, antes que você fique nu e eu não consiga pensar em mais nada além de te beijar e sentir o seu corpo gostoso, eu quero te dar isso. – Levantei as chaves e as mostrei a ele.

- As chaves do seu apartamento? – Ele me olhou entre curioso e satisfeito.

- Sim! Eu quero que você possa entrar e sair quando quiser, quero que se sinta em casa, quero que saiba que eu vou estar aqui te esperando e, caso eu não esteja, é só você me ligar e esperar que eu venho depressa.

- Você tem certeza disso?

- Absoluta, assim como eu tenho certeza de que você é o amor da minha vida e que eu posso esperar por você a vida toda.

Ele pegou as chaves em minha mão com um sorriso e examinou o chaveiro, depois o colocou sobre a mesinha lateral, ao lado das suas chaves e do celular e passou os braços em minha cintura.

- Você me encanta! Esse seu jeito, essa sua entrega total, sem reservas, sem meias palavras, sem medo de pular de cabeça, sem medo de se machucar. Eu nunca conheci ninguém assim.

Eu estava satisfeita, cada vez ele me dava mais confiança de que eu estava indo pelo caminho certo. Eu jamais desistiria dele, a cada dia que eu estava com ele meu amor crescia mais e eu ficava cada vez mais certa de que não existia outra pessoa no mundo pra mim.

Ele foi rápido em me despir das minhas roupas e se livrar das suas. Sem nenhuma cerimônia e me cobrindo de beijos escandalosamente sensuais ele me possuiu naquele sofá, me fazendo implorar por mais a cada vez que investia contra mim. Eu era inteira dele e ele aceitava isso sem cerimônia.

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