Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 719

“Lisandra”

Patrício e eu passamos a noite agarradinhos. Era muito bom estar com ele e acordar com seu corpo quente agarrado ao meu. Mas enquanto os meus dedos tocavam levemente a sua pele, eu estava com a cabeça cheia de pensamentos, eu pensava nas muitas coisas que ele me disse ao longo da última semana, especialmente no que ele disse sobre ter pensado em me pedir em namoro quando eu era mais jovem e em como ele dizia que me queria e não ia me soltar mais enquanto fazia amor comigo. Isso me fazia pensar que talvez ele já estivesse um pouquinho apaixonado por mim e ainda não tivesse se dado conta.

- Esses dedos são mágicos! – Ouvi sua voz sexy de quem acabou de acordar e sorri quando ele se virou sobre mim. – Bom dia, meu doce!

- Bom dia, cariño! – Passei a mão pelo seu rosto e olhei bem no fundo dos seus olhos.

- O que você procura? – Olhei para ele sem entender a sua pergunta e ele explicou. – Você está procurando algo nos meus olhos.

- Como você me conhece tão bem? – Perguntei confusa, pois fui pega na minha inspeção.

- Estranhamente você não foi a única que prestou atenção ou que guardou na memória cada pequeno fragmento de conversa que ouviu. Eu também te via e eu ouvia as pessoas, especialmente os meus pais, falarem sobre você com muita eloquência.

Eram essas pequenas coisas que ele dizia que fazia com que eu pensasse que não era a única com o coração entregue e eu nem me dei conta que tinha um sorriso no meu rosto.

- Gostou de saber? – Ele perguntou o óbvio e não adiantaria eu negar.

- É, eu gostei de saber. Talvez o meu feitiço esteja funcionando mesmo. – Eu ri e percebi que ele prendeu o ar nos pulmões, como se tivesse sido pego de surpresa, mas soltou logo numa respiração audível.

- Você é mesmo uma feiticeira! – Ele riu. – Então, como temos um tempinho antes de ir para o trabalho, faça o seu feitiço mais uma vez.

- Vou fazer algo muito melhor! – Fiz ele rolar e rolei sobre ele.

O prendi debaixo de mim e comecei a beijá-lo, primeiro a boca, depois a linha da mandíbula, sua orelha, seu pescoço, seu ombro, e continuei salpicando de beijos todo o seu torso. Quando já estava chegando onde eu queria, prestes a abocanhar o seu membro, vendo seus olhos vidrados em mim, alguém começou a esmurrar a porta.

- Lisa! – Meu irmão Flávio batia impaciente na porta e me chamava, devia ter acordado o prédio inteiro. – Lisa! – E ele era insistente. Será que não tinha bom senso?

- Minha nossa, mas será que o meu cunhado não tinha um horário melhor pra vir aqui não? São sete da manhã! – O Patrício pegou o celular na mesinha de cabeceira e eu sentei na cama rindo da sua impaciência. Eu estava prestes a me levantar, mas ele me segurou. – Você vem aqui, meu doce, temos assuntos inacabados.

- Mas o Flávio está na porta! – Eu ri e ele me olhou como se não desse a mínima para o meu irmão e, naquele momento, eu acho que ele não dava mesmo.

- Eu resolvo isso! – Ele me puxou para o seu peito e beijou a minha cabeça.

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